Benfica estreou-se em pré-eliminatórias frente ao Beitar Jerusalém |
Duas vezes campeão
europeu, o Sport
Lisboa e Benfica prepara-se para participar pela 10.ª vez em
pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Liga
dos Campeões. Ao longo das nove presenças anteriores nesta
fase, as águias
conseguiram aceder à fase principal em seis ocasiões, o que se
traduz numa taxa de aproveitamento de 66%.
Nesse histórico, os
encarnados
somaram 12 vitórias, seis empates, cinco derrotas e um saldo de
39-23 em golos ao longo de 23 partidas.
Vale por isso a pena
recordar as nove participações do Benfica
em pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Champions.
1998-99: 2.ª pré-eliminatória
1ª mão: Benfica
6-0 Beitar Jerusalém
2ª mão: Beitar
Jerusalém 4-2 Benfica
Num confronto entre duas
equipas com um palmarés internacional incomparável, o Benfica
orientado pelo escocês Greame Souness construiu na Luz, na
primeira-mão, uma goleada 6-0, com golos de Pembridge (24 e 82
minutos), Brian Deane (29'), Calado (63', g.p.), Amir Shelach (79,
p.b.) e Nuno Gomes (85', g.p.), que decidiu a eliminatória.
Já em Israel, os
encarnados
até começaram melhor, com Nuno Gomes a inaugurar o marcador logo
aos 17 minutos, mas o que parecia ser um passeio das águias
até ao Médio Oriente virou uma pequena humilhação, uma vez que os
israelitas do Beitar Jerusalém deram a volta ao jogo e, até bem
perto do final, chegaram a estar a vencer por 4-1, graças aos golos
de István Hamar (24'), István Sallói (26', g.p.), Ofer Shitrit
(51') e Yossi Abuksis (79'). Ao cair do pano, João Vieira Pinto
reduziu (90+2'). “Houve qualquer coisa que não era muito normal.
Não tínhamos reação, o tempo de salto não era o mesmo e, nos
duelos individuais, perdíamos todos os lances. Sentíamo-nos
cansados. Comentámos que se calhar foi alguma coisa que colocaram na
água ou na comida. Eles estiveram ao nível do que tinham estado em
Lisboa. Não tinham grande equipa. Aproveitaram um pouco a nossa
falta de reação”, comentou Paulo Madeira em 2010, em declarações
ao Record.
2003-04: 3.ª pré-eliminatória
Ausente da Liga
dos Campeões precisamente desde 1998-99, o Benfica
de José Antonio Camacho jogou o apuramento para a fase de grupos
frente à Lazio
de Roberto Mancini, em que pontificavam nomes como Peruzzi,
Mihajlović,
Jaap Stam, Stefano Fiore, Demetrio Albertini, Dejan Stanković,
Gaizka Mendieta e os portugueses Fernando Couto e Sérgio
Conceição.
No Olímpico de Roma, a
formação
laziale confirmou o favoritismo e venceu por 3-1. Corradi
(16 minutos), Fiore (54') e Mihajlović
(80') marcaram para o conjunto
italiano. Pelo meio, Simão reduziu para as águias
(65'). “Difícil, mas de forma alguma impossível. O Benfica
deixa o Estádio Olímpico de Roma com dois golos de desvantagem
frente à Lazio
e com alguma esperança de poder inverter o curso desta
pré-eliminatória da Liga
dos Campeões na segunda-mão. O tento de Simão confirma que não
é por falta de poder de fogo que este Benfica
se arrisca a ficar fora da Europa: é de mais qualidade atrás que a
equipa necessita de forma a poder equiparar-se com os grandes do
continente”, pode ler-se no Record.
Numa altura em que o novo
Estádio da Luz ainda não tinha sido inaugurado, a segunda-mão foi
disputada no Bessa. Com a missão de vencer por dois golos de
diferença, os encarnados
até foram derrotados, tendo o brasileiro César apontado o tento
solitário do encontro pouco antes da meia hora (28'). “A maior
diferença entre o Benfica
que ontem perdeu com a Lazio
por 1-0 e o FC
Porto que, há quatro meses, venceu a mesma equipa
italiana por 4-1, foi que os portistas
sofreram um golo e começaram a jogar bem, enquanto os encarnados
pararam de fazê-lo quando Moreira teve que ir buscar uma bola ao
fundo das redes. Até ao golo de César, pouco antes da meia-hora, o
Benfica
estava bem. Mandão, pressionante, controlador e variando o jogo
pelos dois flancos, encostava a Lazio
atrás e ameaçava fazer o 1-0 que abriria a eliminatória. Mostrava
um futebol que, corrigido o senão da má concretização, seria
digno da Liga
dos Campeões. Só que, com o golo, o Benfica
esmoreceu. Deixou de crer e, embora tenha continuado a ter a
iniciativa, perdeu ordem, ritmo, entusiasmo. E o jogo”, escreveu o
Record.
2004-05: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Benfica
1-0 Anderlecht
2ª mão: Anderlecht
3-0 Benfica
O 2.º lugar no
campeonato valeu ao Benfica
pelo segundo ano consecutivo na 3.ª pré-eliminatória de acesso à
fase de grupos da Liga
dos Campeões. Desta feita, o adversário da formação na altura
orientada por Giovanni Trapattoni era teoricamente mais acessível, o
Anderlecht.
Na primeira-mão, no
Estádio da Luz, o treinador italiano surpreendeu ao apostar no
guarda-redes francês Yannick, recém-contratado ao Alverca,
deixando no banco Quim e na bancada Moreira. E a aposta até correu
bem, uma vez que as águias
não só mantiveram a baliza inviolada como ainda conseguiram marcar
um golo, da autoria de Zlatko Zahovič logo aos 12 minutos. “Um
estádio cheio de esperança acabou mergulhado na desilusão e na
crítica; se a vitória foi justa mas escassa, a exibição foi
suficiente mas pobre; o Benfica
transformou uma grande oportunidade de aceder à Liga
dos Campeões em hora e meia de dúvida e sobressalto e deixou,
por isso mesmo, um rasto de deceção que necessita retificar para
não perder o apoio dos adeptos que voltaram a responder presente”,
resumiu o Record.
Em Bruxelas, assistiu-se
a um filme completamente diferente. Com Quim na baliza, os encarnados
sofreram uma pesada derrota por 0-3. Aruna Dindane bisou (33 e 59') e
Nenad Jestrovic fechou as contas na conversão de uma grande
penalidade a castigar uma falta que valeu também o cartão vermelho
direto a Argel (73'). “A 'Velha Raposa', como é conhecido Giovanni
Trapattoni, já passou por tantas e gloriosas histórias que não
será a fábula de ontem, protagonizada pelo homem Aruna, que irá
denegrir a sua imagem de super-herói do futebol mundial. Mas o que
deve, sim, preocupar Trapattoni é o regresso confirmado do Benfica
aos tempos do futebol sem baliza, ligeiramente ao estilo daquilo que
o desporto-rei português praticava poucos anos depois de o italiano
ter deixado de jogar”, podia ler-se no jornal Record,
no dia seguinte ao descalabro.
2006-07: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Áustria
Viena 1-1 Benfica
2ª mão: Benfica
3-0 Áustria Viena
Tal como dois anos antes,
o Benfica
não se pôde queixar do sorteio. Bem pelo contrário.
Na primeira-mão, na
cidade onde em 1990 as águias
foram derrotadas na final da então Taça
dos Campeões Europeus e onde em 1987 o FC
Porto se sagrou campeão europeu graças a um golo de calcanhar
de Madjer, Nuno Gomes abriu o ativo aos 16 minutos, de... calcanhar.
Contudo, Jocelyn Blanchard empatou aos 36'.
Se o empate em Viena
deixou tudo em aberto na eliminatória, os encarnados
então comandados por Fernando Santos deram uma grande resposta na
Luz e vencer por 3-0, com golos de Rui Costa (21'), Nuno Gomes (45')
e Petit (57').
2007-08: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Benfica
2-1 FC Copenhaga
2ª mão: FC
Copenhaga 0-1 Benfica
Mais um brinde no sorteio
da 3.ª pré-eliminatória de acesso à Champions,
desta feita o FC Copenhaga, clube que na época anterior as águias
tinham batido na Luz por 3-1 e empatado fora a zero na fase de grupos
da Liga
dos Campeões.
Na primeira-mão, na Luz
e ainda com Fernando Santos como homem do leme, Rui Costa marcou os
dois golos dos encarnados
(25 e 85 minutos) na vitória sobre os dinamarqueses – pelo meio,
Atiba Hutchinson faturou para os nórdicos (35').
Na capital da Dinamarca e
já com José Antonio Camacho no banco benfiquista,
a equipa portuguesa venceu por 1-0, graças a um golo de Kostas
Katsouranis (17'), confirmando assim o apuramento para a fase de
grupos.
2011-12: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Benfica
2-0 Trabzonspor
2ª mão: Trabzonspor
1-1 Benfica
Ao contrário das
ocasiões anteriores, em 2011-12 o Benfica
teve de ultrapassar a 3.ª pré-eliminatória e um playoff
para chegar à fase de grupos da Liga
dos Campeões.
Frente ao então
vice-campeão turco, as águias
comandadas por Jorge
Jesus encaminharam o apuramento para o playoff na
primeira-mão, no Estádio da Luz, tendo vencido por 2-0, com golos
de Nolito (71 minutos) e Nico Gaitán (88') já na reta final da
partida.
Em Istambul, casa
emprestada do Trabzonspor, Nolito marcou aos 19 minutos o golo que
praticamente decidiu a eliminatória, apesar da pronta resposta da
equipa orientada por Senol Günes, que chegou ao empate por
intermédio Paulo Henrique pouco depois da meia hora (32'). No
encontro em solo turco, o Benfica
apresentou-se com um onze inicial sem qualquer jogador português.
2011-12: Playoff
1ª mão: Twente
2-2 Benfica
2ª mão: Benfica
3-1 Twente
Numa altura em que a
Holanda era vice-campeã mundial, o Benfica
jogou o acesso à fase de grupos da Liga
dos Campeões frente a um Twente com alguns jogadores que se
viriam a tornar conhecidos do público português, como Douglas,
Bryan Ruiz, Ola John e Marc Janko, além do ponta de lança Luuk de
Jong e de um treinador que já tinha sido campeão nacional pelo FC
Porto, Co Adriaanse.
Os encarnados
saíram vivos de Enschede, mas passaram um mau bocado, tendo entrado
praticamente a perder, devido a um golo de De Jong logo aos seis
minutos. Cardozo (21') e Nolito (35') deram a volta ao resultado, mas
Bryan Ruiz empatou novamente o encontro já na reta final (80').
Na
segunda-mão, a incerteza da eliminatória durou até ao início da
segunda parte. Com
três golos até à hora de jogo, dois de Witsel (46' e 66') e um de
Luisão (59'), o Benfica sentenciou a passagem para a fase de grupos,
de nada valendo o golo de Bryan Ruiz já nos derradeiros minutos
(85').
2018-19: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Benfica
1-0 Fenerbahçe
2ª mão: Fenerbahçe
1-1 Benfica
De regresso às
pré-eliminatórias após sete anos de ausência, o Benfica
de Rui Vitória teve pela frente um osso duro de roer, o Fenerbahçe
de Phillip Cocu, que tinha nas suas fileiras jogadores como Mauricio
Isla, Martin Skrtel, Mathieu Valbuena, André Ayew e Roberto Soldado.
Na primeira-mão, na Luz,
um golo de Franco Cervi aos 69 minutos deu uma vantagem preciosa para
os encarnados,
desfalcados da principal figura Jonas, encararem o segundo jogo.
Em Istambul, Gedson
Fernandes marcou ainda antes da meia hora (26') um golo que
colocou as águias
com um pé e meio no playoff, numa altura em que os golos
marcados fora valiam a dobrar em caso de igualdade na eliminatória.
Alper Potuk empatou a partida à beira do intervalo (45+1'), mas os
turcos
não tiveram argumentos para encostar os lisboetas
às cordas.
2018-19: Playoff
Depois do Fenerbahçe,
o PAOK
de Razvan Lucescu e do português Vieirinha até parecia um
adversário mais acessível, mas a formação
de Salónica dificultou bastante a vida do Benfica
na primeira-mão.
Na Luz, Pizzi deu
vantagem às águias
à beira do intervalo, na conversão de uma grande penalidade (45+1
minutos). Contudo, o egípcio Amr Warda silenciou os adeptos
benfiquistas
ao empatar o encontro a cerca de quinze minutos do fim (76'). “O
Benfica
não se viu grego diante do PAOK,
mas depois de ter estado em vantagem e ligeiramente mais perto da
fase de grupos da Champions
complicou as contas: 1-1 na primeira mão do playoff de acesso à
fase de grupos da prova em pleno Estádio da Luz”, sintetizou o
Maisfutebol.
Os encarnados
partiram em desvantagem para a segunda-mão, devido à regra dos
golos fora, e até entraram na partida praticamente a perder, devido
a um golo do avançado sérvio Aleksandar Prijovic aos 13 minutos.
Mas em vez de tremerem, os jogadores do Benfica
agigantaram-se e construíram uma folgada vitória por 4-1, fechando
o resultado pouco após o início da segunda parte graças aos
remates certeiros de Jardel
(20'), Salvio (26' e 49', ambos de grande penalidade) e Pizzi (39').
“Um início preocupante e o mesmo final feliz em Salónica, onde o
Benfica
sempre venceu e nesta noite achou o pote de ouro da Liga
dos Campeões. Pela 14ª vez e nona consecutiva, os encarnados
vão jogar a fase de grupos da prova.
Saído do dérbi, do
duplo confronto com o Fenerbahçe
e ainda dos jogos difíceis com Vitória
e Boavista,
talvez não fosse possível ao Benfica
ser brilhante. Era, porém, exigido que fosse eficiente e passasse
para a prática aquilo que a Luz mostrara: que é melhor do que o
PAOK.
Era e é tão melhor que, ao intervalo, tinha o assunto encaminhado e
aos 50 minutos tinha-o resolvido graças ao bis de Salvio, de
penálti. Se não saiu o Euromilhões à águia
nesta noite, saiu-lhe pelo menos o «TOTOloto» pela certeza do
argentino na hora mais crítica”, resumiu o Maisfutebol.
2020-21: 3.ª pré-eliminatória
Jogo único: PAOK
2-1 Benfica
Devido à eclosão da
pandemia de covid-19 e à consequente interrupção das competições
nacionais e internacionais, a UEFA optou por levar a cabo
pré-eliminatórias de apenas um jogo, com o sorteio a definir quem
joga em casa. E calhou novamente em sorte ao Benfica,
então comandado por Jorge
Jesus, o PAOK, orientado por Abel Ferreira, na Grécia.
As expetativas encarnadas
eram grandes, por culpa dos quase 100 milhões de euros gastos no
mercado de transferências nesse verão, mas as águias
caíram em Salónica. Depois de um autogolo de Vertonghen (63
minutos), um jogador recém-dispensado pelo Benfica
e recém-contratado pelo PAOK, Andrija Zivkovic, fez o 2-0 (75'). Até
ao apito final, o melhor que os lisboetas
conseguiram foi reduzir a desvantagem, por Rafa (90+2').
“Tombou. Com tanto
estrondo que as repercussões da queda podem muito bem chegar a
ouvir-se em outubro. O Benfica
caiu na Liga
dos Campeões frente ao PAOK, hipotecou milhões, o sonho do
treinador, e deixou, certamente, a SAD a fazer contas à vida. Um
falhanço completo em Salónica de uma equipa que se reforçou com
muitos milhões, teve pela voz do treinador a ambição de fazer mais
e melhor na Europa, mas que, à primeira, desceu à terra do modo
mais cruel possível: com um golo Zivkovic que se mudou da Luz para o
Toumba há dias”, escreveu o Maisfutebol.
2021-22: 3.ª pré-eliminatória
1ª mão: Spartak
Moscovo 0-2 Benfica
2ª mão: Benfica
2-0 Spartak Moscovo
Um ano após a hecatombe
às mãos de um treinador português, o Benfica
de Jorge
Jesus teve pela frente o Spartak Moscovo de Rui Vitória, naquele
que foi o primeiro treinador entre o clube o seu antigo técnico.
Previa-se uma
eliminatória complicada, mas águias
simplificaram-na ainda em Moscovo, com uma vitória por 2-0
construída integralmente na segunda parte, com golos de Rafa Silva
(51 minutos) e Gilberto (74'). “Superioridade, eficácia e playoff
da Liga
dos Campeões à vista. O Benfica
venceu o Spartak em Moscovo (0-2) e Jorge
Jesus levou a melhor no duelo com Rui Vitória, num triunfo
rotulado com alguma naturalidade face às diferenças coletivas
vistas nas duas equipas”, resumiu o Maisfutebol.
Na segunda-mão, na Luz e
com o apuramento encaminhado, o resultado repetiu-se, mas desta feita
com golos de João
Mário (57') e de Samuel Gigot na própria baliza (90+2'). “Se
este era o primeiro teste da temporada do Benfica,
está superado com distinção. No regresso dos adeptos ao Estádio
da Luz, os encarnados
repetiram o triunfo de há uma semana frente ao Spartak de Moscovo,
igualmente por 2-0, e carimbaram o apuramento para o playoff
de acesso à Liga
dos Campeões. Mas se, repetimos, este era o primeiro teste da
época do Benfica,
foi um teste bem acessível. Sem qualquer desprimor pela equipa de
Jorge
Jesus, o Spartak, de Rui Vitória, foi uma presa demasiado fácil
para uma águia
que, pelo menos para já, parece pronta para outros voos este ano”,
sintetizou o Maisfutebol.
2021-22: Playoff
Se o Spartak Moscovo foi
uma presa fácil, o PSV
revelou-se, tal como era esperado, um osso duro de roer, naquela que
foi um reencontro entre os dois clubes que disputaram a final da Taça
dos Campeões Europeus em 1988.
Na primeira-mão, na Luz,
as águias
até pareciam ter a eliminatória encaminhada ao intervalo quando
vencia por 2-0, graças a golos de Rafa Silva (10 minutos) e Weigl
(42'). No entanto, o conjunto
de Eindhoven, orientado por Roger Schmidt reduziu no início do
segundo tempo, por intermédio de Gakpo (51'), e dificultou a vida
aos comandados de Jorge
Jesus. “Um Benfica
extremamente eficaz colocou um ponto final na série de seis vitórias
do PSV
Eindhoven, com um triunfo por 2-1 que deixa a equipa de Jorge
Jesus em vantagem na corrida aos milhões da Liga
dos Campeões. Uma primeira parte em que a equipa portuguesa
mostrou uma boa organização defensiva e uma eficácia extrema,
chegando ao intervalo a vencer por 2-0. Os holandeses
reagiram em força na segunda parte, conseguiram reduzir a diferença
e criaram oportunidades suficientes para virar o resultado, mas
Vlachodimos segurou a preciosa vantagem que deixa tudo em aberto para
Eindhoven”, resumiu o Maisfutebol.
No segundo jogo, nos
Países Baixos, a expulsão de Lucas Veríssimo pouco depois da meia
hora (32') foi um duro golpe para as águias,
que resistiram estoicamente até ao apito final com menos um homem e
seguraram o 0-0. “Foram minutos, e minutos, e minutos de ansiedade,
de um Benfica
que foi heroico na capacidade de se reinventar, para aguentar um nulo
que sabe a título: um empate que vale a entrada na fase de grupos da
Liga
dos Campeões e um encaixe de 37 milhões de euros. O primeiro
objetivo da época foi por isso alcançado com distinção. Sim, leu
bem, com distinção. Não aquela distinção que se encontra na
elegância ou graciosidade dos salões de chá de Paris, mas a
distinção com que se deve olhar para quem com humildade vai ao
fundo da alma buscar o último pingo de suor que lhe sobra para ser
notável”, podia ler-se no Maisfutebol.
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