Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, o Real Madrid derrotou o Ajax por 4-1, num jogo a contar para a 6ª jornada do Grupo D da Liga dos Campeões. Cristiano Ronaldo, Callejón (2) e Kaká marcaram para os “merengues” e Boerrigter para os holandeses.
Eis a constituição das equipas:
Real
Madrid
Os “merengues” já estão
qualificados para os Oitavos-de-final da Champions, no entanto, como 2º
classificado, já que não têm hipóteses matemáticas de ultrapassar o Borussia
Dortmund.
Casillas, Sergio Ramos e
Xabi Alonso não foram convocados por opção, e Essien, Marcelo e Higuaín estão
lesionados.
Ajax
Já sem
hipóteses de continuar na Liga dos Campeões, uma vitória esta noite ou então o
empate ou a derrota do Manchester City garante à formação de Amesterdão uma
vaga na Liga Europa.
Os
comandados por Frank De Boer estão em 4º no campeonato holandês, a quatro
pontos do líder FC Twente e numa série de quatro triunfos seguidos.
Thulani
Serero está ausente, por lesão.
Cronómetro:
O Ajax, apesar do bloco alto, pressionava pouco e revelava pouca
intensidade, tanto com ou sem bola.
Intervalo.
Os “merengues” atravessavam uma fase mais apagada, por esta altura do
jogo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Real Madrid,
mas ainda assim, o Ajax garantiu a qualificação para a fase a eliminar da Liga
Europa.
Análise:
O Real Madrid entrou bem no jogo, desinibido e virado para o ataque,
perante um Ajax com um bloco alto mas pouco agressivo e intenso, quer a atacar,
quer a defender, e com toda a tranquilidade, conseguiu colocar-se em vantagem
ainda no primeiro quarto de hora e ampliá-la perto dos 30’ .
Com o 3-0 obtido nos primeiros minutos da segunda parte, os
“merengues” foram gerindo o esforço, descansando para futuros jogos, e os
holandeses aproveitaram essa fase mais “apagada” dos campeões espanhóis para se
chegar à frente, criar perigo e conseguir mesmo reduzir a desvantagem, por
intermédio de Boerrigter.
Ainda assim, apesar da entrega na recta final dos comandados por Frank
De Boer, o resultado continuou a sorrir aos de José Mourinho, que até
conseguiram chegar ao 4-1.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Adán saiu
precipitadamente à bola, no lance que viria a dar o 3-1;
Nacho começou na
direita, mas mudou-se para a esquerda; Varane trocou o eixo defensivo
pelo lado direito da defesa com a lesão de Coentrão; Ricardo Carvalho aparentou
alguma falta de ritmo e não ficou propriamente bem na fotografia, na jogada em
que se desentendeu com Adán, e que originaria o golo dos holandeses; e Fábio
Coentrão, esteve perto de marcar logo aos 10’ , mas acertou no poste, e
saiu lesionado a meio da primeira parte;
Khedira foi
sempre o homem mais posicional do meio-campo; Modric desenhou o lance do
1-0 ao recuperar a bola e desmarcar Benzema com um grande passe, e voltou a
usar essa sua qualidade para assistir Callejón, no 2-0; e Kaká, de forma
fantástica, fez o 3-0;
Callejón bisou; Cristiano
Ronaldo inaugurou o marcador e fez o derradeiro passe para o terceiro golo;
e Benzema fez a assistência para o primeiro golo do jogo;
Pepe entrou para
o centro da defesa e esteve sempre impecável; José Rodríguez
posicionou-se como médio interior; e Morata refrescou o ataque e ainda
foi a tempo de fazer o cruzamento para o 4-1.
Quanto aos jogadores do Ajax…
Vermeer não teve
culpa nos golos sofridos, e ainda efectuou algumas defesas complicas, embora
tenha demonstrado alguma desconcentração em vários momentos;
Van Rhijn foi o
melhor do sector defensivo da equipa, muito concentrado e com grande sentido
posicional, para além de se envolver bem no ataque; Alderweireld não
teve andamento para acompanhar os atacantes do Real; Moisander, pouco
móvel, não teve condições para interceptar o passe de Modric, que isolou
Callejón no 2-0; e Blind mostrou ser um lateral de propensão ofensiva;
Christian Poulsen,
experiente, esteve desapoiado nas tarefas defensivas do meio-campo; De Jong
(actuou como falso ponta-de-lança na recta final) e Christian Eriksen
(recuou com a entrada de Schöne) pressionaram pouco, e só participavam nos
momentos ofensivos do jogo;
Boerrigter
(apontou o 3-1) e Fischer (presente na maior parte dos melhores lances
colectivos da equipa) gostam de flectir (actuam no flanco oposto ao pé
preferencial) e ir para cima dos defesas; e Hoesen teve por poucas
ocasiões a bola em sua posse;
Schöne e Enoh
posicionaram-se à frente da defesa; e Sana entrou para a ala-esquerda,
embora seja destro.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Grupo D da Liga dos Campeões:
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