Esta noite, na Arena Fonte Nova, em
Salvador, o Brasil derrotou a Itália por 4-2, na 3ª jornada do Grupo A da Taça
das Confederações. Dante, Neymar e Fred (2) marcaram para a canarinha, e
Giaccherini e Chiellini para os transalpinos.
Eis a constituição das equipas:
Itália
A squadra azzurra ainda procura vingança das finais de Mundiais
perdidas diante do Brasil em 1970 e 1994.
Os italianos somaram seis pontos em dois
jogos, fruto de vitórias diante do México (2-1) e Japão (4-3).
Pirlo está lesionado e De Rossi castigado.
Balotelli (2), Pirlo, De Rossi e Giovinco
marcaram os golos transalpinos na Taça das Confederações.
Brasil
O escrete venceu os dois primeiros encontros da Taça das
Confederações, e por isso também tem seis pontos. No entanto, apenas precisa de
um empate para garantir o 1º lugar no grupo devido à diferença de golos
relativamente aos italianos.
Paulinho está lesionado.
Neymar (2), Jô (2) e Paulinho apontaram os tentos do Brasil na prova.
Cronómetro:
Forte inicio de jogo dos brasileiros.
Primeira parte muito faltosa, intensa mas nem sempre bem jogada.
45+1’ Na sequência de um livre
lateral cobrado por Neymar, Fred cabeceou para intervenção de Buffon, e na
recarga Dante inaugurou o marcador.
Intervalo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Brasil.
Análise:
O Brasil teve um início forte e entusiasmante, no entanto, depressa os
italianos foram conseguindo segurar a bola com maior eficiência e o jogo foi-se
tornando intenso, faltoso e nem sempre bem jogado, sendo essa a toada da
primeira parte. Abate, Montolivo e David Luiz saíram mesmo lesionados no
decorrer dos primeiros 45 minutos.
No entanto, quando já se pensava em intervalo, Dante (tinha
substituído o antigo defesa-central do Benfica) inaugurou o marcador.
A Itália entrou bem no segundo tempo, fez algumas alterações
posicionais no setor ofensivo do meio-campo, e beneficiou dessas trocas para
chegar ao empate, com Giaccherini a aparecer pela direita isolado (antes estava
na esquerda) e a restabelecer o empate.
A igualdade, essa, apenas durou quatro minutos, já que o génio Neymar
devolveu a vantagem ao Brasil com um brilhante golo de livre direto. A squadra
azzurra esboçou resposta mas foram os pupilos de Scolari quem marcaram por mais
uma vez, por intermédio de Fred, que se estreou a fazer o gosto ao pé na Taça
das Confederações.
Cedo os brasileiros deram o encontro como resolvido, tendo retirado Neymar
e Hulk, mas pelo meio, num lance algo polémico, Chiellini apontou o 2-3.
Assistiu-se assim a uma reta final com alguma emoção, inesperada pela
forma como a canarinha chegou ao 1-3, no entanto, já perto dos descontos, Fred
voltou a faturar e assegurou o triunfo para os sul-americanos.
Analisando os atletas em campo, começando pelos da Itália…
Buffon
(Juventus) esteve bem quando foi chamado a intervir e foi surpreendido pela
ousadia de Neymar no livre que deu o 1-2;
Abate
(Milan) foi substituído à passagem da meia hora, lesionado, após entrada de
Neymar; Bonucci (Juventus), forte a sair a jogar, esteve
algo lento a reagir; Chiellini (Juventus) não conseguiu
travar Fred no lance do 1-3, mas redimiu-se pouco depois ao apontar o segundo
tento dos transalpinos; e De Sciglio (Milan) fez uma exibição
pouco convincente e teve uma abordagem passiva ao lance que deu o golo
inaugural ao Brasil;
Aquilani (Fiorentina)
fez de Pirlo, assumindo a função de construtor de jogo, e fez o último passe
para o 2-3; Montolivo (Milan) esteve desinspirado e saiu lesionado
a meio da primeira parte; e Diamanti (Bolonha) é jogador de
um/dois toques, tem bom pé esquerdo e foi o principal apoio ao ponta-de-lança;
Candreva (Lazio)
é rápido, intenso, cruza com qualidade e é importante nas tarefas defensivas; Marchisio
(Juventus) passou para o duplo pivot
defensivo após a saída de Montolivo; e Balotelli (Milan)
apareceu pouco, mas quando apareceu foi para fazer um passe extraordinário para
Giaccherini, no lance do 1-1;
Giaccherini
(Juventus) foi lançado para a faixa esquerda, mudou-se para a direita na
segunda parte e foi aí que apontou o tento da igualdade; Maggio
(Nápoles) entrou para o lugar de lateral-direito, atacando melhor do que o que
defende, tendo acertado na trave com um cabeceamento já na reta final; e El
Shaarawy (Milan) refrescou o ataque.
Quanto aos jogadores do Brasil…
Júlio César
(QPR) não foi muitas vezes chamado a intervir, mas mesmo assim sofreu dois
golos;
Daniel Alves
(Barcelona) deu profundidade ao flanco direito; Thiago Silva
(Paris SG) esteve irrepreensível; David Luiz (Chelsea) foi
agressivo na disputa de bola e saiu lesionado ainda na etapa inicial; e Marcelo
(Real Madrid) fez a assistência para o 1-3;
Luiz Gustavo
(Bayern Munique) muito discreto, foi equilibrando a equipa, fazendo a cobertura
aos seus colegas; Hernanes (Lazio) é muito forte no passe,
sobretudo a média e longa distância, e jogou como “10” no último quarto de hora;
e Oscar (Chelsea) foi o maestro da sua seleção;
Neymar
(Barcelona) animou as bancadas com o seu futebol rendilhado e com o grande golo
que apontou de livre direto; Hulk (Zenit) foi o primeiro a
criar perigo, com um remate perigoso logo no primeiro minuto, mas a partir daí
só foi aparecendo a espaços, muito vagamente; e Fred (Fluminense)
foi mais útil no envolvimento coletivo do que propriamente na zona de
finalização, no entanto, também ele adicionou o seu nome à lista de marcadores,
tendo bisado;
Dante (Bayern
Munique) inaugurou o marcador, na sequência de um pontapé livre, no entanto,
foi batido por Balotelli na disputa de bola que originou o 1-1; Bernard
(Atlético Mineiro) teve direito a alguns minutos pela canarinha, colocando-se
na faixa esquerda do ataque; e Fernando (Grêmio) reforçou o miolo.
Com este resultado, fica assim disposta
a classificação do Grupo A da Taça das
Confederações 2013:
Então e para esta vergonhosa arbitragem não há nem uma linha???
ResponderEliminarO primeiro golo do Brasil está off side uns dois metros, e por duas vezes na mesma jogada. O lance do segundo golo do Brasil nasce de um livre na meia lua inventado pelo árbitro, na justa medida que é o génio Neymar quem carrega o defesa italiano. Isto numa altura em que a Itália tinha feito o 1-1, e em que estava a dominar. Mas ainda não tinha acabado o escândalo. Depois de um lance patético que dá origem ao 3-2 italiano, não assinalando um penalty a favor da Itália( o único que seria assinalado dos três cometidos por Dante) que tinha assinalado porque foi golo( em que o árbitro quis nitidamente compensar a Itália pelas muitas vilanias que fez durante o jogo), a Itália volta a acreditar e ao ataque. O que volta a acontecer? Novo golo nitidamente off side. Mas pergunto eu é possível falar num jogo com seis golos, em que quatro golos são ilegais, sem falar da arbitragem?!
O esbulho de ontem não deixa margem para dúvidas. A FIFA quer um Brasil-Espanha na final, e portanto a Itália ontem não podia ganhar, fosse como foi. E foi como foi.
Não tenho por norma comentar arbitragens, até porque eu próprio sou árbitro.
EliminarÉ verdade que a arbitragem foi infeliz neste jogo, no entanto, falar em conspirações como a FIFA querer um Brasil - Espanha na final é ridículo.
Admito que os lances do 1º e 4º golo do Brasil estejam em fora-de-jogo, no entanto, em lances rápidos e difíceis de ajuizar, até porque com tanta gente à frente é difícil para o árbitro assistente ver em que momento a bola partiu da cabeça do Fred, no caso do 1-0.
Agora, o único erro que aconteceu não por força da rapidez do lance ou pela ilusão óptica, mas sim por mal aplicação das leis de jogo foi mesmo o golo da Itália (a tal que o senhor indica que "ontem não podia ganhar, fosse como fosse": Numa grande penalidade não existe lei da vantagem, e quando o árbitro apita e os jogadores se distraem e o golo mesmo assim é validado, ainda pior.
É ridículo, claro que sim. A FIFA essa entendidade que é um poço de virtudes, é limpa e isenta de corrupção. Esclarecido.
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