Claque segue o clube para todo o lado
Fundada em 1999 como Brigada
Relote, a agora Brigada Camarra é uma das principais claques de futebol do
distrito, acompanhando o Barreirense nas suas deslocações.
Seja em casa, seja fora, estão
sempre presentes, atrás da baliza. “Afinal é nas balizas que se marcam golos e
nós gostamos de estar mais perto para vibrarmos mais com o jogo”, afirma Pedro
Jordão, líder do grupo, que nos respondeu a várias questões.
Sobre o que tinha de tão especial
o clube que apoia, não teve dúvidas em afirmar que “O Futebol Clube Barreirense
é tudo para nós. É um clube histórico de Portugal”. E não é apenas fanatismo
esta afirmação. O emblema da Margem Sul conta vinte e quatro presenças na 1ª
divisão nacional, e uma participação na competição que atualmente é denominada
como Liga Europa.
A estrutura da claque contempla
um líder e um presidente, o que pode parecer confuso à primeira vista, mas os
papéis estão muito bem definidos. O primeiro “tem a função de liderar o grupo
durante os jogos, incentivando no apoio à equipa”, enquanto o segundo trata
“dos aspetos mais burocráticos no que à claque diz respeito, como inscrições de
novos sócios e pagamentos de quotas”. E o que é necessário para pertencer a
esta falange de apoio? “Ser sócio do Futebol Clube Barreirense e da Brigada,
entregar duas fotografias e um euro”.
Referindo como uns dos momentos
mais marcantes dos camarros as “invasões a Sines e a Palmela”, na época transata,
Pedro Jordão lamenta a falta de apoios da direção. “Sabemos as dificuldades que
o clube atravessa, mas podia existir algum reconhecimento pelo nosso esforço e
termos algum tipo de apoio. Somos nós que nos autofinanciamos”.
Depois da temporada 2011/12 ter
culminado com a subida de divisão, era expetável que a Brigada Camarra pudesse
sofrer um aumento no que concerne ao número de membros, mas tal não aconteceu.
O líder refere-se a esse facto como uma “desilusão” e acrescenta que isso se
deve “muito por culpa de o FCB jogar em campos emprestados”. Os alvi-rubros,
esta época, já jogaram na condição de visitados em Paio Pires, Vale da
Amoreira, Quinta do Anjo, Pinhal Novo e Rosário, devido ao adiamento das obras
no Campo da Verderena. Sobre o assunto, Pedro revela o seu “descontentamento”,
mas reconhece as dificuldades financeiras do seu emblema.
Sobre quem seriam os jogadores
que melhor transmitiam a mística barreirense, os nomes Bruno Costa e Monzelo
foram mencionados “por serem dos que jogam há mais anos no clube e por já o
terem ajudado em divisões superiores”.
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