sábado, 9 de fevereiro de 2013

Liga BBVA | Levante 1-2 Málaga


Esta noite, no Estádio Ciutat de València, em Valencia, o Málaga venceu o Levante por 2-1, num jogo a contar para a 23ª jornada da Liga BBVA. Barkero (de grande penalidade) abriu o marcador para os valencianos, e Isco (2, um de “penalty” assinalou a reviravolta.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Levante



O Levante está em 8º lugar, com 33 pontos, no entanto, a apenas um da zona europeia.
A jogar em casa, estão numa série de três vitórias consecutivas.
Ballesteros está lesionado.


Málaga



Os andaluzes não vencem no terreno do Levante desde 2004/05.
O Málaga está em 4º lugar, com 36 pontos, e tem a particularidade de ter a melhor defesa da Liga BBVA na generalidade (20 golos sofridos) e fora de portas (6 tentos encaixados).
Weligton e Eliseu são as principais baixas, ambas por lesão.


Cronómetro:

Início de jogo equilibrado, mas com ligeiro ascendente para o Málaga.

15’ Na resposta a um cruzamento de Míchel, Rubén García cabeceou para defesa de Willy Caballero.

23’ Martins ganhou na velocidade a Demichelis, mas o guardião andaluz conseguiu negar o golo ao nigeriano.

26’ Demichelis derrubou Martins na área da formação azul e branca, e foi assinalada uma grande penalidade que Barkero converteu em golo.


35’ Lell empurrou Julio Baptista na área dos valencianos, e foi assinalado um “penalty” no qual Isco restabeleceu a igualdade.


45’ Julio Baptista obrigou Munúa a intervenção apertada.

Intervalo.

46’ Isco recebeu a bola à entrada da área, e rematou para o fundo das redes.


50’ Munúa, de forma pouco ortodoxa, travou um remate de Sergio Sánchez.

Inicio de segunda parte quezilento.

66’ Martins rematou para defesa de Willy Caballero.

67’ Rubén García e Míchel foram substituídos por Juanlu e Valdo.

Lucas Piazón entrou para o lugar de Joaquín.

72’ Barkero, de livre direto, levou a bola a passar perto do alvo.

74’ Pellegrini trocou Saviola por Santa Cruz.

79’ Seba Fernández rendeu Julio Baptista.

80’ El Zhar entrou para o lugar de Pedro Ríos.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos andaluzes.



Análise:

A primeira parte foi essencialmente equilibrada, com ligeiro ascendente do Málaga numa primeira fase, mas foi ao Levante que pertenceram as principais situações de perigo nos primeiros 25 minutos.
Depois, vieram as grandes penalidades, uma para cada lado, ambas deram em golo, a primeira para os valencianos, e a segunda para os andaluzes, cobradas de forma imaculada por Barkero e Isco, respetivamente.
No segundo tempo, o Málaga marcou nos primeiros minutos, novamente por Isco, e a partir daí o jogo tornou-se feio, com muitas quezílias entre atletas de ambas as formações, que em nada ajudaram ao espetáculo.
Em termos de futebol jogado, a equipa que vai defrontar o FC Porto nos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões foi segurando a vantagem até final, sem passar por grandes dificuldades.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Levante
Munúa não teve culpa nos golos sofridos, e até fez várias intervenções vistosas;
Lell cometeu o “penalty” que deu o 1-1; Vyntra e David Navarro (muito impetuoso) formaram uma dupla de centrais, que apesar do resultado, não comprometeu; e Juanfran, muito agressivo, livrou-se do segundo cartão amarelo após falta feia sobre Joaquín, e deu profundidade ao seu flanco;
Iborra é um centro-campista muito possante; Barkero inaugurou o marcador, de grande penalidade; e Míchel foi o organizador de jogo dos valencianos;
Pedro Ríos foi dinâmico; Rubén García teve uma participação discreta no encontro; e Martins tem como principal arma a sua velocidade e conquistou o “penalty” que originou o 1-0;
Juanlu e El Zhar refrescaram os flancos; Valdo passou a ser o principal apoio ao ponta-de-lança.


Quanto aos jogadores do Málaga
Willy Caballero fez várias defesas complicadas e só foi batido de grande penalidade;
Jesús Gámez exibiu-se a bom nível nos vários momentos do jogo; Sergio Sánchez esteve muito seguro e concentrado; Demichelis sentiu dificuldades para acompanhar a velocidade de Martins, e cometeu uma grande penalidade sobre o nigeriano; e Antunes revelou ainda alguns problemas de adaptação, mas foi assertivo;
Toulalan é muito forte tacticamente, fundamental a equilibrar a equipa, e coloca sempre a bola jogável, com bons passes; Iturra foi a referência no que diz respeito à recuperação de bola; e Julio Baptista, regressado após lesão, conquistou o “penalty” que originou o 1-1;
Joaquín não esteve em grande evidência, mas foi consistente, errando pouco e ajudando a defender; Isco foi alvo de marcação muito apertada, o que limitou as suas ações, conseguindo libertar-se quando aparecia em zonas mais interiores, mas ainda assim conseguiu marcar por duas ocasiões, uma das quais de grande penalidade; e Saviola teve por poucas vezes a bola nos seus pés;
Lucas Piazón deu dinâmica ao sector ofensivo; e Santa Cruz e Seba Fernández refrescaram o ataque, ajudando sobretudo a segurar a bola longe da sua baliza.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:

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