Data: 22 de Maio de 2011 (colocado online a
25 de Dezembro de 2012)
Arena: Centro Shotokai de Queluz
Cidade: Monte Abraão, Queluz
Luís Salvador vs. António Fernandes
Combate curto, em que Salvador fez uso da sua experiência para dominar e
vencer.
Vencedor: Luís Salvador
Nota: -
Rúben Branco vs. Hugo Santos
Combate agradável de se ver, com Hugo Santos a fazer valer a sua
experiência, mas Rúben Branco revelou matreirice e conseguiu um bom período de domínio.
Bons apontamentos para o cuidado em fazer as submissões para o lado da câmara
(não estou a brincar, na ROH poucos se preocupam) e no “comeback” eficiente de
Hugo Santos.
Vencedor: Hugo Santos
Nota: 5/10
Pégaso vs. Seth
Belíssima contenda, com uma demonstração de técnica e agilidade ao início,
e posteriormente um autêntico duelo entre a matreirice e experiência de Pégaso,
que tentou ao máximo causar danos no braço esquerdo do seu adversário, frente à
velocidade e imprevisibilidade de Seth.
O “comeback” foi bem construído, com Sena a interagir com o público
durante o seu período de domínio e a trabalhar os “hope spots”, no entanto, os
fãs não deram grande resposta.
O final foi emocionante e bem conseguido.
Vencedor: Pégaso
Nota: 7/10
Bernardo Barreiros vs. Ricky
Combate curto, em que as interferências externas fizeram toda a
diferença.
Vencedor: Ricky
Nota: -
Alice Marques de Almeida vs. Kelly vs.
Zé de Manteigas
Suposto combate feminino com comédia em mistura, inserida pelo “joker”
de serviço.
Vencedora: Kelly
Nota: 3/10
Título Nacional do WP: Bammer (c) vs.
Cougar
Melhor combate da tarde a grande distância, muito bem trabalhado por
ambos, que se esforçaram imenso para torna-lo legitimo, interessante, bem
estruturado e emocionante. A fórmula não foi nova, e embora Bammer seja um “face”,
aqui trabalho como “monster heel” frente a um “underdog face”, e já se sabe que
normalmente, ou sai algo muito bom, ou algo muito mau.
Neste caso, foi algo muito bem. Desde início, com todo aquele ímpeto
legítimo de Cougar com uma ofensiva muito inteligente que se percebeu que iria
sair algo bem construído. Depois, como seria de esperar, Bammer finalmente
conseguiu atinar e começar o seu longo domínio, até uma fase em que David
Batista encontrou algum espaço para contra-atacar e proporcionar a fase
emocionante.
A diferença de ritmos, a intensa e legítima ofensiva de Cougar, o
aumento de emoção e impacto na fase final, a forma como ambos ficaram com a
imagem fortalecida, um como “high-flyer” e outro como “powerhouse” e o próprio
final imprevisível foram muito bem conseguidas. De menos bom apenas alguns
golpes que não pareceram legítimos pela força exercida pelo “underdog” e a
forma excessivamente poderosa como o candidato principal arrastou o campeão
para dentro do ringue, tendo em conta a diferença de estaturas e os danos que
já tinha sofrido.
Vencedor: Bammer
Nota: 9/10
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