quinta-feira, 7 de novembro de 2024

A promessa do Flamengo que desiludiu no Dragão. Quem se lembra de Ibson?

Ibson tinha apenas nove anos quando ingressou na Gávea, centro de treinos das camadas jovens do Flamengo, e cedo ganhou a fama de médio habilidoso e promissor, tendo sido lançado na equipa principal do mengão em 2003, quando tinha apenas 19 anos.
 
No segundo ano de sénior tornou-se um titular indiscutível no Fla, tendo contribuído para a conquista do campeonato carioca e para a caminhada até à final da Copa do Brasil.
 
A transferência para um clube europeu tornou-se inevitável e foi consumada a 2 de fevereiro de 2005 pelo então campeão continental FC Porto, que investiu 1,8 milhões de euros na contratação do centrocampista canarinho numa altura em que já se previa a saída de Maniche para o Dínamo Moscovo. “Marco bem e saio para o jogo com bastante velocidade”, descreveu-se durante a sua apresentação como jogador dos azuis e brancos.
 
Ibson até começou bem a sua aventura no Dragão. Às ordens de José Couceiro, foi titular nas derradeiras 14 jornadas da I Liga em 2004-05, tendo marcado um golo à Académica na última ronda.
 
 
Entretanto, chegaram Co Adriaanse para o comando técnico e Paulo Assunção e Lucho González para o meio-campo, o que, aliado à ascensão de Raul Meireles, retirou espaço ao médio brasileiro. Em 2005-06 não foi além 25 jogos em todas as competições, entre os quais 16 na condição de titular – 12 ainda na primeira metade da época –, mas marcou um golo ao Gil Vicente e festejou a conquista da dobradinha.
 
 
Entretanto, o interino Rui Barros e depois Jesualdo Ferreira sucederam a Adriaanse, o que pouco mudou no estatuto de Ibson: 17 partidas em 2006-07, mas apenas cinco na condição de titular. Ainda assim, festejou a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira e novamente do campeonato nacional.
 
Ibson continuou ligado contratualmente ao FC Porto até julho de 2009, quando foi transferido para o Spartak Moscovo por 4 milhões de euros, mas desde o verão de 2007 até essa mudança para a Rússia que esteve emprestado ao Flamengo, tendo contribuído para a conquista de um campeonato brasileiro (2009) e de dois campeonatos cariocas (2008 e 2009). Paralelamente, foi eleito melhor médio direito do Brasileirão em 2007.
 
 
Depois de dois anos no futebol russo, regressou ao Brasil em 2011 pela porta do Santos, que pagou o equivalente a cinco milhões de euros pelo seu passe. Depois de um campeonato paulista pelo peixe (2012), voltou uma vez mais ao Flamengo, venceu uma Recopa Sul-Americana pelo Corinthians (2013) e reentrou no futebol europeu na primeira metade de 2014 para atuar pelos italianos do Bolonha.
 
Entre 2015 e 2018 representou os norte-americanos do Minnesota United e em 2019 voltou ao Brasil para representar clubes de pequena dimensão, como Tombense, Amazonas, Ipatinga e Nacional de Muriaé. 







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