Jhonder Cádiz leva cinco golos com as cores dos sadinos |
No Bonfim, o avançado venezuelano de elevada estatura (1,91 m) tem mostrado atributos que pareciam ocultos aquando das primeiras aventuras na I Liga portuguesa. Além da capacidade para se impor no jogo aéreo, que fez dele o quarto jogador com mais duelos aéreos ofensivos ganhos durante a primeira volta do campeonato (4,6 a cada 90 minutos) e tem sido bastante útil no futebol direto tantas vezes utilizado pelos sadinos, vai apresentando mais-valias em termos técnicos e atléticos.
Ainda que meio desengonçado, é um atacante que faz das suas principais armas a velocidade e a qualidade de condução de bola em velocidade. Em jornadas consecutivas no arranque da segunda volta, frente a Desportivo das Aves e Sporting, galgou metros com a redondinha nos pés antes de fuzilar os guarda-redes adversários.
Para complementar essa profundidade, exibe capacidade para rodar sobre os defesas e facilidade de remate, atirando à baliza com qualquer pé, a partir de qualquer posição, sem pedir licença. O que lhe vai faltando é uma maior taxa de acerto na definição dos lances, aspeto em que precisa urgentemente de crescer para se afirmar a um nível elevado.
Enquanto lima arestas, vai atravessando aos 23 anos a melhor temporada da carreira em Portugal, com cinco golos apontados em pouco mais de meia época – tinha apontado quatro pelo U. Madeira em 2015/16, um pelo Nacional em 2016/17 e dois pelo Moreirense em 2017/18 -, o que lhe permitiu a chamada à seleção venezuelana e consequente estreia, em outubro do ano passado, frente aos Emirados Árabes Unidos.
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