Esta noite, no Estádio Cidade de Coimbra, o Benfica conquistou a Taça da Liga 2011/2012 ao bater o Gil Vicente por 2-1. Rodrigo e Saviola marcaram para as águias, e José Luís para os galos.
Eis a constituição das equipas:
Benfica
Os encarnados passam uma fase encarnada, pois nos últimos dez dias disseram adeus à Liga dos Campeões e deram um passo em falso na luta pelo campeonato ao terem perdido em Alvalade frente ao Sporting (0-1).
Nesta Taça da Liga, deixaram pelo caminho o Santa Clara, Marítimo e Vitória de Guimarães na fase de grupos e o FC Porto na semifinal.
Luisão (castigado) e Miguel Vítor (lesionado) estão ausentes.
Gil Vicente
Os gilistas estão a fazer uma temporada bem tranquila, ocupando o 11º lugar no campeonato, onde têm a permanência praticamente assegurada.
Nesta competição já ultrapassaram o Belenenses na 1ª eliminatória, Sporting, Moreirense e Rio Ave na fase de grupos e o Braga na meia-final. Para além de terem batido já esta época leões e bracarenses, na Liga ZON Sagres venceram também o FC Porto e por isso querem fazer o pleno no que as quatro principais equipas portuguesas diz respeito.
Paulo Alves não pode contar com Roberto e Sandro, ambos lesionados.
Os gilistas não trouxeram o autocarro para a final da Taça da Liga, e no início da partida disputavam-na taco-a-taco.
9’ Rodrigo atira ao lado.
13’ Nélson Oliveira segurou a bola à entrada da área e esperou pelo momento certo para desmarcar Maxi Pereira, mas o uruguaio não conseguiu bater Adriano.
17’ César Peixoto rematou forte do meio da rua e levou o esférico a passar muito perto do poste.
30’ Bruno César ganhou a bola no meio-campo adversário, Rodrigo Galo falhou no corte e o “chuta-chuta” cruzou para a área onde Rodrigo finalizou para o fundo das redes, dando vantagem ao Benfica.
40’ Júnior Caiçara progrediu pela esquerda, entrou na área e rematou para defesa de Eduardo.
42’ Aimar com um grande passe serviu Witsel que em zona frontal viu Adriano negar-lhe o golo.
Ao intervalo, Jorge Jesus trocou Nélson Oliveira por Gaitán, passando Rodrigo para o eixo do ataque.
52’ Maxi Pereira apareceu pela direita e quando se esperava um cruzamento, atirou à malha lateral.
55’ Capdevila encontrou Rodrigo em boa posição e passou-lhe a bola, mas Adriano não permitiu que o espanhol bisasse na partida.
56’ José Luís rendeu Luís Manuel. O Gil jogava agora em 4-4-2, com o recém-entrado gilista a fazer companhia a Hugo Vieira no eixo do ataque.
62’ Pablo Aimar deu lugar a Cardozo. Nas costas do paraguaio actuava agora Rodrigo.
68’ Saiu Luís Carlos, entrou Guilherme.
76’ Paulo Alves esgotou as substituições ao trocar Richard por João Vilela.
78’ Na ressaca de um canto a favor do Gil, Guilherme cruzou para Hugo Vieira que ao tentar rematar acertou mal na bola e esta acabou por sobrar para José Luís que foi mais rápido entre Garay e Maxi Pereira e de forma acrobática empatou a final.
82’ Saviola foi lançado por Jorge Jesus, que retirou Rodrigo.
83’ Na sequência de um lançamento lateral cobrado por Maxi Pereira, Witsel rematou para defesa de Adriano e na recarga “El Conejo” acabado de entrar voltou a dar vantagem aos lisboetas.
Sem mais ocorrências até ao fim, o Benfica acabou por vencer a partida e conquistar pela quarta vez consecutiva a Taça da Liga.
O jogo começou equilibrado, o Gil Vicente nunca colocou o autocarro à frente da sua baliza, disputou o encontro taco-a-taco, mostrou ambição e os encarnados superiorizavam-se ligeiramente mas sentiam algumas dificuldades, até ao momento em que Rodrigo fez o 1-0.
A partir daí, as duas equipas pareciam estar à espera do intervalo e no segundo tempo, com a entrada de José Luís e com a necessidade de correr atrás do prejuízo, os minhotos atacaram mais, estiveram por cima, e acabaram por fazer o empate, no entanto, poucos minutos depois, acabadinho de entrar, Saviola desfez a igualdade e ofereceu a Taça da Liga aos encarnados.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Eduardo mostrou segurança quando foi chamado a intervir, Maxi Pereira não ficou isento de culpas no tento encaixado mas tal não mancha a boa exibição, Garay também teve responsabilidades no golo gilista, mas formou uma dupla sólida com Jardel no eixo da defesa, e Capdevila foi discreto mas importante a defender e a atacar, tendo feito alguns excelentes passes que colocaram os colegas em boa posição.
Matic é um trinco de equipa ambiciosa que esteve muito bem, especialmente no processo defensivo, Witsel foi eleito pela Liga como o melhor em campo, Bruno César fez a assistência para o 1-0, Aimar teve alguns bons apontamentos mas não deu a tal dinâmica e criatividade ao colectivo, e Rodrigo marcou o primeiro, mesmo não estando na sua praia como ala-direito.
Nélson Oliveira não pode ocupar sozinho o eixo do ataque de uma equipa de bloco alto, já que não é um ponta-de-lança puro e de presença na área adversária, mas sim um avançado que gosta de descair para um dos lados para procurar espaços para progredir no terreno. Como tal, esteve apagado e saiu ao intervalo.
Gaitán pouco acrescentou, Cardozo entrou para assustar nos cruzamentos e lances de bola parada e Saviola marcou assim que foi lançado na partida.
Quanto aos jogadores do Gil Vicente…
Adriano fez algumas boas defesas, uma escorregadela de Rodrigo Galo ao tentar um carrinho esteve na origem do primeiro golo do Benfica, Cláudio e Halisson estiveram sempre atentos, concentrados e nunca comprometeram e Júnior Caiçara não acompanhou Rodrigo no 1-0.
Luís Manuel teve muito trabalho com Aimar e Witsel pelo centro, tal como André Cunha, e César Peixoto, mais solto, assustou Eduardo com um remate forte e colocado quando ainda havia 0-0.
Luís Carlos e Richard conduziram vários ataques, mas nunca partiu daí grande perigo, e Hugo Vieira foi irrequieto, mostrou qualidade mas precisava de mais apoio para poder causar maiores desequilíbrios.
José Luís marcou o tento dos gilistas, Guilherme trouxe mais dinâmica e participou no golo, e João Vilela já não veio a tempo de fazer muito.
Pessoalmente estou muito satisfeito com mais uma conquista do meu clube e acho ridículo da parte de alguns benfiquistas que não valorizem esta conquista como outros fariam se fossem eles a ganhar, obviamente não é motivo para invadir o Marquês de Pombal, mas é motivo de regozijo, daí eu chamar de otários, aqueles energúmenos que depois de uma prova conquistada, ainda se entreteram a ofenderem jogadores e treinadores, sinceramente, atitudes destas, só podem ser obra de uns autênticos palhaços, uns burros sem igual, sem desprimor para o animal.
ResponderEliminarA mim da-me um grande gozo que outros grandes, apesar de o tentarem, nunca tenham ganho esta prova, daí a necessidade mesquinha que têm em tentar menosprezar uma prova oficial.