Rémy Cabella esteve em destaque no jogo de 7 de maio de 2012 |
Se
me perguntarem qual é o clube de que mais gosto em França, a minha resposta é Montpellier.
Parece random, mas tem uma explicação. Tenho um primo francês que é
adepto do clube – e apaixonadíssimo pelo Benfica – e por isso ganhei simpatia
pelo emblema do sul do país. E quando em 2011-12 pareciam ser capazes de bater
um já milionário PSG – com Matuidi, Sissoko, Pastore, Thiago Motta e Kévin
Gameiro – na luta pelo título gaulês, não resisti a assistir à transmissão de
um dos seus jogos na reta final do campeonato, no terreno do Rennes, a 7 de maio de 2012, a contar para a 36.ª (e antepenúltima) jornada.
É
curioso que na equipa de René Girard, mesmo passados mais de dez anos, não identificamos
grande estrelas. O avançado Olivier Giroud era o jogador mais mediático e nessa
temporada foi mesmo o melhor marcador da Ligue 1 – com os mesmos 21 golos de
Nenê (PSG), mais um do que Eden Hazard (Lille) –, naquela que, a nível de
números, foi a melhor temporada da sua carreira. O central Mapou Yanga-Mbiwa
chegou à seleção francesa e a clubes como Newcastle e AS Roma, o médio
defensivo Benjamin Stambouli deu o salto para emblemas como Tottenham, PSG e
Schalke 04 e o médio ofensivo Rémy Cabella também se tornou internacional A por
França e marcou presença no Mundial 2014, mas nenhum atingiu propriamente o
topo do futebol mundial.
Já depois de Jonathan Pitroipa, extremo do Rennes que foi uma espécie de promessa adiada do futebol mundial, ter acertado na trave com um pontapé de bicicleta (13 minutos), Souleymane Camara abriu o ativo para o Montpellier, na sequência de um mau alívio da defesa da equipa da casa (26’).
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