Esta noite, no Estádio Municipal de
Portimão, o West Ham derrotou o Sporting por 3-2, num jogo do Torneio do
Guadiana. Nolan e Morrison (2) marcaram para os londrinos, e Capel (de grande
penalidade) e Evaldo para os lisboetas.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Depois do 7º lugar na temporada
passada, os leões seguem invictos nesta pré-época, sob o comando de Leonardo
Jardim.
Welder (emprestado pelo
Palmeiras), Maurício (ex-Sport), Jefferson (ex-Estoril), Gérson Magrão
(ex-Primavera), Fredy Montero (ex-Seattle Sounders) e Salim Cissé
(ex-Académica) são os principais reforços para 2013/14.
O Sporting já conquistou por três
ocasiões o Torneio do Guadiana: 2005, 2006 e 2008.
West
Ham
Os londrinos terminaram em 10º na
última edição da Premier League.
Adrián (ex-Betis), Rat
(ex-Shakhtar Donetsk) e Whitehead (ex-Stockport County) são as principais
aquisições dos Hammers para 2013/14.
O português Ricardo Vaz Tê
integra o plantel.
Cronómetro:
O West Ham apostava sobretudo em futebol direto.
O Sporting revelou alguma incapacidade em construir jogo durante a
primeira parte, fruto da pressão intensa exercida pelos centro-campistas do
West Ham logo na saída de bola.
45+3’ O árbitro entendeu que Taylor
levou o braço à bola na área dos Hammers,
e foi assinalada uma grande penalidade que Capel converteu em golo.
Ao intervalo, Leonardo Jardim trocou Rinaudo e Capel por William
Carvalho e Filipe Chaby.
Sam Allardyce lançou Rat, e retirou Taylor.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do West Ham.
Análise:
O início de jogo do Sporting prometeu, com um grande remate de Carrilo
a levar bastante perigo à baliza de Jääskeläinen ainda no primeiro minuto. No
entanto, foi o West Ham quem conseguiu superiorizar-se, pressionando muito à
frente, dificultando a construção dos lisboetas, e utilizando o futebol direto
para chegar rapidamente à área adversária.
Ainda assim, no final da primeira parte, período no qual os comandados
de Leonardo Jardim pareciam chegar ao último terço com maior facilidade, foram
os leões a marcar, de grande penalidade, por Diego Capel.
No segundo tempo, deu-se a reviravolta. O primeiro foi na jogada
típica dos hammers, só que em vez de
ter sido iniciada com um pontapé longo, foi com um lançamento lateral, para uma
primeira bola ganha por Maïga, com Nolan a ganhar a segunda bola ao mesmo tempo
que introduzia o esférico na baliza leonina. O segundo foi um minuto depois,
através de um remate de fora da área de Morrison, e o terceiro pelo mesmo
Morrison, desta vez de cabeça, na resposta a um cruzamento de Joe Cole, numa
rara aparição pelo flanco esquerdo.
Até final, ainda houve tempo para o 2-3, na sequência de um pontapé
livre de Wilson Eduardo, desviado para a baliza dos britânicos por um
cabeceamento de Evaldo.
Desconcentração defensiva na segunda parte, dificuldades em construir
sobretudo na etapa inicial e pouca objetividade atacante foram as principais
notas a retirar da exibição do Sporting nesta partida.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Marcelo Boeck despachou com
pontapé para a frente sempre que a bola lhe apareceu nos pés;
Welder fechou bem o
seu flanco; Maurício esteve seguro e foi impetuoso, mas foi batido por
Maïga na primeira bola que originou o 1-1; Rojo envolveu-se em
constantes picardias com Maïga; e Evaldo sentiu dificuldades no jogo
aéreo e insuficiente do ponto de vista ofensivo, embora tenha marcado de cabeça;
Rinaudo acusou ainda
alguma falta de ritmo; Adrien esteve muito em jogo, ligando bem os
setores, e tentando introduzir algum ritmo, embora não se trate de um jogador
propriamente rotativo; e André Martins esteve discreto;
Carrillo foi o primeiro
a criar perigo, com um forte remate ainda no primeiro minuto, mas a partir daí
apareceu apenas a espaços; Capel inaugurou o marcador, de grande penalidade,
embora não tivesse tido uma grande prestação; e Montero lutou muito com
os centrais adversários, mas invariavelmente perdeu o duelo físico e por isso
apareceu pouco;
William Carvalho
acrescentou músculo ao meio-campo, assim como maior capacidade para construir,
no entanto, pareceu desconcentrado e viu Nolan aparecer-lhe nas costas no lance
do empate; Filipe Chaby deu alguma dinâmica ao ataque; Wilson Eduardo
cobrou o livre que deu o 2-3 e tentou fazer várias diagonais da esquerda para o
meio; Salim Cissé reforçou o eixo do ataque, embora atuasse ligeiramente
mais recuado que Montero; e Gérson Magrão esteve apenas poucos minutos
em campo, pelo que não houve oportunidade para o analisar.
Quanto aos jogadores do West
Ham…
Jääskeläinen nem sempre transmitiu
segurança, e prova disso foi uma má saída de entre os postes e uma defesa
incompleta, praticamente consecutivas, no final da primeira parte;
O’Brien sentiu algumas
dificuldades para travar as aparições de Carrillo; Reid esteve em
evidência ao negar sobre a linha de baliza o golo ao peruano, aos 55’ ; Tomkins foi o
jogador encarregue para bombear as bolas para a área adversária; e Taylor
impôs o seu físico perante Capel, e cometeu a grande penalidade, por suposta
mão na bola;
Morrison (bisou), Noble
e Nolan (marcou o tento da igualdade) formaram um trio de
centro-campistas muito pressionante;
Joe Cole, provavelmente
o mais habilidoso da sua equipa, esteve perto de marcar ainda no primeiro
quarto de hora, tendo acertado no poste, e fez o cruzamento para o terceiro
golo; Jarvis procurou fletir frequentemente da esquerda para o meio,
puxando a bola para o seu pé direito; e Maïga foi a referência do
ataque, o principal alvo do jogo direto dos londrinos;
Rat, Lee, Mpanzu
e Lletget estiveram pouco em evidência.
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