domingo, 15 de setembro de 2013

Liga ZON Sagres | Sp. Braga 3-2 Estoril

zerozero.pt
Esta tarde, no Estádio AXA, em Braga, o Sp. Braga derrotou o Estoril por 3-1, na 4ª jornada da Liga ZON Sagres. Evandro (de grande penalidade) deu vantagem aos estorilistas, mas Alan (2, um de penalty) e Custódio assinalaram a reviravolta.


Eis a constituição das equipas:


Sp. Braga


Os bracarenses somam para já duas vitórias e uma derrota nas primeiras três jornadas.
Na Liga Europa, ficaram de fora da fase de grupos, sendo surpreendidos pelo Pandurii.
Hugo Vieira poderá estrear-se. Joãozinho, Elderson e Rúben Micael estão lesionados.
                                                                                                                                                                   

Estoril


O conjunto orientado por Marco Silva ainda não perdeu no campeonato, com duas vitórias e um empate.
A última vitória do Estoril em Braga, em jogos do campeonato, foi em Fevereiro de 1992.
Na Liga Europa, estarão no grupo de Sevilha, Friburgo e Slovan Liberec.


Cronómetro:

2’ Sebá cabeceou ao lado, na resposta a um livre lateral cobrado por Evandro.

15’ Baiano foi expulso por falta de João Pedro Galvão à entrada da área bracarense, e foi assinalada uma grande penalidade que Evandro converteu em golo.

As imagens da televisão mostram que a falta foi feita fora da área.


Minhotos corriam atrás do prejuízo, apesar de jogarem com apenas dez unidades.

32’ Éder trabalhou bem no flanco esquerdo e cruzou para o interior da área, onde Alan rematou para o empate.


Canarinhos com um futebol muito romântico, circulando a bola de pé para pé, com ausência de “chutões” ou de um jogo mais direto.

Apesar de todo o romantismo, o Estoril pecava apenas por circular a bola com pouca velocidade, provocando uma rápida recuperação posicional e menos probabilidade de desposicionamento aos bracarenses.

Intervalo.

52’ Yohan Tavares derrubou Éder à entrada da área estorilista, viu o cartão vermelho, e foi assinalada uma grande penalidade que Alan converteu em golo.

Curiosamente, as imagens também confirmam que a falta foi cometida fora da área.


57’ Marco Silva trocou Filipe Gonçalves e João Pedro Galvão por Gerso e João Pedro.

64’ Gerso foi expulso por agressão a Pardo.

70’ Mauro e Alan foram substituídos por Custódio e Rafa.

74’ Custódio alargou a vantagem bracarense, na sequência de um livre lateral cobrado por Luiz Carlos.


78’ Éder, lesionado, cedeu o seu lugar a Edinho.

83’ Gonçalo Santos foi rendido por Diogo Amado.

85’ Sebá, servido por Luís Leal, reduziu a desvantagem.


86’ Edinho rematou para fora, na resposta a um passe de Rafa.

87’ Aderlan Santos evitou o golo a Bruno Miguel, tendo a bola ainda acertado no poste.


Análise:

Num encontro entre dois dos outsiders deste campeonato, 4º e 5º da última edição da Liga ZON Sagres, o equilíbrio foi a nota dominante nos primeiros minutos.
O Estoril inaugurou o marcador à passagem do quarto de hora, por Evandro, na conversão de uma grande penalidade para castigar uma falta que foi cometida… fora da área. Para além do golo sofrido, os bracarenses viram Baiano ser expulso.
A jogar contra dez, os pupilos de Marco Silva procuram manter a posse, sem grande objetividade e velocidade, apenas para desgastar um adversário.
Só que o não aproveitamento concreto da desvantagem numérica dos minhotos, tentando gerir uma vantagem magra no resultado trouxe um dissabor para os canarinhos. Numa das ocasiões que os pupilos de Jesualdo Ferreira dispuseram, chegaram ao empate, por Alan.
E mesmo a jogar em inferioridade no número de unidades, a capacidade física de Éder fez a equipa queimar linhas num lance em que o ponta-de-lança português só acabou derrubado por Yohan Tavares. Foi assinalada uma grande penalidade por uma falta mais uma vez cometida fora da área, o central canarinho foi expulso, e Alan bisou na conversão do penalty.
O técnico da formação de Cascais reagiu, fez uma dupla substituição, mas um dos homens que entrou, Gerso, apenas durou sete minutos em campo, sendo expulso por agressão a Pardo.
A jogar contra nove e pela primeira vez em superioridade numérica no jogo, os guerreiros do Minho chegaram com alguma naturalidade ao terceiro golo, pelo recém-entrado Custódio.
O que já não aconteceu de uma forma muito natural foi como o Estoril, mesmo com nove, conseguiu para reduzir para 3-2 aos 85’ e tornou os minutos que restaram num período de sofrimento para a equipa da casa.
Ainda assim, os bracarenses acabaram por regressar às vitórias.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sp. Braga
Eduardo praticamente não fez uma única defesa;
Baiano foi expulso ainda no quarto de hora inicial, ao derrubar João Pedro Galvão, que seguia isolado para a baliza bracarense; Aderlan Santos e Nuno André Coelho estiveram a bom nível, bem posicionados e intercetando a maioria dos passes para as suas costas, e apesar de alguma sonolência no lance do 3-2, o brasileiro redimir-se pouco depois ao fazer um grande corte que evitou o terceiro golo dos canarinhos; e Tomás Dabó jogou adaptado ao lado esquerdo da defesa, face às ausências de Joãozinho e Elderson, voltando ao corredor direito logo após a expulsão de Baiano;
Mauro e Luiz Carlos desgastaram-se muito, já que passaram boa parte do jogo como dois únicos médios interiores, tendo o segundo se libertado mais, para além de ter sido uma referência na hora de recuperar o esférico e de ter cobrado o livre que serviu de assistência para o terceiro golo; e Luís Silva recuou para lateral-esquerdo quando a equipa ficou reduzida a dez unidades;
Alan igualou o encontro com um belo remate à entrada da área, e assinalou a reviravolta na cobrança de um penalty; Pardo fez várias vezes movimentos de fora para dentro, com e sem bola, mas a sua exibição não foi a mais feliz; e Éder revelou grande capacidade física para quem regressou recentemente de lesão, procurou espaços um pouco pelas três faixas, fez o cruzamento para o golo do empate e conquistou a grande penalidade que originou o 2-1, no entanto, saiu com queixas na perna esquerda;
Custódio refrescou a zona central do meio-campo e ainda foi a tempo de marcar o terceiro golo dos minhotos; Rafa tentou para agitar, nos corredores, tentando dar outros contornos ao resultado; e Edinho rematou uma vez para fora, e pouco mais, nos cerca de quinze minutos que esteve em campo.


Quanto aos jogadores do Estoril
Vagner teve uma noite ingrata, pois sofreu três golos, dos quais não teve responsabilidades, mas não foi solicitado a fazer intervenções complicadas;
Anderson Luís esteve assertivo, dando conta da maioria das iniciativas de Pardo; Bruno Miguel ficou fora do lance que deu origem ao 1-1, após grande gesto técnico de Éder; Yohan Tavares não teve pernas para acompanhar Éder, derrubou-o quando este se encaminhava para a baliza de Vagner, e por isso viu o cartão vermelho direto; e Babanco desdobrou-se em lateral e extremo a partir da expulsão de Gerso, fazendo todo o corredor, deixando muito espaço livre no seu corredor, explorado pelos minhotos assim que recuperavam o esférico;
Gonçalo Santos e Filipe Gonçalves são indiscutivelmente dois médios com capacidade para fazer circular a bola, no entanto, muitas vezes fizeram-no com pouca rapidez, não conseguindo provocar desposicionamentos nos bracarenses; e Evandro inaugurou o marcador, na conversão de uma grande penalidade;
Sebá, muito veloz, foi uma das principais armas da sua equipa nas transições ofensivas, tendo apontado o segundo golo dos canarinhos; João Pedro Galvão conquistou a grande penalidade que originou o 0-1, embora a falta tenha sido cometida fora da área; e Luís Leal deu, como habitualmente, profundidade à frente de ataque estorilista, tendo feito a assistência para o 3-2;
João Pedro repôs a defesa a quatro unidades e viu um cartão amarelo na sua primeira ação no encontro; Gerso apenas precisou de sete minutos em campo para… ser expulso; e Diogo Amado entrou somente numa iniciativa de gestão de esforço por parte de Marco Silva.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:

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