Eis a constituição das
equipas:
Barcelona
Os “blaugrana”
lideram o Grupo D na Liga dos Campeões, somando duas vitórias nas primeiras
duas jornadas. No passado sábado, derrotaram o Deportivo (5-4) para o
campeonato espanhol.
Piqué, Puyol,
Thiago, Daniel Alves, Abidal e Cuenca (lesão) e Busquets (castigo) são os
ausentes.
Celtic
Depois de um empate caseiro diante do Benfica, os
católicos conseguiram vencer o Spartak, em Moscovo (3-2), e estão por isso em
2º lugar no grupo.
No último sábado, golearam o St. Mirren (5-0) e
conservaram a liderança na Scottish Premier League.
Os escoceses nunca venceram em Camp Nou.
O Celtic apresentava-se organizado defensivamente em
4x4x1x1, com a linha mais recuada e a linha média muito juntas, sendo que não
existia praticamente pressão, mas apenas uma tentativa de tapar linhas de
passe.
O Barcelona estava a mostrar lentidão na circulação de
bola, muito dificultada também pela estratégia defensiva dos católicos, mas
ainda assim exigia-se mais dos “blaugrana”, a render pouco como colectivo,
fruto também de ter algumas unidades em sub-rendimento.
Intervalo.
Mesmo na segunda parte, continua-se a notar uma diferença
clara deste Barça em relação ao da esmagadora maioria dos jogos nos últimos
anos: não existia uma intensa pressão no momento da recuperação da bola. A
equipa parecia mais intranquila na transição defensiva sem o castigado
Busquets.
Os “culé” pareciam estar a fazer algo mais para justificar
o 2-1.
Mulgrew cedeu o seu lugar a Kayal.
90+4’
Na sequência de um cruzamento de Adriano pela direita, Jordi Alba apareceu ao
segundo poste e deu finalmente vantagem ao Barcelona.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se uma vitória
sofrida dos catalães, que continuam invictos na Liga dos Campeões.
Desde cedo que se percebeu que o Barcelona não estava ao
nível de outras ocasiões, sem dinâmica com a bola, e pouco pressionante sem
ela, algo pouco usual na formação da Catalunha.
O Celtic apercebeu-se disso e foi tentando explorar
transições rápidas e sobretudo esquemas tácticos, e foi mesmo através de um
livre lateral que os católicos se adiantaram no marcador, num golo a meias
entre Samaras e Mascherano.
Com algumas unidades em sub-rendimento, e com uma
estratégia cada vez mais defensiva dos católicos, a tarefa dos “blaugrana”
estava complicada, no entanto, num lance em que houve grande ritmo colectivo,
Messi, Xavi e Iniesta construíram o tento da igualdade.
No segundo tempo, o problema dos actuais campeões mundiais
persistiu, no entanto, os escoceses apesar de algumas investidas, não se
conseguiam aproximar da baliza contrária, e o empate foi-se mantendo, até que
no último minuto, num lance em que estavam imensas unidades “culé” no terreno
do Celtic, o lateral-direito (Adriano) cruzou para o lateral-esquerdo (Jordi
Alba), que deu a vitória aos comandados por Tito Vilanova.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do
Barcelona…
Victor Valdés, apesar do golo sofrido, em que foi batido
por uma série de desvios, praticamente não teve trabalho;
Adriano foi um canhoto na direita que puxou a bola sempre
para o seu melhor pé e foi numa circunstância dessas que tirou o cruzamento
para o 2-1; Bartra tentou ser assertivo; Mascherano foi infeliz ao ter marcado
na própria baliza; e Jordi Alba deu mais uma vez largura e profundidade ao
flanco esquerdo, e decidiu a partida no último momento;
Alex Song não fez esquecer Busquets, e a equipa
ressentiu-se disso sobretudo na transição defensiva, feita de uma forma muito
menos pressionante; Xavi fez a assistência para o 1-1; e Iniesta marcou o golo
do empate;
Alexis Sánchez e Pedro foram trocando de flanco entre si e
estiveram ambos apagados; e Messi colaborou no tento da igualdade mas apareceu
pouco;
Tello e David Villa refrescaram o ataque, dando-lhe outro
tipo de soluções, com destaque para o segundo que acertou no poste.
Quanto aos jogadores do Celtic…
Forster efectuou grandes intervenções;
Lustig e Izaguirre fecharam bem os seus flancos, sempre em
zona frontal à sua área; e Wilson e Ambrose formaram uma dupla sólida e
estiveram muito concentrados;
Scott Brown, inteligente e forte fisicamente, tem grande
capacidade de segurar a bola; Wanyama, rotativo e muito rápido, é fundamental
na recuperação do esférico; Ledley esteve bem a ocupar os espaços e no passe; e
Mulgrew cobrou o livre que originou o golo que inaugurou o marcador;
Samaras, possante e forte a ganhar as primeiras bolas, foi
alvo de passes longos de colegas mais recuados, e importante no lance do 0-1,
acabou substituído antes do intervalo com uma entorse no pé esquerdo; e Hooper passou
ao lado do jogo;
Forrest, veloz, foi lançado para a faixa direita, e não se
conseguiu antecipar a Jordi Alba na jogada do 2-1; Commons entrou para apoio ao
ponta-de-lança; e Kayal foi mais uma unidade para preencher o meio-campo.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação do
Grupo D da Liga dos Campeões:
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