Esta tarde, no Estádio do Bonfim, Portugal venceu a Escócia por 3-1, num jogo de preparação para a fase de qualificação do Campeonato da Europa de 2015, na categoria de Sub-21. Islam Feruz, por duas vezes, colocou os britânicos com uma vantagem de 0-2, mas Paulo Oliveira, Aldair e Sérgio Oliveira (de grande penalidade) assinalaram a reviravolta.
Eis a constituição das
equipas:
Portugal (Sub-21)
Este é o
segundo jogo da nova geração de Sub-21, após a derrota com a Ucrânia (0-1) no
último mês, em Moreira de Cónegos.
É preciso
recordar que boa parte dos selecionáveis está ao serviço dos Sub-20, que
prepara o Mundial da categoria no próximo ano, e por isso, muitos dos
convocados para este jogo não serão presença assídua nas futuras convocatórias
e têm até ao momento poucas internacionalizações nas camadas jovens.
Josué está
lesionado.
Escócia (Sub-21)
Os escoceses falharam o apuramento para o EURO 2013
praticamente da mesma forma que Portugal, ou seja, terminaram o seu grupo em 2º
lugar (atrás da Holanda e à frente da Bulgária, Áustria e Luxemburgo), no
entanto, não fizeram parte dos quatro melhores segundos classificados e por
isso nem o “Play-Off” disputaram.
Vídeo do golo:
Vídeo do golo:
Apesar do início de jogo equilibrado, a Escócia, mostrou
mais maturidade como colectivo, e com muito mérito para Islam Feruz, conseguiu
aproveitar as poucas oportunidades de que dispôs.
Ao intervalo, Rui Jorge trocou Luís Ribeiro e Tiago
Rodrigues por João Pinho e Luís Gustavo.
Vídeo do golo:
Vídeo do golo:
Portugal entrou fortíssimo na segunda parte, e num espaço
de um quarto de hora, marcou dois golos que lhe deram o empate.
Vídeo do golo:
Brevemente…
Em Portugal, saíram Luís Martins e Amorim, entraram Kaká e
Rui Coentrão.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória da
selecção das quinas.
Apesar de um inicio de jogo em que Portugal
aparentava que iria assumir o comando das operações desde o começo, os
escoceses marcaram por duas vezes nas primeiras (e praticamente únicas)
oportunidades de que dispuseram, por intermédio de Islam Feruz, e através de
uma maior tranquilidade e maturidade táctica, controlaram o que restou da
primeira parte.
No segundo tempo, Rui Jorge promoveu duas substituições, e
uma alteração táctica, de 4x4x2 losango para um 4x3x3 que permitiu, por
exemplo, que Luís Gustavo desse maior poder de construção a partir de uma zona
mais recuada e que Aldair pudesse aparecer mais aberto na direita, o que aliado
a um aumento de intensidade, levou a que a formação lusa conseguisse uns
últimos 45 minutos de grande nível, conseguindo a reviravolta, através de golos
de Paulo Oliveira (na sequência de um canto), Aldair (num lance em que ficou a
dúvida se a bola realmente terá entrado) e Sérgio Oliveira (na conversão de uma
grande penalidade), alcançados ainda antes da chamada “recta final” do
encontro, período que até teve um ritmo morno e controlado, devido ao excesso
de substituições.
Analisando os atletas em campo, começando pelos de Portugal…
Luís Ribeiro (Sporting), inseguro, deixou-se antecipar pelo
cabeceamento de Feruz, no lance do 0-1 e voltou a estar mal na fotografia no
segundo golo dos britânicos;
David Bruno (FC Porto) não foi muito ofensivo, mas fechou
convenientemente o flanco direito; Miguel Lourenço (Vit. Setúbal)
exibiu-se a bom nível, sem ter estado ligado aos golos sofridos; Paulo
Oliveira (Vit. Guimarães) deixou fugir Feruz no 0-2 mas apontou o primeiro
golo português; e Luís Martins (Benfica) não conseguiu acompanhar
devidamente Feruz, no canto que deu o primeiro golo aos escoceses;
William (Cercle Brugge), fisicamente forte, foi o médio mais defensivo na
primeira parte, e polícia de Holt, mas adiantou-se na segunda; Amorim
(Trofense), certinho, apareceu por diversas vezes próximo da área contrária, e
fez a assistência para o segundo tento; Sérgio Oliveira (FC Porto) não
foi muito interventivo, mas conseguiu adicionar o seu nome à lista de
marcadores, na conversão de uma grande penalidade; e Tiago Rodrigues
(Vit. Guimarães) foi pouco participativo no encontro;
Tó Mané (Vit. Guimarães) esteve muito activo, empenhado e fez o
derradeiro desvio antes do cabeceamento de Paulo Oliveira no 1-2; e Aldair
(Penafiel) apareceu pouco no primeiro tempo, mas subiu imenso de produção com a
mudança para o corredor direito, onde mostrou a sua velocidade e conseguiu
marcar o golo do empate;
João Pinho (Oliveirense) foi praticamente um mero espectador; Luís
Gustavo (Barcelona) posicionou-se à frente da defesa, sabe construir e sair
a jogar, e cobrou o canto do 1-2; João Reis (Louletano) colocou-se como
médio interior; Vítor Gonçalves (Portimonense) foi lançado para o miolo;
Paulinho (Trofense) entrou para o eixo do ataque; e Kaká (Vit.
Guimarães) e Rui Coentrão (Varzim) estiveram pouco tempo em campo para
que possam ser alvos de uma avaliação.
Quanto aos jogadores da Escócia…
Jordan Archer (Wycombe Wanderers);
Kieran Duffie (Falkirk) subiu com alguma
segurança e até mostrou qualidade técnica; Lewis Toshney (Dundee)
cometeu a grande penalidade; Clark Robertson (Aberdeen) foi o
pronto-socorro da defesa escocesa por diversas ocasiões; e Kevin McHattie
(Hearts) foi passivo na marcação a Paulo Oliveira, no lance do 1-2, e no
entender do árbitro, só conseguiu o corte no interior da baliza, no 2-2;
Kenneth McLean (St. Mirren), muito
posicional, deu consistência ao meio-campo e cobrou o canto que deu o 0-1; Fraser
Fyvie (Wigan) esteve discreto; e Jason Holt (Hearts) foi vigiado de
perto por William;
Callum Paterson (Hearts) ganhou a primeira
bola que serviu de assistência para o 0-2; David Smith (Raith Rovers)
segura bem o esférico; e Islam Feruz (Chelsea), esteve endiabrado, e embora
seja dos jogadores mais baixos da sua equipa, bisou, sendo um dos tentos
marcado de cabeça;
Matthew Kennedy (Everton)
posicionou-se na ala direita; e Stuart Findlay (Celtic), Lewis Macleod
(Rangers), John Herron (Celtic), Marcus Fraser (Celtic) e McKay
tiveram direito a mais uma internacionalização na categoria de Sub-21, sem
terem acrescentado nada ao encontro.
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