Esta tarde, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o Sporting conquistou a primeira edição do Troféu Cinco Violinos ao derrotar o Olympiacos por 1-0. Elias marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Os verde e brancos tentaram conquistar a primeira edição do seu Troféu Cinco Violinos.
Este será o nono jogo dos leões na pré-temporada, depois das vitórias sobre Atlético do Cacém (11-0), Sheffield Wednesday (2-0), Saint-Étienne (3-1) e Athletic Tétouan (3-1), dos empates em jogos de 45 minutos diante do Belenenses e Atlético (ambos 0-0, embora com triunfo nas grandes penalidades), e das derrotas frente ao Charlton (0-1) e Getafe (0-1).
Olympiacos
Esta pré-época, os helénicos, orientados por Leonardo Jardim, já bateram o Alania (1-0) e o Farense (3-0), e registaram empates diante de Spartak Moscovo (1-1), Sp. Braga (1-1), Newcastle (1-1) e Málaga (3-3).
O português Paulo Machado é reforço para a nova temporada.
3’ Na sequência de um cruzamento de Cédric, Gelson Fernandes elevou-se nos ares e cabeceou para defesa de Roy Carroll.
23’ Adrien conseguiu entrar na área e rematou forte para uma intervenção pouco ortodoxa do guardião britânico.
O Sporting estava a mostrar-se superior, chegando até á área adversária com mais frequência que o Olympiacos.
Na sua construção de jogo, os leões optavam por fazer um passe longo directamente dos centrais para os homens da frente, tentando descobrir espaço nas costas da defesa grega. Ou então, com menor frequência, Adrien recuava no terreno para receber a bola.
Os verde e brancos estavam a sentir dificuldades em chegar á área adversária através de um futebol apoiado, devido á distância demasiado larga entre os seus jogadores.
Intervalo.
54’ Elias rematou rasteiro de fora da área para o fundo das redes.
60’ Diego Capel combinou com o antigo médio do Atlético Madrid e depois atirou por cima.
61’ Tatos rendeu Lykogiannis.
O Sporting apresentava na segunda parte um futebol mais intenso e vistoso.
69’ Cédric apareceu na área e obrigou Carroll a grande defesa.
70’ Adrien, Elias e Capel cederam os seus lugares a André Martins, Rinaudo e Jeffrén.
72’ Mirallas e Fetfatzidis substituíram Mitroglou e Djebbour.
77’ Na sequência de um cruzamento de Torosidis, Mirallas desviou para a baliza mas Insúa impede o golo sobre a linha.
79’ Carrillo e Gelson Fernandes foram rendidos por Labyad e Schaars.
83’ Leonardo Jardim trocou Papazoglou e Maniatis por Manolas e Modestó.
85’ Labyad, de longe, chutou forte mas ao lado.
90+1’ Assistido por Wolfswinkel, o reforço marroquino restou os reflexos a Roy Carroll.
Sem mais ocorrências até final, o Sporting confirmou a conquista da primeira edição deste troféu.
Os leões foram mais perigosos e superiorizaram-se no que diz respeito a posse de bola durante os 90 minutos, no entanto, no primeiro tempo, sentiram dificuldades em construir jogo e em chegar à área adversárias através de futebol apoiado, optando por passes longos para os homens da frente.
No segundo tempo, a equipa entrou com mais dinâmica em todas as fases do processo ofensivo e foram mais frequentes as situações de perigo e os ataques feitos com grande número de unidades, e um exemplo clássico foi o lance do golo, apontado aos 54’, por Elias, que apareceu á entrada da área, em contraste com a primeira parte em que poucas vezes se libertou do meio-campo defensivo.
A partir do 1-0, os comandados por Sá Pinto entusiasmaram, aumentaram a sua intensidade, desenharam jogadas vistosas e estiveram perto de aumentar o “score” até final, sem se livrar ainda de um susto, no qual um desvio de Mirallas que levava o selo de golo foi travado por um corte de Insúa sobre a linha.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui Patrício foi capitão e não esteve sujeito a muito trabalho;
Cédric foi ofensivo e fez vários cruzamentos venenosos; Rojo e Boulahrouz aparentam maior qualidade técnica que os centrais da época passada e estiveram seguros a defender; e Insúa, envolveu-se em alguns lances de ataque mas parece ainda não estar no nível que evidenciou na temporada transacta;
Gelson Fernandes foi o homem mais posicional do meio-campo e revelou bom entendimento com os companheiros mais próximos; Elias foi forte a defender, e quando surgiu no ataque criou sempre perigo, marcando inclusivamente o único golo do encontro;
Capel esteve empenhado e deu nas vistas sobretudo quando passou para o lado direito, já na segunda parte; Carrillo mostrou bons pormenores mas não deslumbrou; e Wolfswinkel apareceu a espaços e não teve praticamente uma única situação para concretizar;
Quanto aos suplentes utilizados, não alteraram muito o desenrolar dos acontecimentos, até porque o ritmo diminuiu, mas Labyad, que actuou pela primeira vez em Alvalade, exibiu vontade de se afirmar, mostrando o seu remate espontâneo.
Quanto aos jogadores do Olympiacos…
Roy Carroll fez várias defesas importantes, algumas delas pouco ortodoxas;
Torosidis, apesar da sua elevada estatura, subiu várias vezes no terreno e efectuou cruzamentos com qualidade; Siovas fez um alívio demasiado curto, que pareceu um passe, para Elias, no lance do 1-0; Papazoglou não comprometeu; e Holebas teve várias dificuldades para travar o flanco direito leonino, onde Cédric, Carrillo e até Capel lhe deram muito trabalho;
Maniatis e Fejsa ajudaram a impedir que o duplo “pivot” defensivo do Sporting conseguisse ligar sectores nos primeiros 45 minutos, mas Adrien deu-lhes muito trabalho ao longo de todo o encontro;
Abdoun e Lykogiannis apareceram pouco, só na concretização de alguns cruzamentos; e Djebbour foi o distribuidor de jogo;
Mitroglou, possante e rápido, não foi um ponta-de-lança que causasse muito perigo;
Quanto ao suplentes utilizados, o destaque vai para o belga Mirallas, que esteve muito perto de marcar na situação mais evidente dos gregos.
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