Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, o
Real derrotou o Atlético em mais uma edição do “derby” de Madrid, num jogo a
contar para a 14ª jornada da Liga BBVA. Cristiano Ronaldo e Özil marcaram os
golos.
Eis a constituição das equipas:
Real
Madrid
Os “merengues” conquistaram
a vitória nas últimas três receções ao Atlético.
Apesar do recente desaire
fora frente ao Betis (0-1), os comandados por José Mourinho estão numa série de
cinco vitórias consecutivas no Santiago Bernabéu, contando apenas com jogos
para o campeonato.
Marcelo, Essien e Higuaín
estão lesionados.
Atlético
Madrid
Os “colchoneros” não vencem o seu rival de Madrid desde
1999.
A formação orientada por Diego Simeone leva três
triunfos seguidos na Liga BBVA.
Cristián Rodríguez é o único ausente, por lesão.
Cronómetro:
As duas equipas entraram em campo bastante nervosas, acusando a
responsabilidade de uma partida deste calibre, o “derby” de Madrid.
O Atlético entrou melhor, mostrou mais confiança e pressionava alto.
Real em vantagem mas sem conseguir assentar o seu jogo, embora
mantenha a bola longe da sua baliza.
Intervalo.
Os “merengues” apresentaram-se em melhor nível na segunda parte.
Os “colchoneros” pareciam pouco anímicos nesta fase do encontro.
90+2’
José Rodríguez substituiu Benzema.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Real Madrid.
Análise:
Ambas as equipas entraram nervosas, acusando o peso da responsabilidade
e preocupadas em não deixar o adversário jogar, ocupando com muitos homens a
zona em que se encontrava a bola, com os “colchoneros” até com algum
ascendente, no entanto, se em jogo jogado estava difícil de ver situações de
perigo, Cristiano Ronaldo mostrou que ainda sabe marcar golos de livre directo
e inaugurou o marcador.
A partir daí os “merengues” foram-se sentindo mais tranquilos, apesar
da dificuldade em controlar o jogo, algo só conseguido na segunda parte, quando
chegaram ao 2-0, por intermédio de Özil, após assistência do madeirense.
Até final, o Atlético foi perdendo força anímica, mas o resultado não
sofreu alterações, sobretudo devido ao excesso de pontaria de Ronaldo, que
acertou por duas vezes no ferro da baliza defendida por Courtois.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Casillas, rápido
a sair dos postes, esteve bem quando foi chamado a intervir;
Arbeloa esteve
impecável do ponto de vista defensivo; Pepe e Sergio Ramos,
bastante serenos, sobretudo o luso-brasileiro (Ramos ainda se envolveu em
alguns atritos, sobretudo com Diego Costa), nunca comprometeram; e Fábio
Coentrão não subiu muito, e teve pela frente um Koke pouco irrequieto;
Khedira,
discreto, pressionava numa posição ligeiramente mais adiantada que o seu
parceiro de “pivot” defensivo, e tentava libertar-se para apoiar o ataque; Xabi
Alonso comandou as operações a meio-campo, estando no sítio certo a
defender e saindo com classe de algumas situações complicadas, fruto da sua
qualidade técnica; e Özil apontou o segundo tento dos “merengues”;
Di María poucas
vezes conseguiu desequilibrar; Cristiano Ronaldo inaugurou o marcador de
livre directo, regressando aos golos através deste meio, fez a assistência para
o 2-0, acertou por duas vezes nos ferros e ajudou os colegas no aspecto
defensivo; e Benzema foi empreendedor;
Callejón deu
mais consistência defensiva, sendo mais forte nesse aspecto que Di María como
flanqueador; Modric trouxe capacidade de posse de bola para controlar o
jogo nos minutos finais; e José Rodríguez teve direito a alguns segundos
em campo, na sua estreia em “derbies”.
Quanto aos jogadores do Atlético
Madrid…
Courtois, sem
culpa nos golos sofridos, fez várias intervenções de qualidade
Juanfran teve
uma noite complicada com Ronaldo pela frente; Miranda e Godín
foram seguros e assertivos; e Cata Díaz, pouco rápido, foi a grande
novidade na equipa, actuando como lateral-esquerdo improvisado, não fez um mau
jogo, mas chegou atrasado ao lance do 2-0;
Mario Suárez e Gabi
pressionaram alto, no entanto, deixavam algum espaço nas costas que criavam
algumas situações embaraçosas (não muitas, diga-se de passagem) para a linha
mais recuada; Koke foi um médio-ala pouco intenso e desequilibrador; e Arda
Turan não resistiu e tocou a bola com a mão em zona proibida, dando origem
ao livre directo que Ronaldo converteu em golo;
Falcao deu algum
trabalho, mas ficou em branco; e Diego Costa andou frequentemente
envolvido em provocações com os adversários;
Tiago e Raúl
Garcia refrescaram um já desgastado meio-campo; e Adrián López
entrou para tentar agitar, sobretudo no flanco esquerdo, mas sem grande
sucesso.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:
E aê, beleza?!
ResponderEliminarA diferença do Barcelona e do Real Madrid para os demais times do Campeonato Espanhol é muito grande. E isso foi mais um vez comprovado.
Abraços.
BOLA FURADA D'OR 2012