Esta tarde, no Stadium of Light, o Sunderland venceu o Manchester City por 1-0, num jogo a contar para a 19ª jornada da Premier League. Adam Johnson marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Sunderland
Os “black cats” venceram o
City nas últimas duas receções, apesar de coincidir com a melhor fase do
adversário, de há muitos anos para cá.
O Sunderland ocupa o 15º
lugar, com quatro pontos de vantagem sobre o Wigan, primeira equipa abaixo da
linha de água, e para essa classificação contribuíram as duas vitórias nos
últimos três jogos.
Wes Brown e Lee Cattermole
estão lesionados.
Manchester
City
Os
“citizens” já não vencem no terreno do Sunderland desde Agosto de 2008.
Na
última jornada, fruto da vitória sobre o Reading (1-0) e do empate cedido pelo
Manchester United diante do Swansea (1-1), o conjunto orientado por Roberto
Mancini conseguiu aproximar-se ligeiramente do líder do campeonato.
Clichy,
Rodwell e Nasri são alguns dos ausentes, por lesão.
Cronómetro:
Depois de nos minutos iniciais o City ter dado a iniciativa ao
Sunderland, agora os visitantes dominavam por completo a partida.
Partida muito intensa, e mais equilibrada, a partir da meia hora.
Intervalo.
O jogo estava muito quente.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Sunderland.
Análise:
Como é hábito, o City deu a iniciativa ao adversário nos minutos iniciais,
mas passada essa fase, assumiu o domínio da partida e foi controlando o jogo,
disputando a um ritmo muito intenso, no entanto, sem acerto na finalização e
por isso o nulo foi permanecendo até ao intervalo.
No segundo tempo, a intensidade do encontro e o desacerto dos
“citizens” manteve, e quem aproveitou foi o Sunderland, num lance em que Zabaleta ficou no
chão após ter sofrido uma eventual falta (não assinalada), Adam Johnson ficou
com a bola e colocou os “black cats” em vantagem, num golo em que Joe Hart foi mal batido.
A partir daí, Roberto Mancini meteu toda a carne no assador, viu a sua
equipa jogar sempre perto da área adversária, mas também por isso, apanhou
alguns sustos em transições rápidas bem conseguida pelo conjunto orientado por
Martin O’Neill. O golo do empate, esse, é que não apareceu.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sunderland…
Mignolet esteve
seguro;
Gardner sentiu
muitas dificuldades no capítulo defensivo, fruto das constantes subidas de
Zabaleta, mas acabou por ficar bem visto; Cuéllar foi uma autêntica
parede, e embora ainda numa zona aparentemente inofensiva, fez o último passe
até Adam Johnson, no lance do 1-0; Kilgallon esteve irrepreensível; e Rose
fez uma exibição convincente, quer a defender, quer a atacar, embora por vezes
goste de adornar em demasia;
Colback foi
empreendedor na luta pela bola a meio-campo, um autêntico polícia para Yaya
Touré; Larsson esteve discreto, e foi substituído numa altura em que era
necessário refrescar o miolo; e Sessègnon foi o principal apoio ao
ponta-de-lança, fez passes com muito critério e criou muitos desequilibrios;
Adam Johnson
procurou sempre que possível flectir para zonas interiores, e foi num movimento
do género que conseguiu inaugurar o marcador; McClean não se demitiu de
trabalhar defensivamente, e fez um bom trabalho a esse nível; e Steven
Fletcher sentiu grandes complicações no que toca a ganhar primeiras bolas e
ter oportunidades para finalizar, mas sempre que o esférico chegou até si,
mostrou ser um jogador inteligente;
Frazier Campbell
refrescou o ataque; e Bardsley entrou para ajudar a “fechar a porta”.
Quanto aos jogadores do Manchester
City…
Hart foi mal
batido no 1-0;
Kolo Touré, ao
contrário do que é habitual, foi o lateral-direito, não exibindo grande qualidade
no aspecto ofensivo; Kompany esteve perto de marcar ainda nos primeiros
dez minutos, tendo acertado na trave; Nastasic esteve seguro e
concentrado; e Zabaleta apareceu no flanco oposto àquele em que tinha
jogado na última jornada, apoiou com frequência o ataque e foi obrigado a
actuar em boa parte do encontro com a cabeça ligada após ter sido atingido
pelos pitons de Steven Fletcher;
Javi García foi
agressivo para manter e conquistar a posse de bola; Yaya Touré, apesar
de se posicionar no duplo “pivot” defensivo, apareceu com frequência no apoio
ao ataque, e foi um autêntico “monstro” no miolo; Milner foi certeiro
nos passes, mas raramente gerou desequilibrios; e David Silva fez uma
oposição demasiado suave ao remate de Adam Johnson que viria a dar o 1-0;
Tévez esteve
pouco inspirado; e Agüero foi dos mais inconformados, mas só isso não
bastou;
Dzeko
acrescentou presença física na área adversária; Barry entrou para dar
mais pendor ofensivo aos flancos do que aquele que Kolo Touré estava a dar; e Lescott,
defesa-central, foi lançado em campo para… ponta-de-lança, numa fase de
desespero e quando escasseavam melhores soluções no banco.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Premier League:
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