Esta noite, em Camp Nou, o Barcelona derrotou o Valencia por 1-0, num jogo a contar para a 3ª jornada da Liga BBVA. Adriano marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Barcelona
Os “blaugrana” começaram bem o campeonato, com duas vitórias em outros dois jogos, no entanto, a meio da semana foram derrotados no Santiago Bernabéu pelo Real Madrid, e perderam assim o primeiro troféu da época, a Supertaça Espanhola.
Abidal, Puyol e Cuenca são baixas por lesão.
Tito Vilanova, castigado, não pode estar no banco de suplentes.
Valencia
O Valencia não vence em Camp Nou há quase nove anos, quando bateram o Barcelona por 1-0, da última ocasião em que foram campeões espanhóis.
Para já, os “che” só conseguem empates na Liga BBVA, diante de Real Madrid (1-1) e Deportivo (3-3).
Aly Cissokho (ex-Lyon, antigo jogador de Vit. Setúbal e FC Porto), Jonathan Viera (ex-Las Palmas), João Pereira (português, ex-Sporting), Andrés Guardado (ex-Deportivo), Fernando Gago (ex-Roma), Felipe Ramos (emprestado pelo Maiorca) e Nelson Valdez (emprestado pelo Rubin Kazan) são os principais reforços.
O internacional luso Ricardo Costa também faz parte do plantel, no entanto, cumpre castigo.
Banega e Canales estão lesionados.
Atacando em 4x2x3x1 e defendendo em 4x4x1x1 com linhas muito juntas, o Valencia procurava sair para o ataque sobretudo através de jogo directo.
11’ Soldado recebeu um passe longo de Tino Costa e rematou colocado, mas ao lado.
19’ Na resposta a um cruzamento de Daniel Alves, Diego Alves defendeu um cabeceamento de Messi.
O Barcelona estava a sentir algumas dificuldades em chegar ao último terço do terreno e colocar a bola em condições na zona de finalização.
22’ Na sequência de um canto cobrado na esquerda à maneira curta, “La Pulga” serviu Adriano que atirou forte e colocado para o fundo das redes.
24’ O guardião “ché” negou o golo a Pedro.
26’ No seguimento de uma perca de bola de Albelda, Messi colocou Fàbregas na cara do guarda-redes, mas este acertou no poste.
Depois do 1-0, os “blaugrana” tiveram um período com grande volume ofensivo, no entanto, depois dos ânimos arrefecerem, voltaram a sentir dificuldades em chegar à área contrária.
Ao intervalo, Jordi Alba rendeu Daniel Alves, que pareceu ter algumas queixas físicas.
64’ Tito Vilanova trocou Fàbregas por Iniesta.
Apesar de não conseguirem grandes oportunidades para ampliar a vantagem, os catalães iam controlando o jogo através da posse de bola no meio-campo adversário.
Embora o resultado fosse desfavorável, a formação de Maurício Pellegrino não abdicava de ter duas linhas de quatro homens à entrada da sua área.
77’ Guardado e Albelda cederam os seus lugares a Jonathan Viera e Fernando Gago.
82’ Nelson Valdez substituiu Feghouli.
87’ Saiu Alexis Sánchez, entrou Busquets.
90’ Na resposta a um canto cobrado pela esquerda, Victor Ruiz cabeceou por cima.
90+1’ Jonas atirou à malha superior.
Sem mais ocorrências dignas de registo até final, confirmou-se a sofrida vitória dos “culé”.
Como seria de se esperar, o Valencia apresentou-se com uma postura cautelosa, com duas linhas de quatro homens bastante juntas à entrada da sua área, saindo para o ataque maioritariamente através de passes longos para Soldado, e foi numa situação do género que os “ché” criaram o primeira situação de perigo, ainda no primeiro quarto de hora.
O Barcelona, que estava a sentir dificuldades para criar situações de finalização, sem precisar de fazer muito, chegou à vantagem através de uma situação algo imprevisível, um canto batido à maneira curta que originou um remate fantástico de Adriano.
Com o golo marcado, os catalães entusiasmaram-se, tiveram um período em que criar muitas oportunidades, mas quando a poeira assentou, voltaram a sentir dificuldades para criar perigo.
Na segunda parte, Maurício Pellegrino não arriscou muito inicialmente, preocupando-se em manter apenas um golo de desvantagem, novamente com duas linhas de quatro à frente da sua defesa que geraram complicações aos “blaugrana” em entrar na área adversária, e só na recta final é que o técnico dos visitantes meteu alguma carne no assador, com as três substituições efectuadas, mas insuficiente para conseguir pontos.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barcelona…
Valdés foi um espectador;
Daniel Alves subiu com frequência no apoio ao ataque, e foi substituído ao intervalo provavelmente com problemas físicos; Piqué impôs a sua estatura perante Soldado; Mascherano fez um encontro tranquilo; e Adriano foi o homem do jogo, marcando o único golo (e que golo!), e mostrando-se forte tanto a defender como a atacar;
Alex Song está adaptadíssimo à equipa, parecendo que já joga na Catalunha há imenso tempo; Xavi foi sempre certeiro nos passes; e Fàbregas esteve apagado;
Pedro não deu muita verticalidade, procurou sobretudo combinações com os colegas e não esteve em grande evidência; Messi deu outra dimensão ao futebol dos “blaugrana” quando pegava na bola descaído pela esquerda e ía para cima dos defesas; e Alexis Sánchez, sempre procurando movimentos de fora para dentro, com o esférico controlado, a partir da esquerda, tentou fortalecer o jogo interior da equipa;
Jordi Alba foi praticamente um extremo, na segunda parte, muito aberto no flanco canhoto; Iniesta deu alguma fantasia e capacidade para segurar a bola; e Busquets trouxe músculo ao meio-campo.
Quanto aos jogadores do Valencia…
Diego Alves fez algumas intervenções de bom nível;
João Pereira foi muito certinho, não comprometeu, mas teve uma noite complicada com Alexis e Adriano a aparecerem-lhe pela frente; Rami e Victor Ruiz ganharam (quase) sempre nas alturas e foram um obstáculo para o ataque “blaugrana”; e Cissokho foi mais ofensivo que o lateral português, expondo-se também assim mais aos erros;
Albelda falhou alguns passes e apresentou um ritmo lento, a partida não lhe correu de feição; Tino Costa foi importante ao dar agressividade ao meio-campo e a fazer uso da sua capacidade de passe longo para o tal jogo directo dos “ché”; e Jonas raramente teve a bola nos seus pés;
Feghouli não se conseguiu impor a Adriano; Guardado não gerou desequilíbrios; e Soldado, devido à sua qualidade na recepção do esférico, ficou com a difícil missão de receber passes longos e tentar resolver, ainda criou perigo, mas não conseguiu marcar;
Fernando Gago trouxe maior capacidade de posse de bola; Nelson Valdez e Viera refrescaram o ataque, ainda que sem grandes efeitos práticos.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:
Vitória importante do Barça.
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