Esta noite, em Camp Nou, a Sampdoria conquistou o Troféu Joan Gamper após bater o Barcelona por 1-0. Roberto Soriano marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Barcelona
O Barça não conseguiu renovar na época anterior os títulos nacional e europeu, mas ainda assim venceu as supertaças espanhola e europeia, o mundial de clubes e ainda a Copa del Rey.
Ontem, na primeira jornada da Liga BBVA, derrotaram a Real Sociedad por 5-1, com golos de Puyol, Messi (2), Pedro Rodríguez e David Villa.
Os catalães tentarão conquistar o seu Troféu Joan Gamper pela 36ª vez, naquela que é a sua 48ª edição.
Na final da Liga dos Campeões de 1991/92, bateram a Sampdoria para conquistar pela primeira vez essa competição, e tentarão vinte anos depois repetir a façanha.
Alex Song (ex-Arsenal) e Jordi Alba (ex-Valência) são as aquisições para a nova época.
Sampdoria
A Samp está de regresso ao principal escalão do futebol italiano após um 6º lugar na Serie B e de no “Play-Off” de promoção ter conseguido derrotar o Sassuolo e o Varese.
Renan Garcia, ex-Vitória de Guimarães e Beira Mar, faz parte do plantel.
Maxi López (ex-Catania), Lorenzo De Silvestri (emprestado pela Fiorentina) e Marcelo Estigarribia (emprestado pelo Deportivo Maldonado) são os principais reforços.
1’ Na sequência de um cruzamento de Obiang, Soriano cabeceou para o fundo das redes.
Depois do golo marcado, a equipa de Génova encolheu no terreno e apostou numa postura defensiva, apesar de se tratar de um encontro de carácter não oficial.
Apesar dos jogadores do Barcelona serem na sua maioria elementos pouco utilizados na formação principal ou pertencentes à equipa B, o modelo de jogo é idêntico ao que é habitual nos “blaugrana”, no entanto, sem os mesmos intérpretes, a teia de passes não consegue ser tão eficaz.
35’ Tissone desmarcou Maxi López descaído pela direita, mas Pinto negou o golo ao avançado argentino.
45’ Gerard Deulofeu apareceu pela direita, olhou para o coração da área, não encontrou nenhum colega, então driblou Rossini e rematou para defesa de Romero.
Ao intervalo, o Barcelona levava vantagem no que concerne à posse e bola: 58%/42%.
Castellini e Renan renderam Andrea Costa e Obiang.
57’ Fontàs cedeu o seu lugar a Sergi Gómez.
60’ Pozzi, Krsticic e Mustafi entraram para os lugares de Maxi López, Juan Antonio e Gastaldello.
65’ Pozzi, isolado, acertou no poste.
69’ Tito Vilanova trocou Pinto, Sergi Roberto e David Villa por Oier, Patrí e Román.
71’ Soriano foi substituído por Munari.
77’ Sampietro substituiu Tissone.
78’ Saiu Espinosa, entrou Lobato.
Os “blaugrana” passaram a segunda parte em busca do empate, sem no entanto criar situações de perigo, e a Sampdoria, sempre fechada, procurava através de passes longos e para as costas da defesa aparecer junto da área contrária, mas também sem muito sucesso.
84’ Illie, Dongou e Grimaldo renderam Afellay, Jonathan Dos Santos e Planas.
Sem mais ocorrências até final, a Samp confirmou a vitória neste troféu anual organizado pelos “blaugrana”.
O jogo abriu com o golo dos italianos, que a partir daí recolheram até ao seu meio-campo, defendendo com as linhas muito juntas e atrás da linha da bola, em 4x5x1, com os extremos a fecharem o flanco quase como defesas laterais, deixando apenas Maxi López sozinho na frente.
O Barça, sem as suas principais unidades, que ontem golearam a Real Sociedad (5-1) para o campeonato e que na quinta-feira receberão o Real Madrid para a Supertaça Espanhola, apresentou-se com muitos jovens, com alguma inexperiência a este nível e a falta de matreirice acabou por ser decisiva ao longo de toda a partida, já que gastaram energia em muitos movimentos desnecessários, e os genoveses, mais experientes, foram gerindo a vantagem até final com relativa tranquilidade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barcelona…
Pinto fez uma defesa complicada e pouco mais trabalho teve;
Montoya não se aventurou muito em subidas; Fontás comprometeu em alguns lances; Bartra esteve mais tranquilo que o seu colega de posto; e Planas foi ofensivo;
Jonathan dos Santos, Sergi Roberto e Espinosa fizeram denotar a sua inexperiência em comparação aos craques da equipa principal, já correram mais do que propriamente fizeram a bola correr, e nunca conseguiram armar a teia de passes com eficiência;
Gerard Deulofeu foi dos mais empenhados, muito veloz e desequilibrador, foi o principal problema para a defesa genovesa; David Villa continua a ganhar ritmo, sem grande brilho ainda; e Afellay quis mostrar serviço mas esteve desinspirado;
No que diz respeito aos suplentes utilizados, todos eles jovens da equipa B, pouco há a dizer, até porque com a sua entrada o ritmo de jogo caiu.
Quanto aos jogadores do Sampdoria…
Romero mostrou o seu valor especialmente em algumas saídas de entre os postes;
Berardi foi certinho; Gastaldello e Rossini formaram uma dupla de centrais muito sólida, com destaque para este último que gosta de sair a jogar; e Andrea Costa foi ofensivo, mas teve muito trabalho com Deulofeu pela frente;
Tissone passou grande parte do jogo atrás da linha da bola, ocupando espaços, mas sempre que a teve em sua posse procurou colocá-la nas costas da defesa contrária; e Soriano marcou de cabeça um golo, no qual foi assistido por um grande cruzamento de Obiang;
Juan Antonio e Estigarribia foram alternando de flanco, e foi sempre o paraguaio o mais influente, com diversos movimentos da direita para o meio, para fazer valer o seu bom pé esquerdo; e Maxi López esteve sempre muito sozinho na frente;
No que concerne aos suplentes utilizados, o destaque vai para Pozzi, que acertou no poste num lance em que tinha tudo para marcar, de resto, pouco a apontar.
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