Esta tarde, no Estádio AXA, em
Braga, o Sp. Braga derrotou o Estoril por 3-1, na 4ª jornada da Liga ZON
Sagres. Evandro (de grande penalidade) deu vantagem aos estorilistas, mas Alan
(2, um de penalty) e Custódio
assinalaram a reviravolta.
Eis a constituição das
equipas:
Sp. Braga
Os
bracarenses somam para já duas vitórias e uma derrota nas primeiras três
jornadas.
Na Liga
Europa, ficaram de fora da fase de grupos, sendo surpreendidos pelo Pandurii.
Hugo
Vieira poderá estrear-se. Joãozinho, Elderson e Rúben Micael estão lesionados.
Estoril
O
conjunto orientado por Marco Silva ainda não perdeu no campeonato, com duas
vitórias e um empate.
A
última vitória do Estoril em Braga, em jogos do campeonato, foi em Fevereiro de
1992.
Na Liga
Europa, estarão no grupo de Sevilha, Friburgo e Slovan Liberec.
Cronómetro:
As imagens da
televisão mostram que a falta foi feita fora da área.
Link do vídeo: http://videos.sapo.pt/PJ6K2dYEPBUvmZcCUuS0
Minhotos corriam atrás do prejuízo, apesar de jogarem com
apenas dez unidades.
Link do vídeo: http://videos.sapo.pt/1b5bo3wj9K58HBoHqL4s
Canarinhos com um futebol muito romântico, circulando a
bola de pé para pé, com ausência de “chutões” ou de um jogo mais direto.
Apesar de todo o romantismo, o Estoril pecava apenas por
circular a bola com pouca velocidade, provocando uma rápida recuperação
posicional e menos probabilidade de desposicionamento aos bracarenses.
Intervalo.
Curiosamente, as
imagens também confirmam que a falta foi cometida fora da área.
Link do vídeo: http://videos.sapo.pt/afVqB0MyJKBzOtFUwoKW
Link do vídeo: http://videos.sapo.pt/Cg96uzodY69hjfDOlaLJ
Link do vídeo: http://videos.sapo.pt/2cRVCfMYYOrHsnHgRhVf
Análise:
Num encontro entre dois dos outsiders deste campeonato, 4º e 5º da última edição da Liga ZON
Sagres, o equilíbrio foi a nota dominante nos primeiros minutos.
O Estoril inaugurou o marcador à passagem do quarto de
hora, por Evandro, na conversão de uma grande penalidade para castigar uma
falta que foi cometida… fora da área. Para além do golo sofrido, os bracarenses
viram Baiano ser expulso.
A jogar contra dez, os pupilos de Marco Silva procuram
manter a posse, sem grande objetividade e velocidade, apenas para desgastar um
adversário.
Só que o não aproveitamento concreto da desvantagem
numérica dos minhotos, tentando gerir uma vantagem magra no resultado trouxe um
dissabor para os canarinhos. Numa das ocasiões que os pupilos de Jesualdo Ferreira
dispuseram, chegaram ao empate, por Alan.
E mesmo a jogar em inferioridade no número de unidades, a
capacidade física de Éder fez a equipa queimar linhas num lance em que o
ponta-de-lança português só acabou derrubado por Yohan Tavares. Foi assinalada
uma grande penalidade por uma falta mais uma vez cometida fora da área, o central
canarinho foi expulso, e Alan bisou na conversão do penalty.
O técnico da formação de Cascais reagiu, fez uma dupla
substituição, mas um dos homens que entrou, Gerso, apenas durou sete minutos em
campo, sendo expulso por agressão a Pardo.
A jogar contra nove e pela primeira vez em superioridade
numérica no jogo, os guerreiros do Minho chegaram com alguma naturalidade ao
terceiro golo, pelo recém-entrado Custódio.
O que já não aconteceu de uma forma muito natural foi como
o Estoril, mesmo com nove, conseguiu para reduzir para 3-2 aos 85’ e tornou os minutos que
restaram num período de sofrimento para a equipa da casa.
Ainda assim, os bracarenses acabaram por regressar às
vitórias.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sp. Braga…
Eduardo praticamente não fez uma única defesa;
Baiano foi expulso ainda no quarto de hora inicial, ao derrubar João Pedro
Galvão, que seguia isolado para a baliza bracarense; Aderlan Santos e Nuno
André Coelho estiveram a bom nível, bem posicionados e intercetando a maioria
dos passes para as suas costas, e apesar de alguma sonolência no lance do 3-2,
o brasileiro redimir-se pouco depois ao fazer um grande corte que evitou o
terceiro golo dos canarinhos; e Tomás Dabó jogou adaptado ao lado
esquerdo da defesa, face às ausências de Joãozinho e Elderson, voltando ao
corredor direito logo após a expulsão de Baiano;
Mauro e Luiz Carlos desgastaram-se muito, já que passaram boa parte do
jogo como dois únicos médios interiores, tendo o segundo se libertado mais,
para além de ter sido uma referência na hora de recuperar o esférico e de ter
cobrado o livre que serviu de assistência para o terceiro golo; e Luís Silva
recuou para lateral-esquerdo quando a equipa ficou reduzida a dez unidades;
Alan igualou o encontro com um belo remate à entrada da área, e assinalou a
reviravolta na cobrança de um penalty;
Pardo fez várias vezes movimentos de fora para dentro, com e sem bola,
mas a sua exibição não foi a mais feliz; e Éder revelou grande
capacidade física para quem regressou recentemente de lesão, procurou espaços
um pouco pelas três faixas, fez o cruzamento para o golo do empate e conquistou
a grande penalidade que originou o 2-1, no entanto, saiu com queixas na perna
esquerda;
Custódio refrescou a zona central do meio-campo e ainda foi a tempo de marcar o
terceiro golo dos minhotos; Rafa tentou para agitar, nos corredores,
tentando dar outros contornos ao resultado; e Edinho rematou uma vez
para fora, e pouco mais, nos cerca de quinze minutos que esteve em campo.
Quanto aos jogadores do Estoril…
Vagner teve uma noite
ingrata, pois sofreu três golos, dos quais não teve responsabilidades, mas não
foi solicitado a fazer intervenções complicadas;
Anderson Luís esteve
assertivo, dando conta da maioria das iniciativas de Pardo; Bruno Miguel
ficou fora do lance que deu origem ao 1-1, após grande gesto técnico de Éder; Yohan
Tavares não teve pernas para acompanhar Éder, derrubou-o quando este se
encaminhava para a baliza de Vagner, e por isso viu o cartão vermelho direto; e
Babanco desdobrou-se em lateral e extremo a partir da expulsão de Gerso,
fazendo todo o corredor, deixando muito espaço livre no seu corredor, explorado
pelos minhotos assim que recuperavam o esférico;
Gonçalo Santos e Filipe
Gonçalves são indiscutivelmente dois médios com capacidade para fazer
circular a bola, no entanto, muitas vezes fizeram-no com pouca rapidez, não
conseguindo provocar desposicionamentos nos bracarenses; e Evandro
inaugurou o marcador, na conversão de uma grande penalidade;
Sebá, muito veloz,
foi uma das principais armas da sua equipa nas transições ofensivas, tendo
apontado o segundo golo dos canarinhos; João Pedro Galvão conquistou a
grande penalidade que originou o 0-1, embora a falta tenha sido cometida fora
da área; e Luís Leal deu, como habitualmente, profundidade à frente de
ataque estorilista, tendo feito a assistência para o 3-2;
João Pedro repôs a defesa
a quatro unidades e viu um cartão amarelo na sua primeira ação no encontro; Gerso
apenas precisou de sete minutos em campo para… ser expulso; e Diogo Amado
entrou somente numa iniciativa de gestão de esforço por parte de Marco Silva.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da
Liga ZON Sagres:
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