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Eis a constituição das
equipas:
Recreativo Huelva
O
melhor que o Recreativo conseguiu fazer na Copa del Rey foi chegar à final, em
2002/03, perdendo aí para o Maiorca de Samuel Eto’o.
Atualmente,
os andaluzes comandam a Liga Adelante (segundo escalão espanhol), ao cabo de
nove jornadas.
Jonathan
Valle, Fernando Vega e Cifu são as principais ausências.
O
português Jorge Araújo integra o plantel.
Lugo
O Lugo
teve sempre prestações modestas na Copa del Rey. Nesta temporada, estão em 4º
lugar na Liga Adelante, a seis pontos do líder.
David
de Coz, Iago Díaz e Álvaro Peña estão lesionados.
Dani
Mallo (ex-Sp. Braga) integra o plantel.
Cronómetro:
Recreativo superiorizava-se.
Jogo de muita luta, mas nem sempre bem jogado. As bancadas
vazias também não convidavam a um bom espetáculo.
Intervalo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do
Recreativo.
Análise:
Com bancadas despidas no Nuevo Colombino, assistiu-se a
uma primeira parte com um ritmo não muito elevado e poucas ocasiões de golo,
com a bola a circular demasiado tempo entre os jogadores mais recuados. Ainda
assim, eram os da casa que conseguiam quebrar com essa toada, ao aproximarem-se
raramente da baliza à guarda do inspirado José Luan.
No segundo tempo viu-se um pouco mais de futebol e vontade
de ambas as partes. O técnico do Lugo deu maior vocação ofensiva quando no
início da etapa complementar decidiu mudar de laterais, mas no Recreativo havia
Ezequiel a subir de rendimento e a levar a equipa para a frente.
Quando já se perspetivava o prolongamento (esta fase da
Copa del Rey ainda é a um só jogo), Joselu inaugurou o marcador e deu a vitória
aos andaluzes.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Recreativo Huelva…
Rubén Gálvez esteve seguro;
Córcoles não foi um lateral ofensivo, mas não permitiu que o Lugo criasse perigo
pelo seu lado; Álvaro Vega exibiu serenidade; Menosse não mostrou
muita qualidade a sair a jogar, tendo errado alguns passes que poderiam ter
comprometido a sua equipa; e Jorge Morcillo conseguiu quase sempre
antecipar-se aos seus opositores;
Jesús Vázquez baixava até entre os centrais para
iniciar a construção; Jorge Larena foi o intermediário no miolo andaluz,
mostrando qualidade de passe; e Álvaro Antón foi o médio que mais se
aproximou do ponta-de-lança;
Ezequiel é muito rápido e tornou-se no principal desequilibrador dos andaluzes
quando passou para o lado esquerdo; Gallegos entrou bem no encontro, mas
foi baixando de rendimento; e Joselu deu mobilidade e profundidade à
frente de ataque, tendo inaugurado o marcador;
Jorge Merino refrescou o meio-campo,
pegando no jogo por diversas ocasiões; De Araújo entrou ainda a tempo de
fazer o cruzamento para o 1-0; e Naranjo foi lançado praticamente apenas
para queimar alguns segundos.
Quanto aos jogadores do Lugo…
José Juan exibiu bom
posicionamento e reflexos apurados;
De Coz e Víctor
Marco foram pouco atrevidos nas subidas pelos corredores; e Tena e Jorge
García estavam, de forma competente, a colocar Joselu em posição de
fora-de-jogo no lance do 1-0, mas tal não foi detetado pelo árbitro assistente,
e por isso o golo foi validado;
Rafa García foi o médio mais
posicional; Keko saiu com problemas físicos; e Peña foi um playmaker algo apagado;
Víctor Díaz recuou para
lateral no começo da segunda parte; Iago Díaz gosta de fletir da faixa
para o meio, à procura do seu melhor pé; e Juanjo dispôs de poucas
oportunidades para marcar;
Manu entrou para o
lado esquerdo da defesa; Laro foi lançado como médio ala-direito, exibindo um interessante pé
esquerdo; e Pedrosa juntou-se a Juanjo na frente de ataque.
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