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Eis a constituição das equipas:
Málaga
O Málaga chega aos
Quartos-de-final da Liga dos Campeões após ter afastado o Panathinaikos no Play-Off, ter terminado na liderança do
Grupo C à frente de AC Milan, Zenit e Anderlecht e de ter eliminado o FC Porto
nos Oitavos (2-1 no agregado).
No campeonato espanhol, ocupam o 5º lugar, na zona europeia.
Eliseu e Onyewu estão lesionados.
Borussia
Dortmund
Os germânicos venceram o Grupo D, onde também estavam incluídos Real
Madrid, Ajax e Manchester City. Nos Oitavos-de-final, afastaram o Shakhtar
Donetsk (5-2 no agregado).
Na Bundesliga, estão em 2º, a vinte pontos do líder Bayern Munique.
Hummels está lesionado.
Cronómetro:
Borussia Dortmund estava com um rendimento muito eficiente nas
transições, chegando até perto da área contrária com velocidade e facilidade.
Intervalo.
Os germânicos revelavam-se mais controladores no segundo tempo.
90+2’
Kirch entrou para o lugar de Götze.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.
Análise:
Mesmo sem golos, foi uma bela partida de futebol!
O coração dos jogadores e adeptos do Málaga enfrentou o forte jogo
coletivo do Borussia, e o resultado foi uma igualdade, sem golos, mas com algum
espetáculo.
A vontade dos andaluzes em atacar deixou a equipa algo desequilibrada
em alguns períodos na primeira parte, no qual os germânicos aproveitaram os
espaços na costa da defesa blankiazul
para lançar transições rápidas. E foram mesmo assim, rápidas, eficientes, sem
perdas de tempo para pensar e com um futebol várias vezes jogado ao primeiro
toque, agradável de se ver. Faltou eficácia para conseguir golos. Embora se
tratasse apenas de um ascendente no encontro e não de um domínio avassalador
por parte do Borussia, o Málaga ía vivendo muito dos corações de Toulalan e
Iturra a meio-campo, incansáveis na recuperação do esférico.
No segundo tempo, para não voltar a conceder espaço nas costas, a
formação espanhola recuou no terreno. E essa jogada táctica teve como
consequência menos oportunidades para finalizar, tanto para os visitantes,
agora com menos espaço, como para os visitados, mais longe da baliza
adversária.
Assim sendo, o nulo manteve-se até final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Málaga…
Willy Caballero
apontou uma grande exibição, com várias defesas fantásticas;
Jesús Gámez foi
um lateral consistente, não sentindo grandes dificuldades com Großkreutz pela
frente; Demichelis foi uma autêntica parede; Weligton viu um
cartão amarelo que o exclui do encontro da segunda mão; e Antunes fez
uma atuação com poucos erros e tentou marcar através de remates a longa distância;
Toulalan (com
responsabilidades na construção de jogo) e Iturra (falhará o encontro de
Dortmund, por acumulação de amarelos) estiveram sempre bem posicionados a
defender; e Julio Baptista apareceu pouco;
Joaquín nunca
conseguiu ser influente; Isco exibiu o seu fantástico recorte técnico,
mostrando maturidade quando opta pelo passe, segurar a bola ou avançar para o
drible; e Saviola lutou imenso mas esteve desapoiado;
Portillo entrou
para dar nova vida ao flanco direito, sem grande sucesso; Santa Cruz deu
maior presença física ao eixo do ataque; e Duda deu mais consistência
(mas menos criatividade) à ala esquerda, onde Isco já se encontrava esgotado.
Quanto aos jogadores do Borussia
Dortmund…
Weidenfeller
cometeu alguns erros nas saídas aos cruzamentos;
Piszczek fez todo o
corredor direito; Subotic fez um jogo tranquilo; Felipe Santana
subiu de rendimento da primeira para a segunda parte, na qual esteve mais
tranquilo; e Schmelzer atuou com uma máscara facial e fechou bem o seu
flanco;
Kehl é um médio de pendor
defensivo, menos participante na manobra ofensiva que o seu colega de duplo pivot, mas aguerrido na hora de defender;
Gündogan esteve muito forte na construção de jogo e na recuperação de
bola; e Götze, embora intermitente, algo descoordenado com Reus nos
terrenos que devia pisar e perdulário na zona de finalização, quando apareceu
foi um perigo à solta;
Reus apareceu com muita
frequência na zona central, deixando a faixa direita praticamente entregue a
Piszczek, mas não fez uma exibição conseguida; Großkreutz foi pouco
influente; e Lewandowski para além de todas as boas características de
um ponta-de-lança puro, conseguiu recorrer com frequência ao drible curto para
resolver alguns problemas;
Schieber entrou para o
lado direito do ataque, sem produzir grandes frutos; Sven Bender
refrescou a posição de médio mais recuado, já que Kehl estava muito desgastado;
e Kirch entrou apenas para queimar alguns segundos.
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