Os resultados das várias eleições
dos últimos anos não têm abonado muito a favor do Partido Comunista Português
(PCP). A perda de autarquias, algumas das quais em concelhos que eram considerados
bastiões comunistas, e a de deputados na Assembleia da República, sustentam a
tese de envelhecimento e perda de eleitorado.
Alguns politólogos e comentadores
têm mesmo sugerido que o PCP caminha para a extinção, como foi o caso de Miguel
Sousa Tavares, que considerou que o destino inevitável do partido era “acabar a
prazo”.