O Benfica venceu esta noite o Marítimo no Estádio da Luz por 3-0, carimbando desta forma a passagem às meias-finais da Taça da Liga. Os jovens Nélson Oliveira e Rodrigo (2) fizeram os golos do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Benfica
O Benfica precisa apenas de um empate diante dos seus adeptos para seguir em frente, e face ao bom momento que atravessa, tem a tarefa facilitada.
Nos jogos anteriores para a Taça da Liga foi a Guimarães derrotar o Vitória por 4-1 e bateu na Luz o Santa Clara por 2-0.
Jorge Jesus não pode contar para este encontro com Luisão, Emerson e Enzo Pérez devido a lesão, mas em contrapartida pode já utilizar Yannick Djaló, o novo reforço das águias.
Marítimo
O Marítimo necessita de repetir o que este ano já fez na Taça de Portugal, vencer os encarnados e eliminá-los de mais uma competição.
Nas partidas anteriores para a Fase de Grupos da Taça da Liga os madeirenses bateram o Vit. Guimarães e o Santa Clara pelo mesmo resultado: 2-0.
Olberdam, Ibrahim e Rúben Ferreira falham o jogo devido a lesão, enquanto Robson está castigado.
As equipas ainda se estavam a encaixar uma na outra, e ainda nos primeiros cinco minutos Sami iniciou um “sprint” pelo flanco esquerdo, ultrapassando Maxi Pereira e Capdevila em velocidade e perante Eduardo permitiu que o guardião português conseguisse tocar na bola e aliviar o perigo.
Pouco depois, após uma jogada elaborada na direita pelo Benfica, Nolito surge ao segundo poste a rematar mas Salin impediu o golo.
Aos 9’, Nélson Oliveira serviu Saviola que no interior da área rematou uma primeira vez para defesa do guarda-redes marítimista e à segunda atirou para fora.
Cerca de quatro minutos depois os papéis inverteram-se e foi o argentino a servir o jovem português que isolado perante Salin não perdoou, marcando assim o primeiro golo dos encarnados na partida e o seu segundo como sénior no clube.
Pouco tempo após o tento do Benfica, Nolito tabela com Aimar, conseguindo entrar na área e rematar de primeira mas o guardião francês do Marítimo respondeu com uma bela defesa.
No que concerne ao que restou da primeira parte, foi visível os insulares crescerem no jogo, tendo mais posse de bola, trocando melhor o esférico, conseguindo chegar aos últimos 30 metros em passes curtos com alguma facilidade, no entanto, a finalização dos lances nunca assustou muito os defesas encarnados.
Logo a abrir o segundo tempo, Nélson Oliveira consegue fugir à marcação e entrar na área mas demorou algum tempo a concluir a jogada, permitiu a aproximação dos defesas do Marítimo e quando rematou, já sem o melhor ângulo, atirou ao lado.
Perto da hora de jogo, o árbitro Artur Soares Dias expulsou Pouga por suposta cotovelada em Javi Garcia numa disputada de bola pelo ar. Decisão muito duvidosa do juiz da partida.
Aos 71’, Rafael Miranda a partir da direita conseguiu descobrir Sami ao segundo poste mas este falhou escandalosamente o golo.
Como quem não marca sofre, no minuto seguinte, o Benfica marca, por Rodrigo (que tinha entrado há pouco tempo para render Saviola), após assistência de Gaitán no interior da área.
A dez minutos do fim, Rodrigo aparece sozinho à entrada da área, consegue ultrapassar Salin e atirar para a baliza deserta, fazendo o 3-0.
Logo de seguida, o Estádio da Luz explode com a entrada de Yannick Djaló, que substituiu Nico Gaitán.
Até ao final, não houve mais nada digno de registo, com o Benfica a conquistar desta forma uma vitória justa, porque marcou primeiro, mesmo no melhor período do Marítimo nunca permitiram que os insulares criassem situações de perigo e em superioridade numérica conseguiram ser dominantes e ampliar a vantagem.
Analisando os jogadores, do lado do Benfica, Eduardo não teve grande trabalho à excepção de uma saída aos pés de Sami ainda nos primeiros minutos.
Maxi Pereira teve Sami como uma grande dor de cabeça pelo seu lado, Garay e Jardel foram muito sólidos e Capdevila foi pouco ofensivo, sempre certinho e acabou por fazer um bom jogo.
Javi Garcia esteve ao seu nível, embora sentindo a falta de Witsel que costuma ser o elo de ligação entre o meio-campo defensivo e o ataque, Aimar fez um bom jogo, Gaitán teve altos e baixos mas já vai reconquistando a plateia, tendo feito uma assistência, e Nolito não brilhou mas fez alguns dos seus rasgos individuais.
Saviola trabalhou bem com Nélson Oliveira, que acabou por ser uma das estrelas do jogo com um primeiro golo e envolvimento no lance do segundo. Rodrigo bisou e assume-se cada vez mais como um goleador, e a julgar pela ovação que recebe cada vez que tocou na bola, Yannick Djaló pode bem tornar-se no “novo Mantorras” dos encarnados.
Quanto ao Marítimo, apesar de ter falhado a intercepção a Rodrigo no lance do terceiro golo, Salin não comprometeu e não foi por ele que a equipa perdeu.
Quanto ao sector mais recuado, abriu algum espaço sobretudo no lado esquerdo por onde surgiram os três golos, onde o lateral-esquerdo e o central daquele lado têm claras responsabilidades.
O meio-campo trabalhou bem ao conseguir muitas vezes transportar a bola em passe curto até aos últimos 30 metros na primeira parte, e no ataque, foi sobretudo Sami a principal dor de cabeça para os defesas benfiquistas, mas o guineense acabou por ser inconsequente.
Com esta vitória dos encarnados, a classificação deste grupo fica assim disposta:
um jogo agradável, com 2 equipas a jogarem bom futebol, pena o árbitro, ter uma decisão absurda, que em nada ajudou o jogo e de que o Benfica não precisava, a expulsão de Pouga é ridícula.
ResponderEliminarNa minha opinião, mesmo que nada ganhe, é a equipa que mais e melhor está a jogar em Portugal
Olá, sou de r-madridclubdefutbol.blogspot.com, já te acrescentei a minha lista de blogs e me fiz seguidor de teu blog, me gustaria que me avisasses quando faças o mesmo. Um saúdo.
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