Esta noite,
Eis a constituição das equipas:
Barcelona
Os “blaugrana” estão a
fazer um campeonato impressionante, com dezoito vitórias e um empate em
dezanove jornadas, e uma média de 3,4 golos por jogo (melhor ataque da Liga).
Na Copa del Rey, já
afastaram o Alavés e o Córdoba.
David Villa está lesionado.
Málaga
No
campeonato espanhol, os andaluzes perderam os últimos dois jogos e também o 4º
lugar, posição que dava acesso ao “Play-Off” da Liga dos Campeões, e estão
agora em 6º.
Ainda assim, os comandados por Manuel Pellegrini têm a melhor defesa da Liga BBVA (apenas dezasseis golos sofridos).
Ainda assim, os comandados por Manuel Pellegrini têm a melhor defesa da Liga BBVA (apenas dezasseis golos sofridos).
Na Copa
del Rey, competição que nunca venceram, já eliminaram o Eibar e o Cacereño.
Cronómetro:
Barcelona entrou bem no jogo, com a posse de bola habitual e
facilidade em entrar na área adversária.
45+1’
Buonanotte rematou forte, mas para fora.
Ao intervalo, Monreal rendeu Portillo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.
Análise:
O Barcelona desde cedo que assumiu o seu favoritismo, ampliado devido
à vitória no último fim-de-semana em La Rosaleda (3-1), e por isso, ao seu estilo, foi
jogando no meio-campo adversário, fazendo uso da posse de bola e entrando com
alguma facilidade na área do Málaga, no entanto, foram os andaluzes a
inaugurarem o marcador.
Thiago recebeu um passe de Pinto virado para a sua própria baliza, e
não reparou que Iturra o estava a pressionar, e por isso perdeu a bola e o
médio argentino do emblema do Sul de Espanha fez o 0-1.
Só que este golo serviu de estímulo para os “blaugrana”, que em cinco
minutos, e beneficiando de erros defensivos dos comandados por Manuel
Pellegrini, deram a volta ao resultado, por intermédio de Messi e Puyol.
No segundo tempo, o Málaga esteve mais ousado, atacou mais, criou mais
oportunidades de golo, ao contrário do Barça que parecia estar a confiar em
demasia num resultado curto, sobretudo quando ainda há para jogar uma segunda
mão, e perto dos descontos, Camacho coroou o esforço coletivo com o golo do
empate, colocando o resultado final em 2-2.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barcelona…
Pinto efetuou
várias defesas valiosas;
Montoya não
atacou tanto quanto Daniel Alves tem habituado os adeptos, mas não esteve mal; Mascherano
esteve sempre sereno e raramente passou por dificuldades; Puyol marcou o
2-1, de cabeça; e Adriano esteve discreto e não marcou de forma
conveniente Camacho, no segundo tento dos andaluzes;
Alex Song teve
como principal tarefa equilibrar e ajudar na construção, aparecendo geralmente
em terrenos mais adiantados do que é habitual ver-se em Busquets; Thiago
cometeu uma infantilidade ao perder a bola em zona proibida no lance que originou
o golo inaugural, mas redimiu-se ao cobrar o canto que deu o segundo tento dos
“blaugrana”; e Iniesta, sempre ao seu estilo técnico e rendilhado,
realizou mais uma bela exibição;
Tello esteve
discreto para um atacante; Alexis Sánchez esteve pouco inspirado na
finalização; e Messi apontou o 1-1 após uma grande jogada individual;
Fàbregas
refrescou o ataque; Pedro mal entrou, arrancou a expulsão a Monreal; e Xavi
acrescentou ainda maior capacidade de posse de bola à equipa.
Quanto aos jogadores do Málaga…
Kameni não teve
culpa nos golos sofridos, e curiosamente, até nem teve muito trabalho;
Jesús Gámez fez
um jogo bem conseguido, não se deixando ultrapassar com facilidade; Sergio
Sánchez nunca comprometeu e fez vários desarmes decisivos; Weligton
esteve negligente, primeiro perdendo a bola para Messi no 1-1 e depois ao falhar
a marcação a Puyol no 2-1; e Eliseu foi passivo na abordagem a Messi, no
lance que originou o 1-1, e na segunda parte atuou como médio-ala;
Ignacio Camacho
procurou sempre tapar linhas de passe e equilibrar a equipa, e viu a sua boa
exibição corada com o segundo golo, perto dos descontos; Iturra foi
agressivo na recuperação de bola, e inaugurou o marcador; e Buonanotte
exibiu qualidade técnica;
Seba Fernández
esteve longe de ter feito um jogo vistoso; Portillo passou discreto e
saiu ao intervalo; e Saviola apareceu pouco;
Monreal entrou após o
intervalo e não chegou ao fim, já que foi expulso com um cartão vermelho direto;
Santa Cruz refrescou o ataque; e Duda cobrou o livre que deu o
2-2.
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