Esta tarde, no Villa Park, em Birmingham, o Manchester City conquistou a Community Shield ao derrotar o Chelsea por 3-2. Yaya Touré, Tévez e Nasri marcaram para os “citizens”, e Fernando Torres e Bertrand para os “blues”.
Eis a constituição das equipas:
Chelsea
Os “blues” tentarão levantar o troféu pela quinta vez, depois de vitórias em 1955, 2000, 2005 (com José Mourinho ao leme) e 2009.
Marko Marin (por lesão) e Oscar (ainda nos Jogos Olímpicos) são os ausentes.
Manchester City
Os “citizens” procuram a sua quarta Community Shield, depois das vitórias em 1937, 1968 e 1972. Curiosamente, sempre que o clube foi campeão inglês, arrecadou por adicionar também a supertaça a essa conquista.
Micah Richards e Gareth Barry estão lesionados.
3’ Tévez, de livre directo, obrigou Cech a defesa apertada.
Roberto Mancini surpreendeu e apresentou um 3x5x2, como demonstra o gráfico acima, um sistema raro no futebol inglês.
16’ Nasri, isolado, mas com ângulo apertado, viu o guardião checo dos londrinos negar-lhe o golo.
O Manchester City era mais ofensivo, mas já se sabe que este Chelsea de Di Matteo tem como uma das suas principais características o facto de dar a iniciativa de jogo ao adversário, já que se trata de uma equipa bastante confortável a defender.
Os “citizens” procuravam sair a jogar a partir de Yaya Touré e De Jong, mas estes encontravam-se muito pressionados por Torres e Juan Mata.
40’ Na sequência de um bom lance individual de Ramires sobre Zabaleta, o brasileiro, com uma pequena ajuda de Hazard, assistiu Fernando Torres que atirou para o fundo das redes.
42’ Ivanovic teve uma entrada duríssima sobre Kolarov e foi expulso.
Com a expulsão, os “blues” passaram a jogar em 4x4x1, com Ramires como lateral e Mata a aparecer como médio-ala direito.
Ao intervalo, Clichy rendeu Savic.
Zabaleta passou para o lado direito da defesa.
51’ Kolarov, na cobrança de um livre lateral bastante puxado para a baliza contrária, levou muito perigo.
53’ Yaya Touré, de fora da área, após uma bola aliviada pelos defesas do Chelsea na sua área, rematou rasteiro e repôs a igualdade.
Com a entrada de Clichy ao intervalo, os campeões ingleses conseguiu agora jogar com mais largura, nos dois flancos, pois apresentava agora dois defesas que habitualmente são laterais,
59’ Tévez flectiu da esquerda para o meio, ultrapassou David Luiz e encontrou espaço para fazer um grande golo à entrada da área.
65’ Kolarov, pela esquerda, cruzou para o primeiro poste onde Nasri apareceu livre de marcação e fez o 1-3.
71’ Roberto Di Matteo trocou Hazard por Ryan Bertrand.
Os “citizens” controlavam e dominavam a partida.
75’ Saiu Mata, entrou Sturridge.
77’ Nasri cedeu o seu lugar a David Silva.
79’ Na sequência de um remate de Sturridge, Pantilimon não conseguiu agarrar a bola e para a recarga apareceu Bertrand que reduziu a desvantagem.
89’ Tévez foi substituído por Dzeko.
90’ Após um bom lance colectivo pelo lado esquerdo, Yaya Touré desmarcou Milner que cruzou rasteiro e atrasado para David Silva, que não acertou na baliza.
Sem mais ocorrências até final, o City confirmou a vitória que lhe valeu o primeiro troféu da temporada.
Roberto Mancini surpreendeu ao apostar em apenas três defesas, de forma a potenciar ofensivamente o vasto leque de opções que tem ao seu dispor, mas o Chelsea, sempre muito organizado defensivamente, e pressionando os dois homens responsáveis pela construção de jogo dos “citizens”, De Jong e Yaya Touré, tornou a partida num impasse, com raras situações de perigo.
Perto do intervalo, na primeira oportunidade para os “blues”, Torres deu vantagem à sua equipa, mas praticamente logo a seguir, Ivanovic foi expulso e fazia adivinhar um segundo tempo muito complicado.
Na segunda parte, Clichy substituiu Savic e deu maior largura á equipa, já que o montenegrino, pelo lado direito, não tinha a mesma capacidade para apoiar Milner que Zabaleta estava a evidenciar no apoio a Kolarov, e face à pressão do Chelsea feita com menos jogadores, Yaya Touré apareceu em zonas mais adiantadas e até foi o costa-marfinense que apontou o golo da igualdade. A partir daí, o City com alguma tranquilidade conseguiu marcar pela segunda e terceira vez, por Tévez e Nasri respectivamente.
Quando parecia que a formação de Londres já se tinha entregado, Pantilimon ofereceu o 2-3 a Bertrand, chegando a ameaçar o prolongamento, mas a vantagem dos campeões ingleses acabou por prevalecer até final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Chelsea…
Cech fez uma defesa complica em resposta a um livre de Tévez e não teve culpa nos golos sofridos;
Ivanovic foi expulso numa altura crucial, quando os londrinos tinham acabado de chegar à vantagem; John Terry viu o seu alívio sair curto no lance do 1-1 e apareceu tarde na dobra a David Luiz no 1-2, mas era difícil fazer melhor; o central brasileiro ex-Benfica foi ultrapassado por Tévez no segundo golo dos “citizens”; e Ashley Cole sentiu bastantes dificuldades a defender na segunda parte, quando Milner teve o apoio de Zabaleta;
Mikel e Lampard cumpriram sobretudo missões defensivas, apoiando a defesa com algum sucesso nos primeiros 45 minutos, mas a partir do momento em que o resultado se tornou desfavorável, isso deixou de acontecer;
Ramires desenhou o golo inaugural dos londrinos e com a expulsão de Ivanovic, passou para lateral-direito; Juan Mata esteve apagado a atacar, mas foi dos principais responsável pela anulação dos construtores do City no primeiro tempo; e Hazard mostrou qualidade técnica, mas ainda não tem incorporado o ritmo do futebol inglês;
Fernando Torres revelou eficácia marcando na única oportunidade de que dispôs;
E Sturridge foi activo na jogada do segundo golo, que foi marcado por Bertrand.
Quanto aos jogadores do Manchester City…
Pantilimon esteve seguro nas saídas aos cruzamentos, mas ofereceu o 2-3 a Bertrand;
Savic não esteve mal a defender, mas não conseguia apoiar o seu médio-ala como Zabaleta no lado contrário; Kompany esteve bem, como é habitual; e Zabaleta foi praticamente um autêntico lateral, ajudando nas missões ofensivas Kolarov no primeiro tempo, e Milner no segundo;
De Jong e Yaya Touré, estiveram muito pressionados na primeira parte, e não conseguiram assumir o papel de construtores, no entanto, no segundo tempo, com menos um homem a defender por parte do Chelsea, o marfinense adiantou-se no terreno e até fez o 1-1;
Milner apareceu sobretudo na segunda parte, em que teve mais apoio por trás; Nasri, habitual suplente nos “citizens”, apareceu como titular e sem qualquer marcação, marcou o 1-3; e Kolarov sentiu dificuldades em dar a profundidade necessária como médio-ala, mas fez o cruzamento para o terceiro golo;
Tévez foi sempre muito “chato” para os defesas contrários, e apontou o fantástico 1-2; e Agüero passou mais despercebido;
Clichy deu mais largura à equipa, já que é um defesa que ataca bem; e Dzeko e David Silva trouxeram capacidade a segurar a bola.
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