Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, Real Madrid e Barcelona empataram 1-1, num jogo a contar para a primeira mão das meias-finais da Copa del Rey. Fàbregas deu vantagem aos catalães, mas Varane restabeleceu a igualdade.
Eis a constituição das equipas:
Real
Madrid
Na última jornada da Liga BBVA,
os “merengues” reaproximaram-se do 2º lugar, fruto da vitória sobre o Getafe
(4-0) e da derrota do Atlético Madrid diante do Athletic Bilbao (0-3).
Na Copa del Rey, já eliminaram o
Alcoyano, Celta de Vigo e Valencia.
Casillas e Pepe (lesionados), e
Sergio Ramos, Di María e Fábio Coentrão (castigados) são os ausentes.
Barcelona
Os “blaugrana” aumentaram a
distância para onze pontos para os “colchoneros”, depois de uma vitória
expressiva sobre o Osasuna (5-1).
Na Copa del Rey já
afastaram o Alavés, Córdoba e Málaga.
Abidal está lesionado.
Cronómetro:
Real Madrid entrou muito pressionante, com as suas linhas subidas e
tentando trocar a bola entre os seus jogadores, impedindo que o carrossel ofensivo
do Barcelona funcionasse.
Clássico equilibrado no Bernabéu.
Intervalo.
José Mourinho trocou Benzema por Higuaín.
O Real Madrid estava a acusar em demasia a desvantagem e estava
instável no encontro.
Análise:
O jogo começou muito intenso e equilibrado, com os “merengues” a
estarem melhor nos primeiros minutos, mas assim que a poeira assentou, o
nivelamento da partida foi mesmo a nota dominante, com oportunidades para ambos
os lados, pressão intensa dos comandados por José Mourinho e entreajuda a
defender, com Ronaldo e Callejón a não se demitirem das missões defensivas.
No segundo tempo, o Barcelona entrou praticamente a ganhar e
acomodou-se, e a partir daí o Real Madrid desorientou-se, não conseguiu
pressionar de forma eficiente, não conseguiu organizar-se ofensivamente, e
esteve perto de sofrer o 0-2 por várias vezes.
No entanto, já nos últimos dez minutos, Varane coroou a sua grande
exibição neste encontro com um golo de cabeça, na resposta a um cruzamento de
Özil.
Até final, os “blaugrana” foram tentando arrefecer o ritmo e manter a
posse de bola, com a intenção de irritar os jogadores adversários e aproveitar
aí uma distração para criar perigo.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Diego López
estreou-se com uma boa exibição, sem culpa no golo sofrido e correspondendo
quando foi chamado a intervir;
Essien apesar de
não ter grande pendor ofensivo, foi subindo e fez vários cruzamentos venenosos;
Varane, muito rápido, salvou a sua equipa de sofrer um golo aos 24’ , quando Xavi parecia ter a
baliza deserta para marcar, e coroou a sua magnífica exibição com o golo do
empate, já na reta final; Ricardo Carvalho entrou nervoso, viu um cartão
amarelo cedo e ía comprometendo quando fez um atraso curto para o seu
guarda-redes, intercetado por Fàbregas; e Arbeloa não existiu
ofensivamente, e teve trabalho redobrado no capítulo defensivo a partir do
momento em que Cristiano
Ronaldo deixou de acompanhar Daniel Alves até ao fim;
Xabi Alonso
perdeu uma bola dividida perante Messi, na origem do 0-1; Khedira esteve
muito preso às tarefas defensivas na primeira parte, atuando colado a Xabi
Alonso, mas na segunda libertou-se e ao mesmo tempo desequilibrou a equipa em
várias ocasiões; e Özil foi o principal transportador de jogo dos
“merengues”, por vezes desapoiado em transições rápidas, e fez o cruzamento
para o 1-1;
Callejón estava
a colocar Fàbregas em jogo, no lance do 0-1; Cristiano Ronaldo, ao
contrário do que é usual, não se demitiu das tarefas defensivas e acompanhou as
subidas de Daniel Alves, mas só durante a primeira parte; e Benzema não
conseguiu se afirmar no encontro;
Modric
acrescentou qualidade de passe à sua equipa; e Higuaín teve pouca bola
nos seus pés e praticamente nenhuma oportunidade para finalizar.
Quanto aos jogadores do Barcelona…
Pinto fez uma belíssima exibição, com várias intervenções de grande grau de
dificuldade;
Daniel Alves não está com o mesmo andamento que tem
habituado, e envolveu-se em provocações com os adversários; Piqué entrou
mal, vendo um cartão amarelo por entrada sobre Ronaldo ainda no primeiro minuto,
mas recompôs-se e esteve a bom nível no resto do encontro; Puyol voltou
a fazer um jogo de grande entrega; e Jordi Alba não teve uma noite
particularmente difícil, com Callejón a causar-lhe poucos sobressaltos;
Busquets foi muito importante a criar superioridade numérica no momento da
recuperação da bola, nomeadamente nas faixas laterais; Xavi esteve perto
de marcar ainda na primeira parte, tendo acertado na trave, na cobrança de um
livre direto; e Fàbregas inaugurou o marcador, no começo da segunda
parte;
Pedro, veloz, desperdiçou uma boa oportunidade para marcar o segundo golo
dos “blaugrana”, que podia ter resolvido a eliminatória; Iniesta esteve
excelente no drible e no passe, sendo muito difícil roubar-lhe a bola; e Messi
antecipou-se a Xabi Alonso para fazer a assistência para o 0-1;
Alexis Sánchez e Thiago
refrescaram respetivamente a ala direita e o miolo.
Enorme trabajo compañero. Gran analisis. ¿Ya me pusistes en tu lista de blogs?
ResponderEliminarUn saludo desde http://futuroscrackss.blogspot.com.es