domingo, 16 de junho de 2013

Taça das Confederações 2013 | México 1-2 Itália

fifa.com
Esta noite, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, Itália derrotou o México por 2-1, num jogo a contar para a 1ª jornada do Grupo A da Taça das Confederações 2013. Pirlo e Balotelli marcaram para os italianos, e Chicharito (de grande penalidade) para os mexicanos.
                                      

Eis a constituição das equipas:


México


Os mexicanos ocupam o 16º lugar no Ranking FIFA, e são simultaneamente detentores da Gold Cup e dos Jogos Olímpicos.
La tricolor venceu a Taça das Confederações em 1999, competição na qual participa pela sexta vez.
Diego Reyes e Hector Herrera (reforços do FC Porto para 2013/14) estão entre os convocados.


Itália


A squadra azzurra está em 8º no Ranking FIFA, e está a disputar a Taça das Confederações pela segunda vez, devido ao facto de ser vice-campeã europeia.
Em caso de utilização, Andrea Pirlo cumprirá a 100ª internacionalização.


Cronómetro:

7’ Na sequência a um cruzamento de Montolivo, Corona negou o golo a Balotelli.

8’ Giaccherini rematou para fora.

9’ O guardião mexicano travou a dois tempos um tiro de Balotelli.

11’ Guardado acertou na trave, depois de bom trabalho de Giovani dos Santos na esquerda.

27’ Pirlo, de livre direto, inaugurou o marcador.


33’ Giovani dos Santos foi derrubado na área italiana por Barzagli, e foi assinalada uma grande penalidade que Chicharito converteu em golo.


Os flancos da squadra azzurra estavam completamente entregues aos laterais.

Intervalo.

53’ Hiriam Mier rendeu Javier Aquino.

59’ Pirlo, de livre direto, não acertou na baliza.

68’ Cesare Prandelli trocou Marchisio por Cerci.

72’ Balotelli chutou para fora.

78’ Balotelli apontou o segundo tento dos italianos, assistido por Giaccherini.


85’ Balotelli foi substituído por Gilardino.

87’ Raúl Jiménez foi lançado em campo, saiu Zavala.

88’ Aquilani entrou para o lugar de Giaccherini.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo da Itália.


Análise:

O jogo começou vivo, com ação junto de ambas as balizas nos primeiros quinze minutos. Corona foi obrigado a aplicar-se por duas ocasiões, no entanto, na resposta, Guardado atirou à trave.
A partir daí as duas seleções foram assentando o seu jogo, e foi que aparecem os golos, mas de bola parada. O primeiro foi para Itália, por intermédio de Pirlo, na cobrança irrepreensível de um livre direto. Seis minutos depois, Chicharito, de grande penalidade, restabeleceu a igualdade.
No segundo tempo o encontro perdeu um pouco de ritmo, e só na reta final conheceu ação digna de registo, período no qual apareceu Mario Balotelli, que num lance de grande persistência devolveu a vantagem aos transalpinos.
Até final, poucas ou nenhumas oportunidades para alterar o rumo dos acontecimentos.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do México
José Corona (Cruz Azul) efetuou algumas intervenções difíceis na primeira parte, não teve hipóteses no golo sofrido e teve pouco trabalho na segunda parte;
Gerardo Flores (Cruz Azul), médio-defensivo de origem, jogou adaptado ao lado direito da defesa nos primeiros cinquenta e três minutos, depois subiu para extremo; Maza Rodríguez (América) ficou mal visto no lance do segundo golo italiano; Héctor Moreno (Espanhol) exibiu-se a bom nível; e Carlos Salcido (Tigres) esteve receoso em subir no terreno;
Torrado (Cruz Azul) e Zavala (Monterrey) não conseguiram transportar jogo como é comum fazer na sua seleção; e Giovani dos Santos (Maiorca) esteve irrequieto, trabalhou muito e conquistou a grande penalidade;
Javier Aquino (Villarreal) esteve discreto; Guardado (Valencia) esteve perto de marcar ainda no primeiro quarto de hora, tendo acertado na trave; e Chicharito (Manchester United) igualou o encontro, na cobrança de um penalty;
Hiriam Mier (Monterrey) entrou para lateral-direito e não foi a tempo de impedir Balotelli de fazer o 1-2; e Raúl Jiménez (América) entrou tarde e não conseguiu alterar o rumo dos acontecimentos.


Quanto aos jogadores da Itália
Buffon (Juventus) não foi obrigado a mostrar o seu valor;
Abate (Milan) fez todo o seu corredor; Barzagli (Juventus), apesar da sua veterania, cometeu um erro infantil ao cometer a grande penalidade que viria a dar o 1-1 ao México; Chiellini (Juventus) esteve bem nas suas intervenções; e De Sciglio (Milan), embora seja um destro, deu profundidade ao flanco esquerdo;
De Rossi (Roma) foi o elemento mais contido no miolo; Pirlo (Juventus) inaugurou o marcador de livre direto, na sua 100ª internacionalização, para além de ter evidenciado a sua já famosa visão de jogo e capacidade de colocação da bola, a curta e a longa distância; e Montolivo (Milan) exibiu a sua qualidade de passe e foi solidário, cobrindo as subidas de De Sciglio;
Marchisio (Juventus) esteve apagado; Giaccherini (Juventus), rápido e de baixa estatura, deu dinâmica ao ataque transalpino e fez a assistência para o 1-2; e Balotelli (Milan) foi irreverente como de costume, tendo apontado o segundo golo da squadra azzurra;
Cerci (Torino) foi lançado para a posição de extremo-direito, fletindo com frequência para a zona interior; e Gilardino (Bolonha) e Aquilani (Fiorentina) jogaram apenas os minutos finais, refrescando uma seleção já com muitas partidas nas pernas esta época.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Grupo B da Taça das Confederações 2013:


zerozero.pt

1 comentário:

  1. Já adicionamos o blog em http://sopordesporto.blogspot.pt/

    Obrigado pela troca!

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