Esta noite, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, o Sevilha derrotou o Real Madrid por 1-0, num jogo a contar para a 4ª jornada da Liga BBVA. Trochowski marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Sevilha
Os andaluzes ficaram em 9º na última edição da Liga BBVA, e esta época ainda não foram derrotados, somando uma vitória (2-1, Getafe) e dois empates (1-1, Granada e 0-0, Rayo Vallecano) nas três jornadas já disputadas.
José Antonio Reyes (ex-Benfica) e Babá (ex-Marítimo) fazem parte do plantel.
Perotti, Reyes e Fazio estão lesionados.
Real Madrid
Depois de um mau arranque no campeonato, com um empate (1-1, Valência) e uma derrota (1-2, Getafe) nos primeiros jogos, o Real Madrid bateu o Granada por 3-0.
Os “merengues” regressam a um palco onde nas últimas duas épocas venceram por 6-2, que também é especial para Cristiano Ronaldo, já que nesses dois jogos marcou no total sete (!) golos.
Na fase de grupos da Liga dos Campeões vão encontrar o Manchester City, Borussia Dortmund e Ajax.
Fábio Coentrão está castigado.
1’ Jesús Navas rematou para uma defesa incompleta de Casillas, e na recarga o guardião “merengue” voltou a negar o golo, mas a Negredo.
2’ Rakitic cobrou um canto pela direita, e Trochowski fugiu à marcação de Di María e atirou para o fundo das redes.
O jogo começou de uma forma muito intensa, com os andaluzes a inaugurarem o marcador ainda muito cedo e a fazer aquecer os ânimos.
10’ Cristiano Ronaldo, de livre directo, obrigou Palop a aplicar-se.
Novamente o extremo português, ainda de muito longe, mas teve novamente o guarda-redes do Sevilha pelo caminho.
20’ Cicinho, de fora da área, testou os reflexos de Casillas.
38’ Palop estava no caminho a um remate de pé esquerdo de Ronaldo.
O Real Madrid estava a sentir grandes dificuldades em fazer chegar a bola ao último terço do terreno, fosse em futebol apoiado ou através de alguns passes mais longos.
Já o Sevilha procurava sobretudo sair em transições rápidas.
Ao intervalo, José Mourinho trocou Özil e Di María por Modric e Benzema.
52’ Modric chutou de fora da área, e Palop desviou a bola para o poste.
54’ Jesús Navas serviu Negredo, que não acertou na baliza.
No segundo tempo, os comandados por Míchel baixaram o seu bloco e reduziram ligeiramente a sua intensidade.
60’ Xabi Alonso cobrou um livre lateral para o segundo poste, onde Benzema recepcionou, rematou tenso, mas como a bola não levava a direcção da baliza, Sergio Ramos cabeceou-a, mas passou por cima.
61’ Manu del Moral rendeu Rakitic.
Trochowski mudou-se para a faixa central.
65’ Arbeloa cedeu o seu lugar a Callejón.
Khedira passou para lateral-direito.
71’ Negredo foi substituído por Luna.
83’ Kondogbia entrou para o lugar de Trochowski.
Os “merengues” acusavam alguma ansiedade, com os seus jogadores a precipitarem-se na tomada de decisões, e por isso, eram raras as oportunidades para igualar a partida.
Sem mais ocorrências dignas de registo até final, confirmou-se a vitória dos andaluzes, que continuam invictos, e a segunda derrota do Real na Liga, quando apenas se disputaram quatro jornadas.
O Sevilha entrou muito forte, marcou logo a abrir e a partir daí continuou como uma atitude muito agressiva e intensa, defendendo bem à frente, com as linhas subidas, mas ainda assim, com os caminhos bem tapados para a sua baliza, e por isso, foram raras as oportunidades dos comandados por José Mourinho na primeira parte, numa noite muito desinspirada de praticamente quase todos os jogadores.
No segundo tempo, Míchel fez recuar o bloco da sua equipa, a intensidade diminuiu ligeiramente para uma gestão equilibrada do esforço dos seus atletas e procurou atacar sobretudo através de transições rápidas, maioritariamente conduzidas pelo super-sónico Jesús Navas.
Com os minutos a passarem, os “blancos” acusaram ansiedade, tomaram atitudes precipitadas, e as situações para marcar foram escasseando, um pouco ao contrário da formação do Sul de Espanha, que conseguia através de contra-ataque chegar em igualdade e até em superioridade numérica á área adversária, mas nem sempre as condições para finalizar eram as melhores, e por isso, tal como o Real, também não marcaram mais até final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sevilha…
Palop fez algumas defesas importantes na primeira parte, sobretudo travando remates de Cristiano Ronaldo;
Cicinho sempre que possível subiu pela direita; Botía e Spahic raramente perderam um lance; e Fernando Navarro foi um lateral posicional, não se aventurando muito em manobras ofensivas;
Medel e Maduro ocuparam os espaços no seu meio-campo, praticamente não pisando o terreno adversário;
Jesús Navas foi provavelmente o melhor da sua equipa, sempre muito veloz, realizou uma grande exibição, deu muita verticalidade, conduziu a maioria dos contra-ataques, mas ainda assim revelou capacidade em segurar a bola; Rakitic posicionou-se atrás do ponta-de-lança e cobrou o canto do 1-0; e Trochowski deu vantagem ao clube andaluz, e depois procurou fechar os caminhos para a sua baliza em zonas interiores, tendo começado mesmo na ala esquerda e acabado no meio;
Negredo lutou muito;
Manu del Moral deu critério na tomada de decisões, fosse a construir transições rápidas ou a segurar o esférico no meio-campo adversário; Luna estancou o flanco direito do Real; Kondogbia refrescou o sector mais ofensivo do miolo;
Quanto aos jogadores do Real Madrid…
Casillas entrou inseguro, ao largar uma bola aparentemente fácil, que originou uma recarga que por sua vez deu lugar ao canto no qual o Sevilha marcou;
Arbeloa não deu a profundidade necessária ao seu flanco; Pepe foi quem destoou uma exibição colectiva muito desinspirada, esteve sempre no sítio certo e ganhou todos os lances; Sergio Ramos esteve perto de marcar, e defensivamente até nem cometeu erros; e a Marcelo saiu-lhe a fava, que é como quem diz, um endiabrado Jesús Navas que lhe ganhou imensos duelos;
Khedira soltou-se até perto da área adversária por diversas vezes, e acabou a partida como lateral-direito; e Xabi Alonso esteve também ele algo desinspirado, com muitos passes errados;
Di María não acompanhou Trochowski no lance do 1-0, e falhou por outras vezes no aspecto da marcação, revelando-se fraco tacticamente; Özil esteve apagado; e Cristiano Ronaldo na primeira parte ainda rematou três vezes com perigo, mas na segunda andou algo perdido e não foi a solução para a equipa;
Higuaín foi muito perdulário;
Modric inicialmente parecia ir agitar com o jogo, com um remate ao poste e alguns passes que contribuíram para uma dinâmica colectiva, no entanto, começou a aparecer cada vez mais longe da baliza contrária; Benzema e Callejón nada resolveram;
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:
PARTICIPE DO TERCEIRO DESAFIO DO SUPER QUIZ:
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