Esta tarde, no Borussia-Park, Borussia Mönchengladbach e Bayer Leverkusen empataram 3-3, num jogo a contar para a 21ª jornada da Bundesliga. Stranzl, Luuk De Jong e Herrmann marcaram para os visitados, e Sam, Kiessling e Schürrle para os visitantes.
Eis a constituição das equipas:
Borussia
Mönchengladbach
O Borussia M’Gladbach está em 7º
lugar, a sete pontos da 4ª posição, na qual terminou a época transacta.
A formação orientada por Lucien
Favre interrompeu na última jornada uma série de sete jogos sem perder, com uma
derrota no terreno do Nuremberga (1-2).
Este clube do Oeste alemão já
conquistou por cinco vezes a Bundesliga, no entanto, todas nos longínquos anos
70.
“Os Potros” já não vencem em casa
o Leverkusen desde 1989.
Bayer
Leverkusen
O Bayer Leverkusen ocupa o 3º lugar do campeonato alemão, com 37
pontos, a dois do 2º Borussia Dortmund (com quem perdeu por 2-3 na jornada
passada) e a catorze do líder Bayern Munique.
Na próxima quinta-feira, os
comandados por Sascha Lewandowski defrontam o Benfica, num jogo a contar para a
Liga Europa.
Cronómetro:
Bom inicio de jogo do Leverkusen.
O encontro não estava a ser esteticamente bem disputado, com muitos
pontapés para a frente, sobretudo dos homens da zona defensiva, que nem
hesitavam quando tinham a bola em sua posse.
Intervalo.
Jogo bastante aberto nesta fase.
90+1’
Ter Stegen negou o 3-4 a
Kiessling.
Análise:
Numa primeira parte nem sempre bem disputada, com muitas situações de
pontapé para a frente, o Bayer Leverkusen esteve melhor, atacou mais, criou
situações de perigo, com Castro a dinamizar o meio-campo, e mesmo quando um dos
extremos (Sam e Schürrle) parecia apagado, o outro evidenciava-se, faltando
apenas algum apoio do lado esquerdo, já que Boenisch praticamente não atacava.
Mas o que é certo é que o Borussia M’Gladbach, na única oportunidade
de que dispôs, já perto dos descontos, conseguiu inaugurar o marcador, num
duplo erro de Wollscheid, que originou um canto com um atraso infeliz, e depois
na sua cobrança, não conseguiu marcar de forma eficiente Stranzl, que se elevou
nos ares e marcou de cabeça.
O segundo tempo foi diferente, mais aberto, Boenisch adiantou-se no
terreno, dando assim mais profundidade e largura ao futebol do Bayer, e o golo
do empate apareceu aos 52’ ,
por intermédio de Sam, só que De Jong, mais uma vez livre de marcação (que
devia estar a ser efetuada pelo tal Wollscheid, que já tinha falhado antes),
conseguiu fazer o 2-1.
O ritmo muito alto continuou, e o Leverkusen conseguiu a reviravolta,
com golos de Kiessling e Schürrle, só que numa fase de desespero, quando o
adversário do Benfica na Liga Europa procurava acima de tudo reforçar a zona
central e sair em transições rápidas, e o Mönchengladbach procurava um futebol
direto, o 3-3 apareceu já no final, através de Herrmann.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Borussia M’Gladbach…
Ter Stegen não
viu a bola partir, no 1-1;
Stranzl
raramente sobe em lances corridos, mas é fortíssimo no jogo aéreo, tanto a
defender, onde fechou bem, como a atacar, tendo inaugurado o marcador com um
belo cabeceamento; Brouwers, possante, é forte no jogo aéreo, e fez um
desvio precioso que serviu de assistência para o terceiro golo da sua equipa; Álvaro
Domínguez deixou fugir Kiessling no 2-2; e Wendt passou por
dificuldades a defender, e esteve discreto do ponto de vista ofensivo;
Ring mostrou
combatividade; Nordtveit cobrou o canto que originou o 1-0 mas perdeu
por várias vezes a bola em zona proibida; Cigerci esteve pouco inspirado;
e Arango tem qualidade de passe, um remate forte, fez um grande cruzamento
para o 2-1 e cobrou o livre que deu o 3-3;
Herrmann, muito
rápido, foi o principal desestabilizador da defesa adversária, e conseguiu
oferecer o empate ao Borussia já nos últimos minutos do tempo regulamentar; e Luuk
de Jong ainda procura a melhor forma, depois de recuperar de lesão, mas
ainda assim, conseguiu faturar com um belo cabeceamento;
Xhaka
acrescentou qualidade de passe (a curta e a longa distância) ao miolo; e Hrgota
(lesionou-se no final da partida) e Hanke reforçaram a presença física
na área adversária.
Quanto aos jogadores do Bayer
Leverkusen…
Leno estava a
ser um mero espetador até ao momento em que sofreu o golo, no final da primeira
parte;
Carvajal é um lateral
bastante consistente, forte a defender e a atacar; Wollscheid (ficou
duplamente marcado ao 1-0, tendo feito um mau atraso que originou o canto, e
não conseguindo acompanhar o movimento de Stranzl quando este atacou a bola, e
ainda deixou De Jong livre de marcação no 2-1) e Schwaab são muito
possantes, fortes no jogo aéreo, mas algo lentos; e Boenisch é um destro
a atuar como lateral-direito, e talvez por isso, não mostrou grande pendor
ofensivo no primeiro tempo, no entanto, passou para ala na segunda parte,
conseguiu dar maior profundidade ao seu flanco e fez o cruzamento para o 2-2;
Rolfes é o médio mais
recuado, robusto, com presença física e classe a sair a jogar; Bender é
possante mas pouco rotativo; e Castro tem qualidade de passe, é o homem
das bolas paradas e atuou praticamente como lateral-esquerdo na etapa complementar,
mas curiosamente, foi a jogar nessa posição que apareceu na zona central a
fazer a assistência para o 2-3;
Sam gosta de fletir em
velocidade da direita para o centro, sempre a puxar a bola para o seu pé
esquerdo, e apontou o golo do empate; Schürrle é muito veloz e está num
bom momento de forma, entrou bem no jogo, os defesas do Borussia conseguiram
acertar a marcação e foi-se apagando até ao intervalo, mas voltou em grande
nível no segundo tempo, tendo faturado o 2-3; e Kiessling marcou e deu a
marcar;
Hegeler reforçou o miolo;
e Hosogai refrescou a ala direita.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da Bundesliga:
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