Esta manhã, no Estádio Reyno de Navarra, em Pamplona, o Osasuna venceu o Deportivo por 2-1, num jogo a contar para a 20ª jornada da Liga BBVA. Kike Sola e Nino marcaram para os de Pamplona, e Camuñas para os de Corunha.
Eis a constituição das equipas:
Osasuna
O Osasuna é a lanterna
vermelha da Liga BBVA, com apenas 15 pontos, não somou qualquer vitória nas
últimas cinco partidas, e tem o pior ataque do campeonato (apenas 14 golos
marcados).
Deportivo
O Depor
já não vence em Pamplona desde 2007/08.
Os
galegos, agora orientados por Domingos Paciência (que ainda não perdeu), estão
em 19º, venceram apenas um dos últimos nove jogos e ocupam o penúltimo lugar.
Ainda não conseguiram triunfar fora de portas e têm a pior defesa do campeonato
no geral (40 golos sofridos) e na condição de visitante (27).
Evaldo
está castigado.
Cronómetro:
O Deportivo apostava sobretudo num futebol directo, através de bolas
bombeadas diretamente dos centrais para os atacantes.
Os galegos revelavam grandes dificuldades em sair a jogar.
Intervalo.
O Depor acusou o segundo golo sofrido, e não conseguia reagir.
90+2’ Na sequência de um cruzamento
de Pizzi, Camuñas antecipou-se a Lolo e fez o 2-1.
90+4’
Livre de Pizzi desviou na barreira e foi para fora.
Sem mais ocorrências, confirmou-se o triunfo do Osasuna.
Análise:
O Osasuna entrou mais pressionante e ofensivo, enquanto o Depor, com
bastantes dificuldades para sair a jogar de forma apoiada, optou por um futebol
direto, com bolas bombeadas diretamente dos centrais para os atacantes, só que
esse estilo nunca deu certo, pois o espaço nas costas da defesa da equipa de
Pamplona não era muito, e por isso muitos desses passes foram interceptados
pelo guarda-redes Andrés Fernández ou então saiam para fora do terreno de jogo.
Apesar da superioridade dos visitados, o 1-0 nasceu num lance em que Armenteros
apareceu desmarcado pela direita em fora-de-jogo, e daí cruzou para Kike Sola
que no coração da área, de forma acrobático e com alguma sorte, visto que a
bola tocou nos dois postes antes de entrar, inaugurou o marcador.
No segundo tempo, os galegos estavam a reagir à desvantagem e já se
via algum perigo junto da baliza de Andrés Fernández, no entanto, foram os
comandados por José Luís Mendilibar que marcaram novamente, num livre cobrado
de forma rápida, no qual Lolo serviu Nino, que atirou para o fundo das redes.
A partir daí, o Deportivo, já com Nélson Oliveira em campo, até dispôs
de duas soberanas oportunidades para reduzir a desvantagem pelo avançado
português, mas este desperdiçou ambas, e só Camuñas, em tempo de descontos,
conseguiu o 2-1, mas já era tarde.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Osasuna…
Andrés Fernández
até nem teve muito trabalho, mas quando foi chamado a intervir, fez duas grandes
defesas a remates de Nélson Oliveira e segurou a vantagem de dois golos;
Marc Bertrán deu
profundidade ao seu flanco; Arribas exibiu-se a bom nível; Rubén
foi uma parede no eixo defensivo; e Damiá fechou bem o seu lado;
Puñal foi
impressionante na pressão exercida a meio-campo; Lolo cobrou de forma
rápida o livre que originou o 2-0 e deixou-se antecipar por Camuñas no lance
que deu o 2-1 ao Depor; e Nino apontou o segundo tento da formação de
Pamplona;
Álvaro Cejudo apareceu
pouco e saiu com problemas físicos; Armenteros fez o cruzamento para o
1-0; e Kike Sola foi sempre um perigo à solta e inaugurou o marcador com
um remate acrobático;
Joseba Llorente,
Miguel de las Cuevas, e Raoul Loé foram substitutos de contenção,
rendendo jogadores de características mais ofensivas, com o intuito de
arrefecer o ritmo de jogo.
Quanto aos jogadores do Deportivo…
Aranzubia, apesar de ter sofrido dois golos, não
foi obrigado a muito trabalho;
Manuel Pablo, provavelmente derivado da sua já longa
idade, chegou tarde a vários lances; Aythami foi sempre o mais esclarecido
do quarteto defensivo; Zé Castro para além das tarefas defensivas, em
que não acompanhou convenientemente Kike Sola no 1-0, teve a responsabilidade
de bombear a bola diretamente para os atacantes; e Sílvio acusou alguma
falta de ritmo, perdendo o esférico por diversas ocasiões perto da sua área;
Paulo Assunção foi importante na recuperação de bola e
em deixá-la jogável para os companheiros; Álex Bergantiños foi o
elemento do duplo “pivot” que se soltou mais, mas também foi relevante no
capítulo defensivo; e André Santos falhou vários passes e não conseguiu
construir e organizar;
Bruno Gama nunca conseguiu desequilibrar; Pizzi
fez o cruzamento para o 2-1, e, fruto da sua velocidade, foi travado várias
vezes em falta, conseguindo “arrancar” alguns cartões amarelos aos adversários,
no entanto, também teve muitos comportamentos precipitados; e Riki lutou
muito mas não teve a velocidade e a agilidade para conseguir aproveitar os
passes para as costas da defesa que lhe eram dirigidos, e saiu lesionado a dez
minutos do fim;
Nélson Oliveira desperdiçou duas ótimas oportunidades
para fazer o 2-1; Camuñas conseguiu reduzir a desvantagem, já nos
descontos; e Valerón acabou por não conseguir influenciar o resultado
com a sua qualidade.
Com este resultado, fica assim disposta a
classificação da Liga BBVA:
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