Briscoe e reDragon mantêm os títulos, após grandes espetáculos
Data: 7
de dezembro de 2014
Arena: Terminal
5
Cidade: Nova
Iorque, Nova Iorque
Hanson vs. Caprice Coleman vs. Jimmy Jacobs
vs. Mark Briscoe (4 Corner Survival match)
Mark Briscoe claramente o favorito do público neste combate.
Jimmy Jacobs o ódio de estimação. Hanson o big
man. E lá pelo meio, o ágil e rápido Caprice Coleman.
Combate bastante entretido, no qual cada um, ao seu estilo,
teve oportunidade de brilhar. Houve spots,
mas não se tratou de spot fest.
Acabou por vencer o grandalhão.
Vencedor:
Hanson
Nota: 7/10
Adam Page vs. Roderick Strong
Combate programado para concluir a rivalidade entre os dois
lutadores. Adam Page apostou sempre num jogo mais sujo, ao contrário de
Roderick Strong, o favorito dos fãs.
A intensidade foi sempre a subir, assim como o impacto dos
golpes, proporcionando várias near falls
emocionantes.
Roderick Strong apercebeu-se, a dada altura, que não
conseguia vencer via pin fall, e
então aplicou um Boston Crab brutal.
Adam Page não desistiu, mas acabou por desmaiar, perdendo na mesma.
Vencedor:
Roderick Strong
Nota: 7/10
Michael Elgin vs. Tommaso Ciampa
Desde o início se percebeu de que se tratava de um combate
muito pessoal e que veríamos mais brawl
do que propriamente uma batalha técnica.
Percebeu-se isso pela troca de murros inicial, pelo apertão
de Ciampa nas partes de baixas de Elgin e pela ação fora do ringue, na qual se
utilizou a barreira de proteção como arma.
O que se viu dentro do squared
circle foi a história de dois homens que se queriam destruir um ao outro,
fazendo uso dos seus mais potentes golpes.
Ter atingido o árbitro com um Lariat distraiu Ciampa, que foi derrotado após um Double Arm DDT muito bem executado.
Vencedor:
Michael Elgin
Nota: 6,5/10
The Young Bucks (Matt e Nick Jackson) e ACH
vs. The Addiction (Christopher Daniels e Frankie Kazarian) e Cedric Alexander
The Young Bucks, debaixo de grande ovação, entraram no
combate a todo o gás, com a sua espetacularidade habitual.
Público delirou com o combate, muito virado para o spot fest e no qual todos tiveram
oportunidade de brilhar. Diria até que foi mais uma sequência de golpes do que
propriamente um combate.
Acabaram por vencer os The Young Bucks e ACH, após um Meltzer Driver e um 450 Splash.
Vencedores:
The Young Bucks (Matt e Nick Jackson) e ACH
Nota: 6,5/10
RD Evans vs. Moose
Típico combate entre um big
man e um underdog. O público, que
aqui e ali ia gritando por Moose, mostrava alguma insatisfação com o que se ia
passando. Afinal, estão habituados a outro tipo de produto.
A qualidade do espetáculo era tanta que RD Evans botchou por três vezes seguidas um Springboard. Foi tão mau que até cheguei
a desconfiar que o fez de propósito. Como se não bastasse, ainda houve algum overbooking, devido a várias
interferências. Boring!
Vencedor:
Moose
Nota: 0,5/10
ROH TV Championship: Jay Lethal (c) vs. Matt
Sydal
Já tinha saudades de ver Matt Sydal (a.k.a. Evan Bourne). O
seu high-flying contrasta com o cada
vez menos aéreo e cada vez mais calculista Jay Lethal.
Como heel, Lethal
não chamou muito heat para si, o que
acabou por não resultar em grande euforia para Sydal. Pareciam mais preocupados
em querer encher o que restava do combate com moves do que propriamente em gerar reações.
É verdade que o público parecia cansado, mas sim era,
alguma coisa falhou. Não houve praticamente nenhum pop para o comeback de
Sydal. A interferência de Truth Martini também não gerou grande reação. Deu a
sensação de que poderia ter sido bem melhor!
Vencedor:
Jay Lethal
Nota: 6/10
ROH World Tag Team Championship: reDRagon
(Kyle O’Reilly e Bobby Fish) (c) vs. The Time Splitters (Alex Shelley e KUSHIDA)
Início do combate muito técnico mas também com velocidade,
com a equipa de Alex Shelley e KUSHIDA a mostrar ligeira superioridade.
Com o tempo, os campeões de tag team da ROH foram encontrando argumentos para conseguirem estar
por cima, numa condução clássica de um combate de duplas.
O hot tag de
Shelley e KUSHIDA não foi tão hot
como poderia ser, mas o japonês entrou com grande ímpeto e animou os fãs. Os double teams dos The Time Splitters
fizeram-me recordar os (grandes) tempos dos Motor City Machine Guns na TNA. Não
que não se safe em singles matches,
mas a divisão de tag team parece
mesmo ser a praia de Alex Shelley.
Muita emoção na reta final, com golpes de grande impacto e
várias near falls. Grande combate!
Vencedores:
reDRagon (Kyle O’Reilly e Bobby Fish)
Nota: 8,5/10
ROH World Championship: Jay Briscoe (c) vs.
Adam Cole (Fight without honor)
Combate começou a todo o gás, destilando o ódio de um pelo
outro. Briscoe aplicou o seu finisher
logo de início e isso aqueceu o público. Como se não bastasse, alguns momentos holy shit como um double foot de Briscoe em Cole que estava deitado numa mesa, uma
cadeirada de Cole na cabeça de Briscoe e o momento arrepiante que foi Cole ter
agrafado um papel à careca de Briscoe.
Sem se tornar spotty,
foram-se seguindo, com coerência e o selling
adequado, alguns momentos holy shit,
dignos do ódio sentido um pelo outro. Afinal, estavam a vender a ideia de mais
do que vencer, o objetivo era destruir o adversário.
O combate chegou mesmo a ser interrompido para que os paramédicos
limpassem o sangue a Cole, mas numa ação muito aplaudida, Briscoe foi buscar o
seu rival fora do ringue e levou-o de novo ao squared circle.
A um duelo cuja brutalidade foi imagem de marca, não
faltaram os famosos pioneses. A boca de Briscoe e as costas de Cole que o
digam. Mesmo depois disso e de ter sofrido um Jay Killer, Cole safou-se no pin
fall, para delírio dos fãs.
Apenas à segunda, com um Jay Killer em cima do título de campeão, é que Briscoe alcançou o
triunfo.
Vencedor:
Jay Briscoe
Nota: 9/10
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Abraços