quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

A minha primeira memória de um jogo entre… Hearts e Hibernian

Hibernian bateu Hearts em casa cinco anos depois
 
O Hibernian, que jogava em casa e não batia o rival na condição de visitado desde março de 2009, ocupava o 7.º lugar entre 12 equipas na liga escocesa, enquanto o Hearts era lanterna vermelha da prova, com dois pontos… negativos. Pois é, o conjunto então orientado por Gary Locke começou a época com -15, depois de declarar insolvência, tendo ainda ficado impedido de inscrever novos jogadores.
 
Nos plantéis não havia jogadores que reconhecesse. E ainda hoje olho para a ficha de jogo e não reconheço ninguém. No limite, diria que alguns portugueses talvez reconheçam alguns jogadores através dos videojogos.
 
Do lado do Hibernian os internacionais eram o lateral esquerdo norte-irlandês Ryan McGivern, o avançado australiano Jason Cummings e o avançado irlandês James Collins, e os escoceses Paul Hanlon (central), Scott Robertson (médio defensivo) e Lewis Stevenson (extremo esquerdo). Do lado do Hearts havia apenas o central australiano Dylan McGowan, que viria a representar sem grande sucesso o Paços de Ferreira em 2017-18.
 
 
Cerca de dez minutos depois, o recém-entrado David Smith empatou o encontro na recarga de um remate do próprio defendido pelo guarda-redes adversário Ben Williams.
 
No entanto, aos 82 minutos Lewis Stevenson foi derrubado por Jordan McGhee na área do Hearts, tendo sido assinalada uma grande penalidade que Liam Craig transformou no 2-1 para o Hibernian.
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, salientei a entrada “muito pressionante” e a postura ofensiva do Hibernian, protagonista de minutos iniciais de sentido único, no meio-campo do Hearts. No entanto, o golo tardou em aparecer, surgindo apenas à passagem da hora de jogo. O 2-1 final acabou por significar uma vitória da “melhor equipa, num jogo tecnicamente muito mal jogado, mas com grande dose de intensidade”.
 
Individualmente, do lado do Hibernian destaquei Hanlon, “ágil nos desarmes pelo chão e forte no jogo aéreo” e que “esteve irrepreensível”, e os desequilíbrios causados por Stevenson. Da parte do Hearts destaquei a alta “rotação” e “critério no passe” do médio Jamie Hamill.
 



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