Pedro Martins tem três qualificações europeias no currículo |
Pedro Martins não resistiu a uma
época abaixo das expetativas e à autêntica gota de água que foi a goleada
sofrida em casa às mãos do rival Sp. Braga (0-5), acabando despedido do cargo
de treinador do Vitória de Guimarães imediatamente após o jogo.
Se é verdade que olhamos para o
emblema vimaranense como um histórico do nosso futebol, que tem uma massa
adepta que não encontra paralelo fora do círculo dos três grandes e que
desportivamente se pode considerar a quinta força em Portugal, também o temos que
encarar como um clube instável, em que os bons resultados não encontram sequência.
Por muito que a segunda temporada
com Pedro Martins ao leme não estivesse a correr de feição, urge analisar o
passado recente dos minhotos, que desde a década de 1990 não conseguem
qualificar-se para as competições europeias em anos consecutivos. O técnico de
47 anos, que até jogou de rei ao peito em 1994/95, tornou-se apenas mais um a
falhar esse objetivo, mas o facto de este ser um problema crónico em Guimarães
deveria ser tido em linha de conta.
Afinal, o antigo treinador de
Marítimo e Rio Ave não fez menos do que os antecessores, entre eles nomes de
peso no futebol português, como os atuais treinadores dos três grandes. O agora
ex-timoneiro vimaranense sai da Cidade Berço com a
melhor classificação em dez temporadas (quarto lugar), a
maior percentagem de triunfos de um treinador durante o século XXI na I Liga
(47,37), o recorde pontual na I Divisão (62, em igualdade com o registo de
1995/96), uma final da Taça de Portugal e uma campanha na Liga Europa dentro do
normal para aqueles lados.
Mas há mais. O
histórico dos vimaranenses no século XXI está repleto de oscilações classificativas,
que tantas e tantas vezes não estão proporcionalmente relacionadas com
orçamento e qualidade de plantel e treinador. Basta recordar os 9.º e 10.º
lugares com Rui Vitória em 2012/13 e 2013/14, o
10.º com Sérgio Conceição (e Armando Evangelista) em 2015/16 ou
o mais longínquo 14.º com Jorge
Jesus (e Augusto Inácio) em 2003/04,
ou mesmo a despromoção em 2005/06 (Jaime
Pacheco e Vítor Pontes), com um plantel recheado de jogadores que conseguiram
ser internacionais pelos seus países e construir boas carreiras. Desde que
voltou da II Liga, em 2007/08, o V. Guimarães terminou no Top-5 da I Liga
apenas por quatro vezes – 5.º lugar com Manuel Machado (2010/11) e Rui Vitória
(2014/15), 4.º com Pedro Martins (2016/17) e 3.º com Manuel Cajuda (2008/09) –
e, os obreiros dessas façanhas, à exceção de Rui Vitória que rumou ao Benfica,
não saíram do D. Afonso Henriques propriamente pela porta grande.
Assim sendo, como é possível
criar alicerces para uma maior consistência classificativa? Como é possível
que, no espaço de dois meses, a administração da SAD do V. Guimarães não deixe
sair Pedro Martins para o Olympiakos e depois o despeça? Como se explica um
despedimento nem uma hora depois de um jogo, ainda como as emoções à flor da
pele? Uma falta de coerência que, em vésperas de eleições, em nada abonam a
favor de Júlio Mendes.
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