terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A minha primeira memória de um jogo entre… Real Madrid e Maiorca

Ozil fez a assistência para o quinto golo merengue
 
Tenho uma vaga ideia de os insulares terem defrontado o Real Madrid na Supertaça de Espanha em 2003, numa altura em que Jaime Pacheco orientava os maiorquinos e Carlos Queiroz os merengues, mas confesso que não me recordava de nada desse duplo confronto nem do seu desfecho.
 
O que eu me lembro é de um Maiorca-Real Madrid de 28 de outubro de 2012, numa altura em que os ilhéus começavam a perder algum gás – haveriam de ser despromovidos nessa temporada. Na altura o Real Madrid também tinha um treinador português, José Mourinho, e contava com os compatriotas Cristiano Ronaldo, Pepe, Ricardo Carvalho e Fábio Coentrão no plantel e o Maiorca era comandado por Joaquín Caparrós, contava com o central (não internacional) português Nunes, o antigo central do Vitória de Guimarães Pedro Geromel e alguns jogadores internacionais como o guarda-redes israelita Dudu Aouate, o lateral/médio direito guinéu-equatoriano Emilio Nsue, o médio ofensivo Tomer Hemed e o atacante mexicano Giovani dos Santos.
 
 
Logo aos oito minutos, Higuaín inaugurou o marcador, na sequência de um passe de Di María mal aliviado por Anderson Conceição. Cerca de um quarto de hora depois, o avançado argentino serviu Cristiano Ronaldo para o 0-2.
 
Com o jogo controlado, os merengues tiraram o pé do acelerador e só voltaram a acelerar nos derradeiros 20 minutos do segundo tempo, com Higuaín a fazer o terceiro golo madridista aos 70’, a passe de Ronaldo.
 
Três minutos depois, os papéis inverteram-se, reeditando o filme do segundo golo: assistência de Higuaín, golo de CR7.
 
Por fim, já em tempo de compensação Ozil serviu Callejón para o 0-5 final (90+1’).
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, falei em “vitória gorda e tranquila” do Real Madrid, que marcou “praticamente na primeira parte”, o que acabou por tornar “tudo mais fácil”, conseguindo o 0-2 “de forma tranquila e com alguma tranquilidade” e ampliar a vantagem na segunda parte no segundo tempo, “num jogo sem grande história”.
 
Individualmente, só destaquei jogadores do Real Madrid, dado o desequilíbrio na partida: Pepe que “varreu tudo o que lhe apareceu à frente” e as três participações em golos de Ronaldo e as quatro de Higuaín.
 




 

  




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