Esta noite, no Estádio da Luz,
em Lisboa, Benfica e Olympiacos empataram 1-1, na 3ª jornada da fase de grupos
da Liga dos Campeões. Domínguez inaugurou o marcador para os gregos, mas
Cardozo restabeleceu a igualdade.
Eis a constituição das
equipas:
Benfica
O
Benfica está em 3º lugar no Grupo C da Liga dos Campeões, com três pontos, os
mesmos que o Olympiacos que é 2º. No campeonato português, ocupa também a 3ª
posição, a cinco pontos do líder FC Porto.
Salvio,
Markovic e Fejsa estão lesionados.
Olympiacos
Os
helénicos perderam em todas as deslocações ao Estádio da Luz.
O
Olympiacos lidera o campeonato grego, com três pontos de vantagem sobre o PAOK,
2º classificado.
Bong e
Paulo Machado estão lesionados.
O
português Paulo Machado, Leandro Salino (ex-Nacional e Sp. Braga), Roberto e
Saviola (ambos ex-Benfica) integram o plantel.
Cronómetro:
Olympiacos defende em 4x1x4x1, com Samaris à frente da
defesa, e uma linha de quatro homens (David Fuster, Maniatis, Domínguez e Weiss)
atrás do ponta-de-lança.
Os gregos procuravam a sua referência do ataque,
Mitroglou, através de sucessivos cruzamentos.
Benfica pouco pressionante, após bons cinco minutos
iniciais.
Chuva intensa em Lisboa.
Ao intervalo, Ivan Cavaleiro rendeu Ola John.
Relvado encharcado, em muito mau estado e a obrigar os
jogadores a não circularem a bola pelo solo.
Muita luta, mas mau futebol devido às condições do
relvado.
Análise:
O Benfica entrou bem no jogo, com cinco minutos iniciais
de grande nível, com uma grande oportunidade num livre de Cardozo para defesa
de Roberto e sucessivos pontapés de canto.
A partir daí, o Olympiacos foi conseguindo praticar o seu
futebol mesmo na condição de visitante, tento em Mitroglou a referência do
ataque e o seu jogador mais perigoso.
Á passagem da meia hora, o ponta-de-lança dos helénicos
serviu Domínguez de calcanhar, o argentino tirou o compatriota Garay do caminho
e inaugurou o marcador.
Depois a chuva intensificou, deixando um relvado em muito
mau estado na segunda parte, na qual Ivan Cavaleiro se estreou na Liga dos
Campeões. Curiosamente, os encarnados pareceram adaptar-se melhor ao terreno
ensopado, aproximando-se da baliza adversária e aumentando a percentagem de
posse de bola, embora a etapa complementar fosse escassa em ocasiões de golo.
Os gregos, por esta altura, trocavam algumas das suas
unidades de cariz mais criativo por jogadores que lhe garantissem músculo na
disputa do esférico.
Já na reta final, e com as substituições esgotadas, na
sequência de um canto cobrado do lado direito, Luisão serviu Cardozo, que
restabeleceu a igualdade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur não teve culpa no golo sofrido;
André Almeida não permitiu que o talentoso Weiss brilhasse,
fechando bem o seu corredor; Luisão precipitou-se na jogada do tento do
Olympiacos, tendo pressionado Mitroglou quando Garay estava por perto do grego,
deixando Domínguez liberto nas suas costas, mas redimiu-se ao fazer a
assistência para o empate; Garay ficou com as voltas trocadas após o
drible de Domínguez, no lance do 0-1; e Siqueira esteve assertivo mas discreto,
sentindo-se condicionado pelo ensopado terreno de jogo;
Matic, menos intenso do que é habitual, perdeu a bola na jogada que originou o
golo inaugural; Enzo Pérez nunca abdicou de transportar o esférico ou
fazê-lo circular junto ao solo, apesar do mau estado do relvado; Ola John
revelou alguma falta de maturidade, não conseguindo decidir o melhor timing para libertar a bola; e Gaitán
jogou no flanco onde se sente menos à vontade, e ainda contou com a marcação
apertada de Leandro Salino;
Lima esteve distante da zona de finalização; e Cardozo foi o primeiro a
criar perigo, de livre direto, e conseguiu apontar o tento da igualdade já na reta
final;
Ivan Cavaleiro estreou-se na Liga dos Campeões, entrando
para o corredor direito; e Rúben Amorim e Rodrigo refrescaram a equipa, acrescentando algo
sobretudo a nível físico.
Quanto aos jogadores do Olympiacos…
Roberto saiu em falso
em vários cruzamentos, mas foi competente entre os postes;
Leandro Salino é rápido, dá
amplitude ao ataque e é muito aguerrido na disputa do esférico; Manolas
esteve impecável; Siovas perdeu nas alturas com Luisão, no lance do 1-1;
e Holebas apontou uma exibição consistente, sendo o responsável por
cobrar boa parte das bolas paradas;
Maniatis teve sobretudo
tarefas de cobertura até à entrada de N’Dinga, passando depois para o flanco
esquerdo; Samaris jogou próximo dos centrais, procurando manter sempre a
equipa equilibrada; e Domínguez inaugurou o marcador, aparecendo bem na
zona entre linhas, entre defesas e médios adversários;
David Fuster tem uma boa
colocação de bola e gosta de povoar terrenos interiores, abrindo aí espaço para
o lateral dar amplitude; Weiss flete com frequência da esquerda para o
meio, puxando o esférico para o seu pé direito; e Mitroglou, referência
do ataque, segura bem a bola, tem um remate espontâneo, exibiu bons pormenores
técnicos e fez uma grande assistência de calcanhar para Domínguez abrir o
marcador;
N’Dinga foi lançado
para ajudar na batalha do meio-campo; Yatabaré, possante, entrou para
ala direita; e Medjani acrescentou músculo à sua formação.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação do
Grupo C da Liga dos Campeões:
BREVEMENTE…
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