Esta tarde, no Emirates Stadium, Arsenal e Chelsea empataram a zero num jogo a contar para a 35ª jornada da Premier League.
Eis a constituição das equipas:
Arsenal
Os “gunners” viram o seu bom momento na Premier League ser travado por uma derrota caseira perante o Wigan (1-2) na passada segunda-feira. Ainda assim, em caso de vitória perante o Chelsea, asseguram praticamente que ficam à frente do seu rival londrino na classificação.
Mikel Arteta falha o resto da época devido a lesão no tornozelo, Mertesacker e Wilshere continuam com problemas físicos e Benayoun não pode defrontar o clube com o qual tem contrato. Abou Diaby está de regresso.
Chelsea
Apesar do atual 6º lugar, condicionado também pelos jogos que Newcastle e Tottenham têm a mais, os “blues” estão a atravessar uma excelente fase, qualificando-se para a final da Taça de Inglaterra após vitória sobre os “Spurs” por 5-1 no último domingo, e estando em boa posição para disputar o jogo decisivo da Liga dos Campeões, depois de terem batido a meio da semana o Barcelona (1-0) em Stamford Bridge.
David Luiz e Didier Drogba, lesionados, e Ivanovic, castigado, falham este encontro.
Di Matteo promoveu várias alterações, com vista a poupar alguns atletas para o encontro da segunda mão da Champions em Camp Nou.
Início de jogo muito equilibrado do Emirates Stadium, com o Chelsea a mostrar muita competitividade apesar de utilizar jogadores que geralmente não são habituais titulares.
14’ Livre lateral marcado pela esquerda por Walcott foi desviado ao segundo poste por Van Persie mas o holandês acertou no poste.
24’ Na sequência de um canto favorável aos “blues”, Cahill num pontapé de ressaca rematou ao lado.
42’ Livre de Van Persie para o interior da área e cabeceamento de Koscielny à trave.
Apesar desta oportunidade para os “gunners”, na primeira parte não estavam a introduzir um ritmo forte, com alguma desinspiração dos homens da frente. O Chelsea também pouco se preocupava, trocando a bola sempre que possível entre os seus jogadores mais recuados com segurança.
44’ O atacante holandês do Arsenal apareceu em boa posição após grande passe de Song, mas Cech negou-lhe o golo.
61’ Theo Walcott, com um problema muscular na coxa, foi rendido por Gervinho.
64’ Rosicky deu lugar ao regressado Diaby.
66’ Obi Mikel substituiu Oriol Romeu.
70’ Arsène Wenger trocou Alex Oxlade-Chamberlain por André Santos, passando Gibbs para médio-ala esquerdo.
74’ Juan Mata rendeu Salomon Kalou.
77’ Bertrand, com problemas físicos, cedeu o seu lugar a Ashley Cole.
83’ Song com um bom passe em profundidade desmarcou Van Persie que já no interior da área atirou ao lado.
86’ Gervinho desmarcou o atacante holandês que trabalhou bem sobre Cahill e rematou para defesa de Cech.
Sem mais ocorrências até final, este jogo morno terminou sem golos.
A primeira parte foram vistas duas equipas pouco ambiciosas, que pareciam assumir como prioridade não perder, ao invés de ganhar, sem intensificar muito o ritmo.
No segundo tempo, sobretudo com as substituições, o Arsenal carregou o pé no acelerador, teve as melhores oportunidades, criou mais perigo, mas ainda de forma insuficiente para poder levar de vencida a partida.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Arsenal…
Szczesny não foi obrigado a defesas complicas mas mostrou segurança quando interviu, Sagna não deu muita profundidade ao flanco a atacar, e a defender até teve pouco trabalho, a Vermaelen e Koscielny não há nada a apontar e Gibbs nunca viu em Sturridge um grande problema, e ajudou a melhor a equipa quando passou para médio-ala.
Song foi forte na recuperação e no passe, fossem curtos ou longos, Ramsey que habitualmente é dinâmico não conseguiu dar intensidade ao processo ofensivo da equipa e Rosicky, sempre com Essien por perto, não teve muitas possibilidades de orquestrar o ataque dos “gunners”.
Se Walcott esteve pouco inspirado, então Chamberlain esteve desinspiradissimo, e Van Persie foi sempre o homem mais perigoso do Arsenal, ainda que sem conseguir marcar.
Gervinho trouxe mais dinâmica, Diaby libertou Song e Ramsey para posições mais avançadas, tal como André Santos que entrou para Gibbs poder ficar mais adiantado no flanco esquerdo.
Quanto aos jogadores do Chelsea…
Cech esteve seguríssimo, Bosingwa nunca teve grandes problemas com Chamberlain, Cahill e Terry formaram uma dupla de centrais sólidas, e Bertrand fez um bom jogo, mostrou que pode ser alternativa a Ashley Cole mais vezes, mas saiu lesionado.
Romeu foi o responsável por construir jogo e nessa tarefa raramente falhou um passe, ainda que tenha tomado quase sempre as opções mais fáceis, Essien foi o polícia de Rosicky, e Malouda não deu muita criatividade e dinâmica como “pivot” ofensivo do meio-campo.
Sturridge e Kalou apareceram pouco e Torres mostrou pouca intensidade e vontade, apesar da qualidade técnica estar presente.
Obi Mikel refrescou a zona mais recuada do miolo, Juan Mata trouxe alguma dinâmica e Ashley Cole esteve pouco tempo em campo, e só entrou porque Bertrand saiu com queixas físicas.
Com esta igualdade, fica assim disposta a classificação da Premier League:
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