AZ surpreende no terreno do 2º classificado
Esta noite, no Estádio Gelredome,
em Arnhem, o AZ Alkmaar derrotou o Vitesse por 2-0, na 22ª jornada da
Eredivisie. Van Aanholt, na própria baliza, e Aron Jóhannsson, apontaram os
golos.
Eis a constituição das
equipas:
Vitesse
O
Vitesse não vence o AZ em casa desde agosto de 2007.
O
conjunto orientado por Peter Bosz entrou na 22ª jornada em 2º lugar, a dois
pontos do líder Ajax. A formação de Arnhem está sem perder há doze jogos, e
marcou em todos os encontros do campeonato.
Zakaria
Labyad, oriundo do Sporting, é um dos reforços de inverno.
Theo
Janssen está lesionado.
AZ Alkmaar
O
conjunto orientado por Dick Advocaat ocupa o 6º lugar na Eredivisie, com 30
pontos em 21 jogos. O AZ foi derrotado nas últimas três deslocações para o
campeonato.
Dirk
Marcellis é o único ausente.
Cronómetro:
AZ Alkmaar concede a
iniciativa ao Vitesse nos minutos iniciais.
Meio-campo do AZ muito pressionante.
45+1’
Esteban Alvarado negou o golo a Renato Ibarra.
Ao intervalo, Peter Bosz trocou Vejinovic e Lucas Piazón
por Traoré e Labyad.
No AZ, Aron Jóhannsson foi substituído por Avdic.
Vitesse iniciou a segunda parte com um ritmo alto.
90+4’
Traoré, de livre direto, não acertou no alvo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do
AZ.
Análise:
Diante de um Vitesse desinspirado e inconsequente, o AZ
Alkmaar, em recuperação na tabela classificativa, foi essencialmente
pragmático. E a sorte, diga-se de passagem, esteve do lado do conjunto
orientado pelo experientíssimo Dick Advocaat.
A meio da primeira parte, num bom lance coletivo, de
ataque rápido, Beerens progrediu da esquerda para o meio e desmarcou Aron
Jóhannsson nas costas de Kashia. O norte-americano chegou à linha de fundo e
cruzou tenso, de tal forma que o cruzamento encontrou pelo caminho Van Aanholt,
que introduziu a bola na sua própria baliza.
O Vitesse foi atrás do prejuízo, com Renato Ibarra em
destaque, a remar contra a maré, perante tal desinspiração coletiva. Vejinovic,
aos 27’ ,
ainda acertou na trave.
No entanto, quem marcou foi novamente o AZ. Aron
Jóhannsson aproveitou uma descoordenação entre os centrais da formação de
Arnhem e com um chapéu perfeito ampliou a vantagem.
No segundo tempo, os pupilos de Peter Bosz estiveram por
cima, tentaram melhorar o resultado, mas apesar da vocação ofensiva dos seus
homens, não conseguiram marcar. A muito mais elevada posse de bola e as várias
oportunidades de golo de nada lhes valeram.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Vitesse…
Velthuizen, apesar dos
golos sofridos, nos quais não teve responsabilidades, assinou várias
intervenções de grande nível;
Leerdam foi
consistente, sem subir muito pelo seu flanco; Kashia (capitão, gosta de
sair a jogar) e Van der Heijden descoordenaram-se e ofereceram o 0-2 a Aron Jóhannsson, sendo que
o georgiano também tinha deixado fugir o norte-americano do AZ no lance do 0-1;
e Van Aanholt esteve infeliz, ao marcar na própria baliza;
Vejinovic embora fosse o
médio mais posicional, exibiu o seu fortíssimo remate, tendo acertado na trave
(27’ ); Pröpper
faz a ligação entre setores, e consegue soltar-se com frequência do duplo pivot defensivo para chegar ao último
terço; e Christian Atsu, ao contrário do que fazia em Portugal, pisa
essencialmente as zonas interiores;
Renato Ibarra é rapidíssimo
e extremamente irrequieto, e foi sempre dos mais inconformados da sua equipa; Lucas
Piazón (de 20 anos, emprestado pelo Chelsea) é muito talentoso e atravessa
um grande momento de forma, mas neste encontro esteve desinspirado; e Havenaar
(japonês filho de holandeses) tem uma enorme envergadura (194 cm ) e é fortíssimo no
jogo aéreo;
Traoré deu maior pendor ofensivo ao meio-campo; Labyad agitou o
jogo com a sua qualidade individual; e Qazaishvili pouco ou nada
acrescentou.
Quanto aos jogadores do AZ Alkmaar…
Esteban Alvarado mostrou-se rápido a sair entre os postes
e com reflexos apurados;
Reijnen e Viergever (capitão) foram assertivos nas suas ações pelos
corredores; e Gouweleeuw e Wuytens atuaram sem cerimónias e
despacharam o esférico variadíssimas vezes com pontapé para a frente;
Ortiz e Gudelj estiveram muito pressionantes, essenciais na recuperação
da bola; e Viktor Elm melhorou de rendimento da primeira para a segunda
parte;
Beerens (particularmente rápido) e Berghuis jogam do lado oposto ao do seu
pé preferencial, e procuram fazer movimentos diagonais; e Aron Jóhannsson,
num bom momento de forma, fez o cruzamento tenso que originou o desvio de Van
Aanholt para a própria baliza, e apontou o segundo golo com um magnífico chapéu;
Avdic, gigante ponta-de-lança (192
cm ), foi lançado para a frente de ataque; e Gudmundsson refrescou o corredor direito.
Com
este resultado, fica assim disposta a classificação da Eredivisie:
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ResponderEliminarAbraços