Esta noite, no Estádio da Mata Real, o Benfica derrotou o
Paços de Ferreira por 2-1, num jogo a contar para a 5ª jornada da Liga ZON
Sagres. Cícero abriu o marcador para os pacenses, mas Lima, com um “bis”,
assinalou a reviravolta.
Eis a constituição das equipas:
Paços de Ferreira
Os castores, orientados por Paulo Fonseca,
são das poucas equipas que ainda não perderam no campeonato, com uma vitória
(sobre o Sp. Braga) e três empates nas quatro primeiras jornadas.
Na época transacta, recorde-se, o Paços de
Ferreira terminou a Liga ZON Sagres em 10º lugar.
Desde 2005/06 que foge aos pacenses uma
vitória sobre o Benfica na Mata Real.
Antunes, castigado, e Nuno Santos,
lesionado, são os principais ausentes.
Benfica
Os
encarnados perderam a liderança do campeonato depois de um empate em Coimbra,
diante da Académica (2-2), no qual se queixaram da atuação do árbitro Carlos
Xistra.
O
Benfica tem o melhor ataque da prova (12 golos) e o melhor marcador (Cardozo,
quatro tentos já apontados) até à data.
Luisão
está suspenso, e Cardozo, André Gomes e Aimar lesionados.
O jogo
foi interrompido pouco depois do seu início, devido a uma falha eléctrica.
Apesar
do 4x2x3x1 em que geometricamente os pacenses geralmente estavam dispostos a
atacar, no processo defensivo posicionavam-se em 4x4xx2, com a dupla
Vítor/Cícero a pressionar bem perto Matic, impedindo que o sérvio construísse
jogo, obrigando Garay e Jardel a procurarem os flancos.
O
Benfica apresentava-se num 4x4x2 tradicional (quase 4x2x4), no entanto, esta
táctica normalmente exige muito jogo directo, algo que não acontecia devido às
características muito móveis de Lima e Rodrigo, e apostando num futebol de pé
para pé, era sentida a falta de um elo de ligação entre os avançados e a dupla
Enzo Pérez/Matic, que como se sabe, ainda estão à procura do melhor
entrosamento, e por isso, estão muito posicionais.
Ao
intervalo, Gaitán rendeu Nolito.
90+3’ Caetano aproveitou alguns
centímetros consentidos por Maxi Pereira e atirou ao lado.
Logo
nos minutos iniciais, uma falha eléctrica em Paços de Ferreira esteve na origem
numa interrupção do jogo, que durou vários minutos, e repostas todas as
condições para o reatamento da partida, os pacenses não precisaram de muito
tempo para se colocarem em vantagem, por intermédio de Cícero.
No
entanto, quando se pensava que iríamos assistir a um encontro fechado, o
Benfica empata logo a seguir, o que fez prometer um jogo aberto, algo que até
aconteceu na primeira parte, com ambas as equipas a tentarem o golo, os
castores através da sua organização colectiva do processo ofensiva, e os
encarnados dependendo muito da qualidade individual dos seus jogadores.
No
segundo tempo, as águias entraram fortes e ambiciosas, em busca da vitória,
fizeram logo uma substituição ao intervalo (teoricamente, apenas uma troca de
extremos, mas vontade de dar algo novo à partida), chegaram-se mais à frente,
sobretudo o seu meio-campo, e pouco depois de Jorge Jesus ter abdicado do seu
médio mais posicional (Matic), conseguiram chegar ao segundo golo.
A
partir daí, o Benfica foi jogando com o resultado, reequilibrou o meio-campo
com a entrada de André Almeida, e Paulo Fonseca até retirou de campo um
defesa-central, fez substituições claramente ofensivas, no entanto,
insuficiente para chegar ao empate.
Analisando
os atletas em campo, começando pelos do Paços de Ferreira…
Cássio
teve culpas no 1-1 e a partir daí esteve sempre intranquilo;
Tony
mostrou-se agressivo na abordagem aos lances, tanto a defender como a atacar,
mas foi passivo, tal como Ricardo, na jogada do 1-2; Cohene hesitou em aliviar
a bola no tento do empate, e não se conseguiu antecipar a Lima no segundo golo;
e Diogo Figueiras, apesar das dificuldades sentidas em usar o pé esquerdo,
acabou por fazer (com esse mesmo pé) o cruzamento para o 1-0;
André
Leão esteve sempre bem posicionado; Vítor foi o homem das bolas paradas e o que
apareceu mais perto do ponta-de-lança; e Luiz Carlos, rotativo, mostrou boa
visão de jogo mas foi um dos jogadores que apresentou passividade na abordagem
ao lance que originou o segundo golo dos encarnados;
Manuel
José apareceu sobretudo em tabelinhas pelo lado direito, não é muito rápido,
mas é forte a fechar o flanco para um extremo; Paolo Hurtado mostrou qualidade
técnica e teve um belíssimo toque de calcanhar para Diogo Figueiras no lance do
1-0; e Cícero, possante e posicional, abriu o marcador;
Josué
foi lançado com o objectivo de dar mais capacidade ofensiva ao meio-campo;
Caetano refrescou o ataque e fez um remate perigoso; e Angulo esteve muito
perto de marcar praticamente na única vez que tocou na bola.
Quanto
aos jogadores do Benfica…
Artur,
apesar de ter sofrido um golo, fez poucas defesas complicadas, sendo a que mais
se destacou até nem contou, porque o lance foi anulado por fora-de-jogo;
Maxi
Pereira ficou a olhar para o lance que deu o 1-0, mas deu um toque precioso na
bola para Lima fazer o 1-2; Jardel deixou-se antecipar por Cícero no lance do
tento sofrido; Garay esteve seguro; e Melgarejo foi ofensivo, abriu alguns
espaços mas acabou por não comprometer;
Matic,
discreto, não foi nenhum “polvo”, mas também não esteve mal; Enzo Pérez
procurou estar sempre bem posicionado, apareceu mais adiantado na segunda parte,
pressionou mais alto e a equipa cresceu com isso; Salvio, veloz e técnico,
criou alguns desequilíbrios; e Nolito tentou aparecer em zonas mais interiores
para confundir marcações, mas nunca esteve em evidência;
Rodrigo
recuava para tentar buscar a bola e depois teve alguma dificuldade em aparecer
na zona de finalização; e Lima foi o homem do jogo, com dois golos;
Gaitán
viu um remate seu ser desviado por Cássio para a trave; Carlos Martins deu mais
capacidade ofensiva ao meio-campo; e André Almeida entrou para “fechar a porta”.
Com
este resultado, ficou assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:
Buenas compañero :)
ResponderEliminarHe visto un amplio resumen de este partido y me gustó mucho, si el Benfica juega como sabe, no será ningun paseo para el FC Barcelona. Un abrazo