Oito golos em 28 jogos oficiais
pelo Farense
na temporada passada depois de ter sido uma peça importante na promoção do
Famalicão à I Liga não são números extraordinários para Fabrício
Simões, mas o seu contributo para o coletivo não se mede pela frieza das
estatísticas.
O
avançado brasileiro de 35 anos não é particularmente muito alto (1,83 m),
rápido ou virtuoso tecnicamente, e até chega a passar discreto durante as
partidas, mas é inteligente, tem grande conhecimento dos terrenos que pisa e
das funções que desempenha, pelo que a simplicidade das ações dele lhe valeram
lugar cativo no onze de Sérgio Vieira. Atuou em todos os jogos oficiais dos
algarvios
em 2019-20 e em apenas dois (de 26) na condição de suplente utilizado.
O antigo jogador de União
de Leiria, Estoril,
Sp.
Covilhã e Famalicão, entre outros, funcionava como uma espécie de porto
seguro, para onde os companheiros sabiam que em qualquer situação lhe podiam
enviar a bola, porque ele encontraria uma situação benéfica.
Fabrício
Simões tem poucas ações individuais que galvanizem os adeptos. Não contem
com ele para levantar o estádio. Mas é o somatório de todas as decisões que
toma que fizeram dele uma pedra imprescindível campanha do Farense
que culminou na subida ao patamar maior do futebol português.
Este avançado
brasileiro natural de Cachoeiro, do estado de Espírito Santo, é dos tais
que passam muitos e bons anos na Segunda Liga, mas que por uma ou outra razão
não impõe a sua qualidade na Primeira. Ajudou às promoções de Estoril
(2011-12), Famalicão (2018-19) e Farense
(2019-20) e na próxima época vai estar no Feirense de Filipe Rocha para provar
que, afinal… não há três sem quatro.
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