Esta tarde, no Estádio do Restelo, em Belém, o Belenenses derrotou o GD Fabril por 4-0, em jogo a contar para os Oitavos-de-final da Taça de Portugal. Rambé (2), Paulo Roberto e Arsénio marcaram os golos.
Eis a constituição das equipas:
Belenenses
Os azuis do Restelo já
conquistaram a Taça de Portugal por três ocasiões: 1941/42, 1959/60 e 1988/89.
Foram finalistas vencidos por cinco vezes.
Esta época, já eliminaram o
Vizela (4-0), Anadia (5-2) e Pedras Rubras (3-0).
Atualmente, a formação
orientada por Mitchell Van der Gaag está em 2º lugar na Segunda Liga, a um
ponto do líder Sporting B. Venceram todos os jogos disputados em casa e têm a
melhor defesa da competição.
GD
Fabril
O GD Fabril já não atingia os Oitavos-de-final da Taça
de Portugal desde 1976/77, quando ainda se chamava CUF.
Nesta campanha, já deixaram pelo caminho o Mortágua
(1-0), Paredes (2-1), Eléctrico (3-1) e Oliveira do Hospital (2-0).
No seu campeonato, III Divisão – Série E, está em 7º
lugar (o primeiro abaixo da linha de água).
Cronómetro:
1’ Na sequência de um canto marcado na esquerda, Rambé cabeceou ao
lado.
4’ Si Salem rematou para defesa de Ruben Luís.
11’ Na resposta a um cruzamento de Desmarets, o guardião fabrilista
negou o golo a Rambé.
O Fabril entrou nervoso na partida, mas os jogadores conseguiram
liberar esse nervosismo com os primeiros ataques.
20’ Ricardo Alves cobrou um canto pela direita, e Kay, de cabeça, acertou
na trave.
O conjunto barreirense procurava fechar os caminhos para a sua baliza,
defendendo no seu meio-campo, com um miolo reforçado de homens de
características defensivas, no entanto, praticamente só conseguia atacar com os
três atacantes.
Ao intervalo, Ricardo Alves cedeu o seu lugar a Tiago Silva.
50’ Desmarets, depois de
recuperar uma bola a Marinheiro, serviu Rambé, que inaugurou o marcador.
61’ Conhé trocou Nuno Jorge por Catarino.
Mitchell Van der Gaag lançou em campo Ruizinho, retirando Fernando
Ferreira.
67’ Bruno Cruz rendeu Danilo Serrano.
O Belenenses circulava a bola tranquilamente, gerindo assim a
vantagem.
72’ Mota foi rendido por Francisco Cunha.
73’ Na resposta a um
cruzamento de Tiago Silva pela direita, Rambé à meia-volta marcou um grande
golo.
75’ Si Salem foi substituído por Paulo Roberto.
77’ Arsénio isolou Paulo
Roberto, que fez a bola passar entre as pernas de Ruben Luís e entrar na baliza
fabrilista.
83’ Arsénio ganhou espaço no
interior da área contrária e atirou para o fundo das redes.
90+1’ Paulo Letras quase marcou na própria baliza, valeu o poste.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Belenenses.
Análise:
Os fabrilistas entraram nervosos na partida, e com toda a normalidade
o Belenenses foi a primeira equipa a criar perigo, com várias situações de
perigo nos minutos iniciais, no entanto, o conjunto barreirense, com as
primeiras investidas no ataque, foi ganhando alguma confiança, e apesar da
concentração redobrada, criou alguma desinibição, e conseguiu equilibrar o jogo
na primeira parte.
No segundo tempo, Mitchell Van der Gaag mudou as peças do meio-campo,
dinamizando esse sector, e aliando esse fator ao desgaste do Fabril, a vitória foi-se
construído com alguma naturalidade, chegando a atingir contornos de goleada já na
reta final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Belenenses…
Filipe Mendes teve
uma tarde sem grande trabalho;
Duarte Machado
foi ofensivo e acabou por neutralizar o veloz Bolinhas; João Afonso esteve
seguro; Kay, muito forte, esteve sempre no sítio certo; e Filipe
Ferreira foi pouco solicitado ofensivamente, tendo pela frente um irrequieto
Ruben Guerreiro;
Fernando Ferreira
e Ricardo Alves nunca conseguiram introduzir um ritmo forte a meio-campo;
e Si Salem era quem tinha como missão pegar e organizar o jogo dos azuis;
Arsénio
(empreendedor, marcou e deu a marcar) e Desmarets (desenhou o lance do
1-0) trocaram várias vezes de flanco entre si; e Rambé, possante mas
ágil, bisou e foi sempre dos jogadores mais ativos e perigosos;
Tiago Silva (fez
o cruzamento para o 2-0) e Ruizinho deram dinâmica ao meio-campo; e Paulo
Roberto marcou o terceiro golo da formação de Belém.
Quanto aos jogadores do GD
Fabril…
Ruben Luís não inventou
nas saídas aos cruzamentos, e não teve grande culpa nos golos sofridos, embora tenha
falhado o “timing” da saída no 1-0 e a bola lhe tenha passado entre as pernas no
3-0;
Carlos André apareceu
no apoio ao ataque quando o resultado passou a ser desfavorável; Rui Correia,
muito concentrado e quase sempre no sítio certo, fez desarmes importantes, mas acusou o desgaste na ponta final; Marinheiro
perdeu alguma concentração na segunda parte, depois de um primeiro tempo de bom nível; e Paulo Letras mostrou empenho, embora nem
sempre tenha tomado as melhores decisões;
Mota (embora não
seja opção habitual para Conhé, não exibiu um ritmo inferior ao dos colegas), Nuno
Jorge (forte nas bolas divididas mas perdeu de forma infantil a bola no 1-0), e Luís Conceição (evitou jogar feio,
mesmo em zonas proibidas) foram um trio de médios combativos, com
características defensivas, no entanto, sentiu-se a falta de alguém com mais
capacidade ofensiva e de organização para apoiar o ataque;
Ruben Guerreiro
e Bolinhas, o primeiro devido à sua técnica e o segundo sobretudo
através da sua velocidade, criaram alguns desequilíbrios, e defensivamente
preocuparam-se em fechar convenientemente os seus flancos, sempre atentos às
subidas dos laterais contrários, desgastando-se imenso; e Danilo Serrano,
ponta-de-lança improvisado, esteve desapoiado;
Catarino não teve
muitas oportunidades para finalizar; Bruno Cruz trouxe alguma capacidade
de organização e passe; e Francisco Cunha pouco acrescentou, numa altura
em que o jogo estava já resolvido.
Com esta vitória, o Belenenses
apurou-se para os Quartos-de-final da Taça de Portugal.
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