Esta noite, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Sporting e
Estoril empataram 2-2, num jogo a contar para a 5ª jornada da Liga ZON Sagres.
Steven Vitória (de grande penalidade) e Luís Leal deram vantagem aos
estorilistas, mas Viola e Wolfswinkel repuseram a igualdade.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
O Sporting procura a sua segunda vitória
no campeonato, depois do triunfo sofrido diante do Gil Vicente na última
segunda-feira, em Alvalade.
Labyad está castigado, e Boulahrouz,
Pereirinha, Pranjic e Daniel Carriço lesionados.
Estoril
O
Estoril, comandado por Marco Silva, é o campeão em título da Segunda Liga,
sendo promovido ao principal escalão do futebol português, onde para já soma
cinco pontos e quatro jornadas, com Luís Leal a ser a figura em destaque, após
o “hat-trick” na vitória sobre o Marítimo (3-1).
O
melhor que o emblema de Cascais conseguiu fazer no terreno do leão foi empatar,
em 1992/93.
Carlitos
(por castigo) e Hugo Leal, Dieguinho e Tiago Gomes (lesão) são os principais
ausentes.
Inicio
de jogo morno em Alvalade, com ligeiro ascendente leonino, mas sem
oportunidades de golo.
O
Sporting procurava sobretudo atacar pelos flancos, com dois laterais que não se
escondem de subir e com dois extremos desequilibradores, para além de Viola,
que por vezes descai pelas faixas laterais.
Os
jogadores do Estoril posicionavam-se muito bem no terreno, pressionando com
alguma intensidade o portador da bola e dificultavam a construção de jogo dos
comandados por Ricardo Sá Pinto.
Defensivamente,
a formação de Cascais apresentava-se em 4x1x4x1, com Licá e Gerso a fecharem os
corredores, apoiados em zonas mais próximas da sua área por Diogo Amado ou
Gonçalo Santos, dependendo do lado.
Intervalo.
Cédric,
de fora da área, disparou de pé esquerdo por cima.
90+5’ Lance de grande sufoco para
os estorilistas, com uma grande defesa de Vagner a um livre de André Martins, e
logo de seguida, um corte precioso de Elizeu sobre a linha de baliza.
Sem
mais ocorrências dignas de registo até final, confirmou-se o empate, que apesar
de satisfazer mais os homens de Cascais, acabou por ser um mal menor para os
verde e brancos, já que estiveram em desvantagem por 0-2.
O encontro
começou com um ritmo morno e não houve muitas situações de perigo para ambas as
equipas, já que o Sporting sentia necessidades em fazer a bola chegar em
condições à sua zona de finalização, devido ao bom posicionamento dos jogadores
do Estoril, e os canarinhos, mais recatados, também não criavam oportunidades,
no entanto, numa altura fulcral, em cima do intervalo, adiantaram-se no
marcador através de Steven Vitória, na conversão de uma grande penalidade.
No
segundo tempo, os leões não reentraram com uma atitude mais ambiciosa, e à
passagem da hora de jogo, os comandados por Marco Silva ampliaram a vantagem
num bom lance de contra-ataque.
A
formação orientada por Ricardo Sá Pinto lá foi insistindo, e chegou mesmo ao
1-2, por intermédio de Viola, contando ainda com um desvio para a própria
baliza de Anderson Luís.
Esperava-se
uma recta final com muito interesse e emoção, e a equipa leonina correspondeu
com atitude, conseguindo chegar ao empate.
Apesar
de os verde e brancos terem carregado até ao último momento do encontro, a
igualdade permaneceu.
Analisando
os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui
Patrício teve um início de noite ingrato, já que praticamente não fez uma única
defesa, e sofreu dois golos;
Cédric
cometeu a grande penalidade que originou o 0-1, mas acabou por se redimir um
pouco, fazendo a assistência para o 1-2; Xandão não esteve mal, mas saiu quando
a equipa precisava de maior poder ofensivo; Rojo não comprometeu e não esteve
ligado aos tentos encaixados; e Insúa não mostrou tanto inconformismo como no
jogo anterior;
Carrillo
apareceu pouco; Rinaudo, como no encontro frente ao Gil Vicente, começou como
médio e acabou como central; Izmailov deu qualidade técnica e critério à zona
central do meio-campo, sobretudo na recta final do encontro; e Capel dispôs de
duas boas oportunidades, mas esteve desinspirado;
Wolfswinkel
marcou o golo da igualdade; e Viola, de cabeça, fez o 1-2 e deu alguma
esperança aos adeptos;
Jeffrén
teve alguns lances de qualidade pela direita; André Martins, agitou com a
equipa, mesmo com a intenção de rematar, acabou por fazer a assistência para o
2-2; e Betinho estreou-se na equipa principal, mas não esteve em grande
evidência.
Quanto
aos jogadores do Estoril…
Vagner
fez algumas intervenções de grau de dificuldade elevado;
Anderson
Luís foi infeliz ao desviar para a própria baliza a bola que deu o 1-2 ao
Sporting; Steven Vitória é muito forte no jogo aéreo, ganhou muitos lances, e
marcou de grande penalidade; Bruno Nascimento esteve seguríssimo; Jefferson
fechou bem o seu flanco;
Diogo
Amado e Gonçalo Santos estiveram sempre próximos dos centrais, muito bem a
ocupar espaços e a ajudar, quando necessário, os laterais, mas o segundo acabou
expulso à passagem da hora de jogo; e Carlos Eduardo foi o cérebro da equipa;
Gerso,
veloz e com um estilo de drible peculiar, conduziu o contra-ataque e fez a
assistência para o segundo golo; Licá ajudou a fechar o lado esquerdo e ainda
iniciou o lance do 2-0; e Luís Leal ganhou o “penalty” e alargou a vantagem dos
canarinhos;
Elizeu
reforçou a zona central do meio-campo e fez um corte decisivo já nos últimos
momentos do encontro; Evandro foi mais um a tentar “fechar as portas”; e Bruno
Miguel foi um acréscimo físico ao eixo da defesa.
Com
este resultado, ficou assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:
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