Dez jogadores marcantes na história recente do Lusitânia |
Fundado a 24 de junho de 1922 por
um grupo de entusiastas reunidos na Recreio dos Artistas, o Sport Club
Lusitânia ficou assim denominado em alusão ao nome do avião da travessia
transatlântica de Gago Coutinho e Sacadura Cabral, tendo-se tornado um dos mais
emblemáticos clubes açorianos.
O emblema de Angra do Heroísmo
foi o primeiro dos Açores a competir em campeonatos nacionais, em 1978-79,
tendo desde então somado 21 presenças na III Divisão Nacional, duas na II
Divisão Nacional, 10 na II Divisão B e duas no Campeonato
de Portugal – em 2023-24 vai participar no anteriormente designado por Campeonato
Nacional de Seniores pela terceira vez.
Ao longo desse período o conjunto
da Ilha Terceira venceu a sua série da III Divisão Nacional em 1996-97,
1998-99, 2000-01, 2005-06 e 2011-12.
Vale por isso recordar os dez
jogadores com mais jogos pelo Lusitânia no Campeonato
de Portugal.
10. Cris Silveira (32 jogos)
Cris Silveira |
Lateral-direito luso-norte-americano
natural da Horta e que chegou a jogar nos juniores do Benfica
ao lado de Sílvio e Tiago Gomes, passou pelos seniores de Praiense, Marítimo
Velense, Marítimo Graciosa, Fayal e Vilanovense antes de representar pela
primeira vez o Lusitânia entre 2009 e 2011, na altura para competir na III
Divisão Nacional.
Entretanto vestiu novamente a
camisola do Praiense em 2011-12 antes de voltar ao emblema de Angra do
Heroísmo.
Depois de não conseguir impedir a
despromoção aos campeonatos regionais dos Açores em 2012-13 e de conquistar o
campeonato açoriano em 2015-16, somou 32 jogos (25 a titular) no Campeonato
de Portugal entre 2016 e 2018, mostrando-se impotente para evitar a descida
de divisão em 2017-18.
Após a despromoção, permaneceu no
plantel até ao final da temporada 2019-20.
9. Pedro Melo (41 jogos)
Pedro Melo |
Médio natural de Ponta Delgada
que despontou no União Micaelense, representou ainda o Marítimo Graciosa antes
de ingressar no Lusitânia no verão de 2016.
Nas duas épocas que passou em
Angra do Heroísmo amealhou 41 partidas (23 a titular) e seis golos no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para impedir a despromoção aos
campeonatos regionais dos Açores em 2017-18.
Após a descida de divisão
mudou-se para o Vilanovense.
8. Diogo Medeiros (42 jogos)
Diogo Medeiros |
Guarda-redes que fez quase toda a
formação no Lusitânia, passou o último ano de júnior no Atlético
antes de fazer uma pausa no futebol e regressar ao emblema de Angra do Heroísmo
pela porta da equipa principal no verão de 2013.
Em 2015-16 sagrou-se campeão
açoriano e nas duas épocas que se seguiram totalizou 42 encontros e 61 golos
sofridos no Campeonato
de Portugal, não conseguindo impedir a despromoção aos campeonatos
regionais dos Açores em 2017-18.
Após a descida de divisão
permaneceu no clube durante mais três temporadas.
7. Miguel Ficher (45 jogos)
Miguel Ficher |
Extremo natural de São Mateus, na
ilha Terceira, foi atleta de futsal e de futebol nas camadas jovens do
Lusitânia entre 2003 e 2005. Depois foi para o Angrense concluir a formação e
iniciar o seu percurso como sénior, tendo ainda passado pelo Barreiro antes de
voltar aos verde e brancos em 2015-16, época marcada pela conquista do título
açoriano.
Nas duas temporadas que se
seguiram somou 45 partidas (30 a titular) e oito remates certeiros no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para impedir a descida de divisão aos
campeonatos regionais dos Açores em 2017-18.
Após a despromoção permaneceu
mais um ano no clube, regressando depois ao Angrense. Contudo, haveria de
regressar ao Lusitânia em 2022-23 para contribuir para a conquista de mais um
título açoriano, já depois de uma passagem de dois anos pelo Boavista
Ribeirinha.
6. Ricky Costa (47 jogos)
Ricky Costa |
Médio natural da Praia da
Vitória, na ilha Terceira, representou Barreiro, Vitória do Pico, Praiense,
Angrense e Vilanovense antes de assinar pelo Lusitânia no verão de 2016.
Nas duas primeiras épocas ao
serviço dos verde e brancos totalizou 47 jogos (37 a titular) e um golo no Campeonato
de Portugal, não conseguindo impedir a despromoção aos campeonatos
regionais dos Açores em 2017-18.
Após a descida de divisão
permaneceu mais três anos no clube, transferindo-se para o Boavista Ribeirinha
no verão de 2021.
5. Dário Simão (52 jogos)
Nas primeiras duas temporadas no
emblema de Angra de Heroísmo somou 52 encontros (41 a titular) e 12 remates
certeiros no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a descida de divisão aos
campeonatos regionais dos Açores em 2017-18.
Após a despromoção permaneceu
mais um ano no clube, rumando depois ao Fontinhas. Contudo, haveria de voltar a
representar o Lusitânia entre 2020 e 2022, antes de um regresso ao Angrense.
4. Duarte Cordeiro (52 jogos)
Duarte Cordeiro |
Disputou o mesmo número de jogos
de Dário Simão, mas amealhou mais 814 minutos em campo – 4521 contra 3707.
Lateral esquerdo de Angra do
Heroísmo e com toda a formação feita no Lusitânia, mudou-se para o Barreiro
quando transitou para o futebol sénior, mas voltou aos verde e brancos em
2015-16, época marcada pela conquista do título açoriano.
Nas duas temporadas que se
seguiram amealhou 52 jogos (todos como titular) e um golo no Campeonato
de Portugal, insuficiente para impedir a despromoção aos campeonatos
regionais dos Açores em 2017-18.
Apesar da despromoção, permaneceu
no clube, contribuindo para nova conquista do título açoriano em 2022-23.
3. Ivo Tavares (57 jogos)
Ivo Tavares |
Avançado natural de Porto Judeu,
freguesia do concelho de Angra do Heroísmo, concluiu a formação e iniciou-se no
futebol sénior ao serviço do Angrense, tendo ainda passado pelo Barreiro antes
de ingressar no Lusitânia no verão de 2016.
Nas duas primeiras temporadas ao
serviço dos verde e brancos amealhou 57 partidas (56 a titular) e 16 remates
certeiros no Campeonato
de Portugal, registo que faz dele o melhor marcador de sempre do clube na
competição, mas insuficiente para evitar a despromoção aos campeonatos
regionais dos Açores em 2017-18.
Apesar da despromoção, foi
permanecendo no emblema da ilha Terceira, tendo tido apenas uma curtíssima
passagem pelo Barreiro em 2019-20.
2. Diogo Picanço (57 jogos)
Diogo Picanço |
Disputou o mesmo número de jogos
de Ivo Tavares, mas amealhou mais 239 minutos em campo – 5110 contra 4871.
Extremo que ingressou nos
iniciados do Lusitânia em 2002-03, concluiu a formação na Académica, mas quando
transitou para o futebol sénior regressou ao emblema de Angra do Heroísmo.
Em 2011-12 foi campeão de série
da III Divisão Nacional, na época seguinte mostrou-se impotente para impedir a
despromoção aos campeonatos regionais dos Açores e em 2015-16 sagrou-se campeão
açoriano.
Já entre 2016 e 2018 totalizou 57
encontros (todos como titular) e oito golos no Campeonato
de Portugal, insuficiente para evitar a descida de divisão aos campeonatos
regionais dos Açores em 2017-18.
Após a despromoção permaneceu no
clube durante mais dois anos, apenas com uma curta passagem pelo Angrense pelo
meio.
1. Alex Spencer (59 jogos)
Alex Spencer |
Defesa central/médio defensivo
luso-italiano de elevada estatura (1,86 m), fez quase toda a carreira no
futebol açoriano, tendo representado pela primeira vez o Lusitânia entre 2001 e
2005, sempre na II Divisão B.
Seguiram-se passagens por União
Micaelense e Sp.
Covilhã antes de voltar a vestir de verde e branco entre 2007 e 2013, tendo
vencido a sua série da III Divisão Nacional em 2011-12.
Depois de um regresso ao
Praiense, regressou ao Lusitânia no verão de 2014. Em 2015-16 sagrou-se campeão
dos Açores e nas duas épocas que se seguiram somou 59 partidas (todas como
titular) e dois golos no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para impedir a despromoção aos
campeonatos regionais açorianos em 2017-18.
Nesta terceira passagem pelo
emblema de Angra do Heroísmo partilhou o balneário com o irmão mais novo, Marco
Spencer.
Apesar da descida de divisão,
haveria de permanecer no clube até 2022, despedindo-se aos 43 anos.
“Sabemos que os clubes são as
pessoas e as pessoas são os clubes, e, ao contrário do que acontece dentro das
quatro linhas, face ao contexto natural do jogo, na vida não há substituições.
As pessoas são únicas; ocupam um lugar e um papel sem igual na dinâmica
familiar, social, cultural e desportiva de uma sociedade. E o Lusitânia tem a
particularidade de congregar todas estas vertentes. Porque o Lusitânia é as
pessoas. E uma dessas pessoas é o Alex Spencer – médio defensivo/ defesa
central, capitão de equipa que fez da camisola número 30 a marca do seu
trabalho, do seu suor, da sua técnica e do seu amor pela modalidade”, escreveu
o Lusitânia no seu site
oficial em novembro de 2022.
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