Senegal e Camarões foram protagonistas da final da CAN em 2002 |
Só
há bem pouco tempo é que os jogos de qualificação da zona africana para
Campeonatos do Mundo é que são transmitidos em Portugal – exceção feita de um
ou outro jogo como o Ruanda-Angola de 2005 – e não foi assim há tantos anos que
as fases finais da Taça das Nações Africanas começaram a ser transmitidas no
nosso país. Porém, recordo-me perfeitamente de ter ouvido na rádio, a 10 de
fevereiro de 2002, que Camarões tinha acabado de conquistar o título
continental após bater o Senegal no desempate por grandes penalidades.
Nessa edição, a seleção dos Camarões apresentou uma novidade no futebol mundial: uma camisola sem mangas, ao estilo do basquetebol. A moda durou pouco e nem chegou ao Mundial que se realizou nesse ano, cerca de quatro meses depois na Coreia do Sul e no Japão. Rigobert Song (Colónia), Geremi (Real Madrid), Samuel Eto'o (Maiorca), Lauren (Arsenal), o malogrado Marc-Vivien Foé (Lyon) e Salomon Olembé (Marselha) eram algumas das principais figuras dos leões indomáveis, que contavam ainda com um jogador a atuar em Portugal. Não, não era Meyong. Nem Douala. Era sim Jean Dika Dika, defesa do União de Lamas que, juntamente com McCarthy (FC Porto/África do Sul) e Duah (União de Leiria/Gana), compunha o trio de 'portugueses' do CAN 2002.
Do lado do Senegal, que meses depois causaria sensação no Campeonato do Mundo ao bater França no jogo inaugural e chegar aos quartos de final, as estrelas eram o capitão Aliou Cissé (Montpellier), Khalilou Fadiga (Auxerre) e El Hadji Diouf (Lens).
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