Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, o Real Madrid venceu o Valencia por 2-0, num jogo a contar para a 1ª mão dos quartos-de-final da Copa del Rey. Benzema e Guardado na própria baliza, marcaram os golos.
Eis a constituição das equipas:
Real
Madrid
Os “merengues” ocupam o 3º
lugar na Liga BBVA, a sete pontos do 2º Atlético Madrid e a dezoito do líder
Barcelona.
Na Copa del Rey, já
eliminaram o Alcoyano e o Celta Vigo.
Sergio Ramos, castigado, e
Pepe, lesionado, são os ausentes.
Valencia
Depois
de um começo de época irregular, os “che” estão em 8º lugar no campeonato
espanhol, a poucos pontos dos lugares europeus, vem de uma série de três
vitórias consecutivas.
O
Valencia já venceu por oito vezes a Copa del Rey, sendo a última das quais em
2007/08, e esta temporada já deixaram para trás o Llagostera e o Osasuna.
Canales
e Albelda estão lesionados.
Cronómetro:
O Real Madrid entrou bem no encontro.
A formação comandada por Ernesto Valverde mostrava uma boa atitude no
Santiago Bernabéu, com as linhas subidas e bastantes homens de características
ofensivas.
Ao intervalo, José Mourinho trocou Marcelo por Fábio Coentrão.
Real Madrid dominava o encontro e estava mais perto de fazer o 3-0 do
que sofrer o 2-1.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos
“merengues”.
Análise:
O Valencia exibiu-se no Santiago Bernabéu com um futebol bonito, com
posse de bola, linhas subidas, jogadores criativos e outros de características
ofensivas mesmo em posições mais recuadas, caso dos laterais e de Parejo, no
duplo “pivot” defensivo, jogando olhos nos olhos com o seu adversário, dando a
ideia de que seria um osso duro de roer.
Curiosamente, foi num período em que era a equipa “che” a mais
perigosa, que os “merengues”, numa transição rápida, conseguiu colocar-se em
vantagem, já nos últimos dez minutos do primeiro tempo.
Na segunda parte, o equilíbrio manteve-se, com os comandados por
Ernesto Valverde a entrarem fortes, a criarem ocasiões de golo, no entanto, o
Real foi arrefecendo o ritmo, e aos 73’
chegou ao 2-0, um tento apontado a meias entre Higuaín e Guardado.
A partir daí, e apesar da tentativa do treinador valenciano em
refrescar o sector ofensivo da sua formação, foram sempre os campeões espanhóis
quem mais perto estiveram de marcar por mais uma ocasião, mas ainda assim, o
2-0 manteve-se.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Casillas entre
os postes esteve muitíssimo bem, mas falhou em algumas saídas a cruzamentos;
Essien iniciou a
jogada do 1-0 com uma progressão rápida até ao meio-campo contrário; Albiol
e Ricardo Carvalho estiveram muito serenos e assinaram exibições de bom
nível; e Marcelo ainda está à procura de ritmo, mostrando-se pesado;
Xabi Alonso
revelou agressividade no momento da recuperação da bola; Khedira fez a
assistência para o 1-0; e Modric recuou com frequência para poder pegar
no jogo;
Özil esteve desaparecido
do encontro enquanto flanqueador, mas por volta dos 60’ foi para a sua posição
habitual, a “10” ;
Cristiano Ronaldo teve pouca bola nos seus pés; e Benzema
inaugurou o marcador;
Fábio Coentrão
fez o cruzamento para o 2-0; Di María refrescou as ideias da equipa, e
foi determinante na construção do segundo golo; e Higuaín, a meias com
Guardado, apontou o segundo tento dos “merengues”.
Quanto aos jogadores do Valencia…
Guaita, apesar
dos dois golos sofridos, assinou uma bela exibição;
João Pereira aproveitou
o facto de Cristiano Ronaldo não defender, para subir pela faixa e criar desequilíbrios; Rami, possante, ficou com as voltas trocadas no lance do
1-0 e mostrou alguma negligência ao “inventar” na zona defensiva; Víctor
Ruiz impôs-se no jogo aéreo; e Guardado deu profundidade ao seu
flanco, mas foi infeliz ao marcar na própria baliza;
Tino Costa foi o
médio mais posicional; Parejo foi o elemento do duplo “pivot” defensivo
que mais se soltou, ainda assim, é pouco rotativo; e Banega assumiu o
papel de organizador de jogo;
Piatti procurou
sempre fletir para terrenos interiores; Jonas foi praticamente um
segundo avançado, aparecendo por diversas vezes em zona de finalização; e Soldado
procurou jogar no limite do fora-de-jogo para aparecer isolado nas costas da
defesa adversário, e devido a essa situação, foi vítima de alguns “offsides”
mal assinalados pelos árbitros assistentes;
Ricardo Costa
ocupou o eixo defensivo num período em que o Real Madrid esteve especialmente
forte, e o Valencia estava já conformado com a derrota; Gago refrescou o
meio-campo; e Nelson Valdez acrescentou presença física na área
contrária.
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