Esta noite, no Estádio Vicente Calderón, o Atlético Madrid derrotou o Sevilha por 2-1, num jogo a contar para a primeira mão das meias-finais da Copa del Rey. Diego Costa (2, ambos de grande penalidade) marcou para os “colchoneros”, e Negredo (também de grande penalidade) para os andaluzes.
Eis a constituição das equipas:
Atlético
Madrid
Os “colchoneros” estão em 2º
lugar na Liga BBVA, entre Barcelona (1º) e Real Madrid (3º), e no seu estádio
venceram todos os encontros que disputaram.
Nesta edição da Copa del Rey, já
eliminaram Real Jaén, Getafe e Betis.
O argentino Emiliano Insúa
(ex-Sporting) é a mais recente aquisição do Atlético Madrid.
Falcao está lesionado.
Sevilha
Os sevilhanos não vencem no
Vicente Calderón desde 2008/09.
A formação agora orientada
por Unai Emery está em 11º no campeonato espanhol, e apenas por uma ocasião
conseguiu vencer fora de portas (em Setembro, ao Deportivo).
Os andaluzes já
conquistaram a Copa del Rey por cinco ocasiões, a última das quais em 2009/10,
e esta temporada já afastaram o Espanhol, Maiorca e Saragoça.
Trochowski, Perotti e Palop
estão lesionados.
O português Beto (ex-Sp.
Braga) é a mais recente contratação do Sevilha.
Cronómetro:
Início de jogo equilibrado em Madrid.
Partida quente, mas sem situações de perigo até praticamente à meia
hora.
Intervalo.
Koke foi substituído por Cata Díaz.
90+2’
Cristián Rodríguez obrigou o guardião português do Sevilha a aplicar-se.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Atlético
Madrid.
Análise:
Na primeira parte assistiu-se a um encontro equilibrado mas muito
“quente”, com várias quezílias entre os jogadores (Beto vs. Diego Costa foram
um exemplo) e um ligeiro ascendente dos “colchoneros”, mas só a partir da meia
hora se foram assistindo a situações de perigo junto de ambas as balizas.
Num segundo tempo completamente atípico, assistiu-se a três golos
(dois para o Atlético, um para o Sevilha), todos de grande penalidade, todas
assinaladas por mão na bola, sendo que as duas primeiras originaram as
expulsões de Spahic e Godín, fazendo com que as equipas jogassem 10 vs. 10 dos 55’ aos 85’ , altura em que Fernando Navarro
viu o cartão vermelho, mas por tacle com força excessiva sobre Diego Costa.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Atlético Madrid…
Courtois fez
várias defesas de elevado grau de dificuldade;
Juanfran esteve
intermitente, com várias percas de bola e passes falhados no seu meio-campo; Miranda
apontou uma exibição muito sólida; Godín foi expulso após impedir um
golo dos andaluzes com a mão; e Filipe Luís fechou bem o seu flanco e
obrigou Jesús Navas a mudar de posição para que este pudesse mostrar o seu
melhor futebol;
Mario Suárez foi
o patrão do meio-campo; Gabi trabalhou muito, tanto no capítulo
defensivo como no ofensivo; e Adrián esteve a bom nível no primeiro
tempo, mas foi-se apagando no segundo;
Arda Turan foi
muito eficiente com a bola nos pés, fazendo praticamente sempre algo de bom com
ela; Koke foi um jogador consistente, que fez vários passes
inteligentes, a rasgar a defesa contrária; e Diego Costa bisou de grande
penalidade;
Cata Díaz
substituiu com muita eficiência Godín no eixo da defesa; e Cristián
Rodríguez agitou o jogo, e ajudou a ganhar o segundo “penalty”.
Quanto aos jogadores do Sevilha…
Beto mostrou determinação quando teve de jogar com os pés, e só foi batido
de grande penalidade;
Cicinho deu largura e profundidade aos andaluzes, nomeadamente pelo corredor
direito; Fazio e Spahic formaram uma dupla de centrais solidária
e consistente, compensando-se um ao outro até ao momento em que o bósnio
comprometeu a sua equipa, ao tocar a bola com a mão na sua área, e ver
assinalada uma grande penalidade no qual o Atlético Madrid fez o 1-0; e Fernando
Navarro cometeu o segundo “penalty” favorável aos “colchoneros” e ainda foi
expulso já nos últimos cinco minutos do tempo regulamentar, após entrada dura
sobre Diego Costa;
Maduro impôs o seu possante corpo no momento da recuperação de bola, e foi
útil também a construir; Medel deu nas vistas pelo seu capacete de
proteção e pelas “ganas” com que encarou todo o encontro; e Kondogbia
venceu vários duelos a meio-campo fazendo uso do seu físico e da sua qualidade
técnica;
Jesús Navas foi pouco solicitado na primeira parte,
mas subiu de rendimento na segunda; Rakitic procurou sempre terrenos
interiores, mostrando-se eficiente; e Negredo marcou, com grande classe,
de grande penalidade;
Botía foi a solução para
repor o centro da defesa a dois homens; Reyes pouco acrescentou; e Coke
foi lançado para o lado esquerdo da defesa.
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