Esta tarde, no Etihad Stadium, o Manchester City derrotou o Reading por 1-0, num jogo a contar para a 18ª jornada da Premier League. Gareth Barry marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Manchester
City
Os “citizens” ocupam o 2º
lugar na Premier League, a seis pontos do líder Manchester United, e com sete
de vantagem sobre Chelsea (tem um jogo a menos) e Tottenham.
Convém recordar que a
formação orientada por Roberto Mancini já está afastada das competições
europeias esta época.
Micah Richards, Rodwell e
Balotelli estão lesionados.
Reading
O
Reading regressou esta época à Premier League, mas as coisas não têm corrido
bem, visto que estão em último lugar, a seis pontos dos lugares acima da linha
de água. Têm ainda a pior defesa da competição (36 golos sofridos), estão numa
série de seis derrotas consecutivas e ainda não venceram fora.
O
treinador é Brian McDermott.
Cronómetro:
Embora o Reading se tenha aproximado da área dos “citizens” nos
minutos iniciais, começava a desenhar-se o domínio da formação da casa, por
volta dos 10’ .
Os forasteiros apresentavam um bloco baixo e defendiam todos
praticamente no seu meio-campo.
Intervalo.
Também provocado pela postura defensiva do Reading, é verdade, mas o
City não apresentava soluções ofensivas, limitando-se a trocar à bola junto da
área contrária à procura de espaço, não apostando em remates de fora da área,
ou então, na insistência num futebol mais directo, algo que incentivava a
entrada da referência no jogo aéreo que é Dzeko.
90+2’
Agüero encontrou espaço na área adversária e chutou à malha lateral.
90+3’ David Silva cruzou pela
esquerda para o segundo poste, onde Barry cabeceou para o fundo das redes, num
lance duvidoso em que o inglês se apoiou sobre o Pearce.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos “citizens”.
Análise:
Quem viu os dez minutos iniciais da partida certamente esperaria um
Reading atrevido, que poderia por isso proporcionar um jogo interessante ou
então, devido a essa postura, abrir caminho a um triunfo folgado do City. No
entanto, foi exactamente o contrário a que se assistiu, já que a partir do
momento em que os “citizens” conseguiram assumir o controlo das operações, os
“royals” foram baixando o seu bloco e apresentaram um autêntico autocarro à
frente da sua baliza.
Os comandados por Roberto Mancini foram atacando com muitos homens,
trocando a bola junto da área contrária à procura de uma abertura, mas a
intensidade não foi muita, raramente os defesas visitantes se desconcentraram e
desposicionaram, os remates de longe foram pouco utilizados, e o futebol mais
directo não encontrava em Agüero e Tévez referências no jogo aéreo, o que levou
à entrada de Dzeko no segundo tempo, acrescentando centímetros à equipa junto
dos defesas adversários, no entanto, o tempo foi passando e o sucesso da
substituição não aparecia.
O Reading foi assim resistindo, tentando também algumas transições
rápidas, aproveitando o adiantamento das unidades do campeão inglês, só que já
nos descontos, Gareth Barry respondeu com um cabeceamento para o fundo das
redes a um cruzamento de David Silva pela esquerda, e conseguiu desbloquear
finalmente o empate.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Manchester City…
Hart foi
praticamente um mero espectador;
Zabaleta apoiou
o ataque, e saíram dos seus pés vários cruzamentos para o coração da área; Kolo
Touré e Nastasic tiveram pouco trabalho defensivo, preocupando-se
sobretudo em iniciar os ataques; e Rekik, jovem holandês de 18 anos, que
também pode actuar no centro da defesa, teve a oportunidade de ser titular
neste encontro e portou-se bem;
Javi García,
médio de cobertura, apareceu várias vezes junto da área adversária, fruto da
postura excessivamente defensiva do Reading, de tal forma que Mancini
prescindiu dos seus serviços por volta da hora de jogo; Barry equilibrou
o meio-campo, sobretudo quando passou a ser o elemento mais recuado desse
sector, tentou ser influente na construção de jogo e fez o golo que resolveu o
jogo; e Yaya Touré recuou com a entrada de Dzeko;
David Silva (fez
o cruzamento para o 1-0) e Agüero, os dois flanqueadores da equipa,
procuraram sempre flectir para a zona central; e Tévez foi um
ponta-de-lança móvel, mas o que os “citizens” necessitavam era de uma
referência na área adversária;
Dzeko foi
lançado para ser a tal referência no jogo aéreo, mas sem conseguir resolver o
problema da finalização; Scott Sinclair e Milner foram dois pares
de pernas fresca que ajudaram a alcançar a vitória.
Quanto aos jogadores do Reading…
Federici esteve
seguro;
Gunter, Pearce
(forte no jogo aéreo), Mariappa, e Harte (saiu lesionado) foram
muito combativos e estiveram com alto nível de concentração;
Leigertwood e Jem
Karacan foram assertivos, tentando acima de tudo não comprometer e dando
linhas de passe aos colegas; e Tabb foi o médio que se aproximou com
maior frequência dos atacantes;
Kébé fruto do
muito trabalho defensivo posicionou-se praticamente como lateral-direito,
quando a sua equipa não tinha a bola; McAnuff, para um extremo numa
formação que tentava sair em transições rápidas, é pouco veloz; e Pogrebnyak
esforçou-se muito mas esteve sempre desapoiado;
Guthrie
refrescou o desgastado meio-campo; e Shorey rendeu o lesionado Harte no
lado esquerdo da defesa, e pareceu sofrer salta no lance do golo.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Premier League:
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