segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Torneio do Guadiana | Sporting 2-3 West Ham

record.pt
Esta noite, no Estádio Municipal de Portimão, o West Ham derrotou o Sporting por 3-2, num jogo do Torneio do Guadiana. Nolan e Morrison (2) marcaram para os londrinos, e Capel (de grande penalidade) e Evaldo para os lisboetas.


Eis a constituição das equipas:


Sporting


Depois do 7º lugar na temporada passada, os leões seguem invictos nesta pré-época, sob o comando de Leonardo Jardim.
Welder (emprestado pelo Palmeiras), Maurício (ex-Sport), Jefferson (ex-Estoril), Gérson Magrão (ex-Primavera), Fredy Montero (ex-Seattle Sounders) e Salim Cissé (ex-Académica) são os principais reforços para 2013/14.
O Sporting já conquistou por três ocasiões o Torneio do Guadiana: 2005, 2006 e 2008.


West Ham


Os londrinos terminaram em 10º na última edição da Premier League.
Adrián (ex-Betis), Rat (ex-Shakhtar Donetsk) e Whitehead (ex-Stockport County) são as principais aquisições dos Hammers para 2013/14.
O português Ricardo Vaz Tê integra o plantel.


Cronómetro:

1’ Carrillo atirou forte, mas para fora.

O West Ham apostava sobretudo em futebol direto.

13’ Joe Cole acertou no poste e na recarga Nolan rematou por cima.

45’ Montero obrigou Jääskeläinen a defesa incompleta.

O Sporting revelou alguma incapacidade em construir jogo durante a primeira parte, fruto da pressão intensa exercida pelos centro-campistas do West Ham logo na saída de bola.

45+3’ O árbitro entendeu que Taylor levou o braço à bola na área dos Hammers, e foi assinalada uma grande penalidade que Capel converteu em golo.


Ao intervalo, Leonardo Jardim trocou Rinaudo e Capel por William Carvalho e Filipe Chaby.

Sam Allardyce lançou Rat, e retirou Taylor.

55’ Carrillo roubou a bola a Noble, tirou Tomkins do caminho e rematou para interceção de Reid sobre a linha de baliza.

58’ Lançamento lateral pela esquerda, Maïga ganhou a primeira bola pelo ar a Maurício, e Nolan apareceu nas costas de William Carvalho para empatar o encontro.


59’ Ravel Morrison rematou de fora da área para o fundo das redes.


60’ Maïga cedeu o seu lugar a Lee.

68’ Wilson Eduardo rendeu André Martins.

74’ Salim Cissé substituiu Carrillo.

76’ Nolan foi rendido por Lletget.


79’ Joe Cole cruzou para o interior da área onde Morrison cabeceou para o fundo das redes.


80’ Saiu Adrien, entrou Gérson Magrão.


84’ Na sequência de um livre cobrado por Wilson Eduardo, Evaldo, de cabeça, reduziu a desvantagem.


Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do West Ham.


Análise:

O início de jogo do Sporting prometeu, com um grande remate de Carrilo a levar bastante perigo à baliza de Jääskeläinen ainda no primeiro minuto. No entanto, foi o West Ham quem conseguiu superiorizar-se, pressionando muito à frente, dificultando a construção dos lisboetas, e utilizando o futebol direto para chegar rapidamente à área adversária.
Ainda assim, no final da primeira parte, período no qual os comandados de Leonardo Jardim pareciam chegar ao último terço com maior facilidade, foram os leões a marcar, de grande penalidade, por Diego Capel.
No segundo tempo, deu-se a reviravolta. O primeiro foi na jogada típica dos hammers, só que em vez de ter sido iniciada com um pontapé longo, foi com um lançamento lateral, para uma primeira bola ganha por Maïga, com Nolan a ganhar a segunda bola ao mesmo tempo que introduzia o esférico na baliza leonina. O segundo foi um minuto depois, através de um remate de fora da área de Morrison, e o terceiro pelo mesmo Morrison, desta vez de cabeça, na resposta a um cruzamento de Joe Cole, numa rara aparição pelo flanco esquerdo.
Até final, ainda houve tempo para o 2-3, na sequência de um pontapé livre de Wilson Eduardo, desviado para a baliza dos britânicos por um cabeceamento de Evaldo.
Desconcentração defensiva na segunda parte, dificuldades em construir sobretudo na etapa inicial e pouca objetividade atacante foram as principais notas a retirar da exibição do Sporting nesta partida.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting
Marcelo Boeck despachou com pontapé para a frente sempre que a bola lhe apareceu nos pés;
Welder fechou bem o seu flanco; Maurício esteve seguro e foi impetuoso, mas foi batido por Maïga na primeira bola que originou o 1-1; Rojo envolveu-se em constantes picardias com Maïga; e Evaldo sentiu dificuldades no jogo aéreo e insuficiente do ponto de vista ofensivo, embora tenha marcado de cabeça;
Rinaudo acusou ainda alguma falta de ritmo; Adrien esteve muito em jogo, ligando bem os setores, e tentando introduzir algum ritmo, embora não se trate de um jogador propriamente rotativo; e André Martins esteve discreto;
Carrillo foi o primeiro a criar perigo, com um forte remate ainda no primeiro minuto, mas a partir daí apareceu apenas a espaços; Capel inaugurou o marcador, de grande penalidade, embora não tivesse tido uma grande prestação; e Montero lutou muito com os centrais adversários, mas invariavelmente perdeu o duelo físico e por isso apareceu pouco;
William Carvalho acrescentou músculo ao meio-campo, assim como maior capacidade para construir, no entanto, pareceu desconcentrado e viu Nolan aparecer-lhe nas costas no lance do empate; Filipe Chaby deu alguma dinâmica ao ataque; Wilson Eduardo cobrou o livre que deu o 2-3 e tentou fazer várias diagonais da esquerda para o meio; Salim Cissé reforçou o eixo do ataque, embora atuasse ligeiramente mais recuado que Montero; e Gérson Magrão esteve apenas poucos minutos em campo, pelo que não houve oportunidade para o analisar.


Quanto aos jogadores do West Ham
Jääskeläinen nem sempre transmitiu segurança, e prova disso foi uma má saída de entre os postes e uma defesa incompleta, praticamente consecutivas, no final da primeira parte;
O’Brien sentiu algumas dificuldades para travar as aparições de Carrillo; Reid esteve em evidência ao negar sobre a linha de baliza o golo ao peruano, aos 55’; Tomkins foi o jogador encarregue para bombear as bolas para a área adversária; e Taylor impôs o seu físico perante Capel, e cometeu a grande penalidade, por suposta mão na bola;
Morrison (bisou), Noble e Nolan (marcou o tento da igualdade) formaram um trio de centro-campistas muito pressionante;
Joe Cole, provavelmente o mais habilidoso da sua equipa, esteve perto de marcar ainda no primeiro quarto de hora, tendo acertado no poste, e fez o cruzamento para o terceiro golo; Jarvis procurou fletir frequentemente da esquerda para o meio, puxando a bola para o seu pé direito; e Maïga foi a referência do ataque, o principal alvo do jogo direto dos londrinos;
Rat, Lee, Mpanzu e Lletget estiveram pouco em evidência.

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