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domingo, 5 de maio de 2019

A minha primeira memória de… um jogo entre Vitória FC e Boavista

Bosingwa e Marco Ferreira meses antes de rumarem ao FC Porto
Lembro-me perfeitamente de onde estava, do resultado, da época e da jornada do primeiro jogo entre Vitória de Setúbal e Boavista de que tenho memória. Foi o encontro inaugural da edição 2002/03 da I Liga, que haveria de ser de me má memória para as duas equipas, teve lugar no Estádio do Bonfim.

Recordo-me que estava a passar férias na aldeia de que os meus pais são naturais, no Baixo Alentejo, e que, no meio de nada para fazer, ansiava pela noite para ver frente a frente o clube mais representativo do meu distrito e o vice-campeão nacional na noite de 22 de agosto de 2002, uma quinta-feira, devido à participação dos axadrezados na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Vitória sem bata no laboratório de Sánchez

O Vitória foi surpreendi com três golos de bola parada

Liga | Boavista 4-0 Vitória


No futebol, há dois jogos dentro de um só jogo. O da bola corrida, e o da bola parada. No da bola corrida, geralmente a equipa mais valiosa exibe de uma forma mais clara a sua superioridade, traduzindo esse ascendente no número de ataques, remates, cantos e até posse de bola. No da bola parada, a diferença de forças dilui-se e uma equipa menos apta no jogo jogado, mas com um ou dois bons executantes, pode ter argumentos para chegar ao golo.

Esta tese ajuda a explicar o descalabro sadino no Bessa. Logo aos três minutos, um Boavista que para o campeonato não marcava há quatro jogos e não vencia há doze, adiantou-se no marcador face a um positivamente surpreendente Vitória através de um livre executado de forma soberba por Renato Santos.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Das boas transições ao amargo empate

Suk foi a principal arma do Vitória nas bolas divididas
O Vitória abandonou o 4x3x3 habitual das últimas temporadas e aderiu à moda do 4x4x2 (ou 4x1x3x2), seguindo Benfica, Sporting, SC Braga e Paços de Ferreira. Mas muito mais importante que o sistema tático é o modelo de jogo, ou seja, as movimentações dos jogadores e o movimento que eles dão à bola.

Apesar da presença de dois homens no ataque, cada treinador dá-lhes uma utilização diferente. No Sporting e no Benfica, por exemplo, Slimani e Mitroglou ficam mais fixos na área enquanto o outro avançado (Teo Gutiérrez e Jonas, consoante o caso) jogam mais soltos. Quim Machado optou por dar grande liberdade não só a um deles, mas a ambos. Suk e André Claro, muito móveis, caem alternadamente no flanco e baixam para receber a bola.

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