Esta noite, no Estádio Teresa Rivero, em Madrid, o Barcelona goleou o Rayo Vallecano por 5-0, num jogo a contar para a 9ª jornada da Liga BBVA. David Villa, Messi (2), Xavi e Fàbregas apontaram os golos.
Eis a constituição das
equipas:
Rayo Vallecano
O Rayo está a
meio da tabela (12º lugar), com dez pontos em oito jornadas, no entanto, perdeu
quatro dos últimos cinco jogos.
Rodri
(ex-Marítimo) e Delibasic (ex-Benfica, Sp. Braga e Beira Mar) fazem parte do
plantel.
Labaka está
lesionado.
Barcelona
Os “blaugrana” continuam sem perder e a partilhar a
liderança do campeonato com o Atlético Madrid, com 22 pontos em oito partidas
já realizadas.
Os comandados por Tito Vilanova têm o melhor ataque (24
golos) e o melhor marcador (Messi, 11 tentos) da prova.
Nas últimas cinco deslocações a Vallecas, apenas venceram
por uma ocasião, curiosamente, na época transacta (7-0).
Mascherano (por castigo), e Puyol, Piqué e Cuenca (todos
por lesão) são os ausentes.
Boa réplica do Rayo Vallecano no inicio da partida.
Depois do golo, os comandados por Paco Jémez não
conseguiram manter a dinâmica inicial e aparentavam estar mais perto de sofrer
o 0-2 do que propriamente de empatar.
Apesar de meter muitas unidades no seu meio-campo no
momento defensivo, o Rayo não se demitia de pressionar alto, logo na primeira
fase de construção do Barcelona.
Prova da pressão alta (e consequente maior preocupação em
ganhar a bola numa zona mais adiantada do terreno) da equipa dos arredores de
Madrid é a percentagem de posse de que dispunha: 48%, valor bem superior ao que
é habitual nos adversários dos “blaugrana”.
Intervalo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do
Barcelona, que lhe garante a liderança da Liga no termo da jornada, seja ela ou
não partilhada com o Atlético Madrid.
O Rayo entrou muito forte, motivadíssimo, conseguiu fazer
circular a bola no meio-campo adversário, aproximar-se da área contrária e
pressionar alto, dificultando logo a primeira fase de construção dos “blaugrana”,
jogando olhos nos olhos, não se limitando a colocar duas (ou mais) linhas
bastante próximas à sua defesa e observando de forma privilegiada o
“tiki-taka”, mas sim expondo-se até de uma forma que se adivinhava que mais
tarde ou mais cedo pudesse criar desequilíbrios na sua zona defensiva, algo que
aconteceu aos 20’ ,
quando David Villa, com alguma liberdade, inaugurou o marcador.
Com o golo obtido, a formação orientada por Paco Jémez
perdeu “ganas”, e embora tivesse mantido a sua identidade, sobretudo no que
toca à pressão alta, passou por uma fase foi controlado pelos “culé” até ao
intervalo.
O segundo tempo começou praticamente com o 0-2, apontado
por Lionel Messi, mas mesmo assim, o técnico da equipa dos arredores da capital
espanhola fez três alterações declaradamente viradas para o ataque, na
esperança de dar a volta aos acontecimentos, algo que não viria a ocorrer,
antes pelo contrário, já que o Barça iria aumentar a sua vantagem por mais três
ocasiões.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Rayo
Vallecano…
Rubén pouco ou nada poderia fazer nos golos sofridos, e
ainda foi vítima de uma maldade de Messi no quinto tento dos “culé”;
Tito deixou fugir David Villa no lance do 0-1; Jordi Amat
e Rodri foram muito expostos devido ao posicionamento adiantado da equipa, e
acabaram por ter uma noite para esquecer do ponto de vista defensivo; e Casado precipitou-se
ao ir à queima tentar o corte a Pedro na jogada que deu o 0-2;
Javi Fuego foi geralmente o homem mais recuado do miolo,
mas sempre que pôde, aparecia próximo da área e rematava; Domínguez fez a
ligação entre sectores; Piti e José Carlos trocaram várias vezes de flanco
entre si, e não acompanharam devidamente as subidas dos laterais adversários em
alguns lances que deram em golo;
Léo Baptistão, veloz, foi dos mais activos da sua formação;
e Delibasic pouco apareceu;
Lass, muito rápido, gosta de flectir a partir da faixa
esquerda, para rematar em zona central de pé direito; Nicki Bille nada
acrescentou; e Franco Vázquez é um avançado possante.
Quanto aos jogadores do Barcelona…
Víctor Valdés, quando chamado a intervir, correspondeu;
Montoya foi certinho, mas ainda assim aventurou-se no
ataque para fazer o cruzamento do 0-2; Alex Song fez um jogo tranquilo; Adriano,
veloz, mostrou-se adaptado ao eixo defensivo; e Jordi Alba foi ofensivo e
efectuou o derradeiro passe para o 0-3;
Busquets esteve discreto, importante a equilibrar o
colectivo; Xavi, sempre certeiro nos passes, apontou o terceiro tento dos
“blaugrana”; e Fàbregas marcou e deu a marcar (por duas vezes);
Pedro, muito rápido e forte nos duelos individuais, teve
um papel fundamental na criação de desequilíbrios no lance do 0-2 e cruzou para
o 0-4; David Villa inaugurou o marcador; e Messi bisou;
Alexis Sánchez, Bartra e Jonathan dos Santos refrescaram
respectivamente ataque, defesa e meio-campo, sem que nenhum tenha feito algo
digno de realce.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da
Liga BBVA:
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