Esta tarde, no Estádio
Tynecastle, em Edimburgo, o Celtic derrotou o Hearts por 3-1, na 6ª jornada da
Scottish Premier League. Commons (de grande penalidade), Stokes e Pukki
marcaram para os católicos, e Holt para os homens da casa.
Eis a constituição das
equipas:
Hearts
O
Hearts já não vence o Celtic em casa desde Outubro de 2011.
O
conjunto orientado por Gary Locke ocupam o último lugar da Liga Escocesa, com
oito pontos negativos. Ainda assim, a formação de Edimburgo já conquistou sete
pontos nas primeiras cinco jornadas.
Celtic
Os
católicos partem em busca do seu 46º título escocês (terceiro consecutivo),
conseguindo para já 10 pontos em quatro jogos, ocupando o 2º lugar, com um
encontro a menos que a restante concorrência.
Na Liga
dos Campeões, o Celtic integra o grupo que também contém os ex-campeões
europeus Celtic, Barcelona e Ajax.
Steven
Mouyokolo e James Forrest estão lesionados.
Cronómetro:
Celtic tomava iniciativa, através da posse de bola.
Futebol direto utilizado por ambas as formações, sobretudo
os visitantes, já que os homens da casa procuravam também utilizar transições
rápidas.
Intervalo.
Hearts estava-se a superiorizar na segunda parte.
Agora era a vez de o Celtic apostar sobretudo em
transições.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do
Celtic.
Análise:
Desde cedo que o Celtic assumiu o comando das operações,
com mais posse de bola e a tentativa de colocar o esférico na área adversária
através de um futebol direto, com muitos cruzamentos e bolas bombeadas. Já o
Hearts, procurava explorar transições rápidas.
Os católicos chegaram à vantagem ainda antes de se
concluir a segunda dezena de minutos, na conversão de uma grande penalidade,
por Commons, depois de mão na bola de Hamill na área dos visitados.
Depois de uma primeira parte de clara superioridade do
campeão escocês, o Hearts entrou melhor na etapa complementar, confirmando o
seu bom momento com o golo da igualdade, apontado por Holt.
Só que o empate apenas durou sete minutos, já que após um
lance típico de futebol direto, Samaras ganhou a primeira bola, e na segunda,
Commons, completamente livre, serviu de cabeça Stokes, que finalizou com
categoria.
Apesar do esforço do conjunto orientado por Gary Locke,
era o Celtic que conseguia criar perigo, aproximando-se mais do terceiro golo
do que o Hearts de nova igualdade. E essa tendência confirmou-se mesmo já nos
minutos finais, quando Stokes arrancou pela esquerda, fez o que quis de
Robinson, e serviu com grande classe Pukki, que se estreou da melhor forma pela
nova equipa, ao colocar o seu nome na lista de marcadores.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Hearts…
McDonald não teve hipóteses nos golos sofridos, e ainda fez algumas intervenções
complicadas;
McGowan e Wilson viram o seu espaço ser atacado por Stokes, no lance do
1-2; McKay perdeu para Samaras a primeira bola que originou o segundo
golo dos visitantes; e McHattie fechou bem o seu flanco;
Robinson ajudou a equilibrar a equipa e a transportar o esférico, no entanto, foi
humilhado por Stokes já na reta final, com um drible que o colocou estatelado no
solo; Hamill cometeu a grande penalidade que originou o 0-1, ao tocar a
bola com a mão na sua área; King batalhou muito; e Walker é
provavelmente o jogador de melhor recorte técnico da sua equipa, tendo sido
neste encontro o seu principal desequilibrador;
Holt apontou o tento da igualdade; e Paterson é um especialista em
lançamentos laterais longos;
Smith refrescou o corredor direito, Oliver o esquerdo, e Carrick
o eixo do ataque, sem conseguirem ajudar a sua formação a alcançar um resultado
positivo.
Quanto aos jogadores do Celtic…
Forster pareceu mal
batido no 1-1;
Lustig não teve um início
de tarde fácil, com Walker pela frente; Ambrose gosta de sair a jogar e
esteve quase sempre bem posicionado; Van Dijk tem uma respeitável
estampa física, mas pouca qualidade técnica; e Izaguirre deu
profundidade ao flanco esquerdo;
Brown foi uma
autêntica “formiguinha” a meio-campo; Ledley esteve discreto; Matthews
saiu lesionado no final do primeiro tempo; e Boerrigter começou na
esquerda, acabou na direita, nunca conseguindo criar grandes desequilibrios;
Commons, dinâmico e
com qualidade técnica, inaugurou o marcador, de grande penalidade, e passou
para o corredor direito após a entrada de Samaras, regressando entretanto para
a posição onde começou o encontro, tendo aí feito a assistência para o 1-2; e Stokes
apontou o segundo golo dos católicos, e desenhou toda a jogada do terceiro;
Samaras posicionou-se
no lado esquerdo do ataque, trazendo capacidade física, qualidade de passe e
maior lucidez ao ataque, tendo conquistado a primeira bola que originou o 1-2; Mulgrew
refrescou o miolo; e Pukki estreou-se pela sua nova equipa, entrando para a frente de ataque
e conseguindo mesmo marcar.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da
Scottish Premier League:
o celtic este ano está muita bom, com uma mural muito boa. esperemos mais resultados claro ;)sim, que esta equipa é de longe dos adversários mais dificeis!
ResponderEliminarhttp://ocarteiravazia.blogspot.pt /
A saída de Wanyama enfraqueceu o meio-campo, mas o Celtic reforçou-se muito bem em outros setores.
EliminarPena não ter concorrência no campeonato escocês, ajudaria-o a ser mais competitivo na Europa.